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1.
Salvador; s.n; 1997. viii,105 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-242364

RESUMO

INTRODUÇÄO: O papel patogêno do Helicobacter pylori na doença ulcerosa péptica está estabelecido e sua erradicaçäo se reflete na queda dos índices de recidiva da úlcera duodenal. É importante a realizaçäo de estudos epidemiológicos e ensaios clínicos em nosso meio (Bahia) por se tratar de populaçäo de baixo nível sócio-econômico, fator considerado de risco na aquisiçäo da bactéria. OBJETIVOS: avaliar a cicatrizaçäo e a recidiva da úlcera duodenal, a erradicaçäo do H. pylori, o tipo e intensidade do infiltrado inflamatório da mucosa gástrica, no intervalo de 12 meses, comparando-se dois esquemas terapêuticos. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado ensaio clínico prospectivo, randomizado, simples cego. Neste estudo, 60 pacientes H. pylori-positivos com úlcera em atividade foram submetidos a exame clínico, endoscópico e histológico a cada 4, 8 e 12 semanas, 6 e 12 meses. Os esquemas de tratamento foram: esquema 1: ranitidina 150mg 2x/dia durante quatro semanas; esquema 2 (terapia tríplice): subcitrato de bismuto coloidal 120mg 4x/dia durante 4 semanas + amoxicilina 500mg 3x/dia + tinidazol 500mg 2x/dia durante as duas últimas semanas. Os pacientes nos quais a úlcera näo cicatrizou com quatro semanas foram submetidos a mudança de tratamento, de um esquema para outro (cruzamento terapêutico). Foram excluídos os pacientes nos quais a úlcera näo cicatrizou após oito semanas e aqueles que näo compareceram às reavaliaçöes. RESULTADOS: Dos 21 pacientes do esquema 1 e dos 39 do esquema 2, a úlcera cicatrizou em 14 (66,7 porcento) e em 32 (82,1 porcento), respectivamente, após quatro semanas (p> 0,6). Os nove pacientes nos quais a úlcera näo cicatrizou foram submetidos ao cruzamento terapêutico e destes, três (33,3 porcento) continuaram sem que a úlcera cicatrizasse. A erradicaçäo do H. pylori foi observada em 19 (46,3 porcento) dos 41 pacientes que foram submetidos ao esquema 2. Após acompanhamento de 12 meses, foi observada recorrência da infecçäo pelo H. pylori em seis (31,6 porcento) pacientes. Desses, quatro (66,7 porcento), recidivaram a úlcera duodenal. Os 13 pacientes que se mantiveram erradicados até o final do estudo näo recidivaram a úlcera. Dos 43 pacientes positivos para o H. pylori, 21 (48,8 porcento) recidivaram a úlcera em até 12 meses. Ao final do estudo, a recidiva da úlcera foi observada em 11 (78,6 porcento) dos pacientes do esquema 1 e em 22 (68,7 porcento) do esquema 2 (p > 0,7). Houve melhora histológica nos pacientes que erradicaram o H...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bismuto/administração & dosagem , Bismuto/farmacologia , Bismuto/uso terapêutico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto/métodos , Helicobacter pylori/patogenicidade , Mucosa Gástrica , Ranitidina/administração & dosagem , Ranitidina/farmacologia , Ranitidina/uso terapêutico , Úlcera Duodenal/epidemiologia , Úlcera Duodenal/fisiopatologia , Úlcera Duodenal/tratamento farmacológico , Esquema de Medicação , Estudo de Avaliação , Recidiva , Úlcera Duodenal/diagnóstico , Úlcera Duodenal/epidemiologia , Úlcera Duodenal/fisiopatologia , Úlcera Duodenal/tratamento farmacológico
2.
Salvador; s.n; 1990. s.p ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-126289

RESUMO

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a correlaçäo entre os sintomas clínicos, alteraçöes endoscópicas e histológicas, presença de bactérias tipo Campylobacter e fatores psicológicos em 49 pacientes com dispepsia näo ulcerosa e comparados com 15 indivíduos assintomáticos que formaram o grupo controle. O exame endoscópico foi considerado normal em 61.2// dos pacientes com dispepsia näo ulcerosa, enquanto que 18 (36.7//) dos 49 casos e 3 (20,0//) dos 15 controles, mostraram alteraçöes inespecíficas como hiperemia e/ou estrias lineares em antro. Näo foi observada correlaçäo entre as alteraçöes endoscópicas e os sintomas de dispepsia näo ulcerosa. A presença de alteraçöes histológicas foi observada em 38 (77,5//) pacientes do grupo dos casos e em 6 (40,0//) indivíduos do grupo controle. As alteraçöes mais freqüentes, classificadas como gastrite crônica superficial, foram vistas em antro e corpo, simultaneamente. No grupo dos casos, gastrite atrófica foi encontrada em 8 (16,3//) pacientes no antro e em 2 (4,1//) no corpo e no grupo controle em apenas 1 (6,7//) casos no antro. A duodenite crônica foi observada em 11 (22.5//) casos e em 1 (6.7//) controle. Näo foi observada correlaçäo entre os achados endoscópicos e histológicos de gastrite crônica superficial e duodenite. A correlaçäo foi observada apenas nos casos de gastrite atrófica. As alteraçöes encontradas à endoscopia e à histologia näo parecem ser responsáveis pela causa da dor nos pacientes com dispepsia näo ulcerosa. A endoscopia, como teste diagnóstico, mostrou S=39,5//, E=63,6//, VPP=78,9// e VPN=23,3// em relaçäo ao diagnóstico histopatológico das gastrites, sugerindo que pacientes com dispepsia näo ulcerosa, mesmo com endoscopia normal tem grande probabilidade deter alteraçöes histológicas. A presença de bactérias tipo Campylobacter foi encontrada em 57,1// no grupo dos casos e em 26,6// no grupo controle. Näo foi observada correlaçäo entre os achados clínicos e endoscópicos e a presença de bactérias. Entretanto, foi demonstrada a correlaçäo da presença de Campylobacter com gastrite crônica antral (p < 0.001)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Dispepsia/diagnóstico , Ansiedade/complicações , Endoscopia Gastrointestinal , Estresse Psicológico/complicações , Gastrite/etiologia , Helicobacter pylori/imunologia , Mucosa Gástrica/patologia
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