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1.
Rev. Med. (São Paulo, Impr.) ; 101(6): e-174413, nov.-dez. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1416903

RESUMO

O microambiente das células-tronco hematopoiéticas é responsável por coordenar diversos eventos envolvidos na produção de células sanguíneas. Essa renovação hematopoiética só é possível graças às interações e sinalizações bem ordenadas que mantém a harmonia do tecido. Nas leucemias ocorre ruptura nesses mecanismos de controle e ocorre processo de transformação leucêmica do microambiente, de forma a favorecer a manutenção neoplásica do tecido sanguíneo. O objetivo deste estudo foi expor o processo de transformação leucêmica do microambiente, no âmbito das modificações celulares e moleculares sofridas para sustentar o tumor. Trata-se de um artigo de revisão narrativa e as bases de dados Pubmed, SciELO, Cocrahne Library e MedLine foram consultadas em busca de publicações dos últimos anos sobre o tema. Os dados apresentados contribuem para o entendimento holístico acerca das leucemias. A transformação leucêmica, seja por mutações primárias nos componentes do microambiente ou pelo sequestro de suas funções normais pelas células iniciadoras de leucemia, é relevante para que ocorra a instalação, a progressão, a disseminação e a quimiorresistência tumoral. Por meio da atuação de vários componentes este microambiente sustenta as células-tronco leucêmicas e representa caminho promissor para o desenvolvimento de novas terapias antileucêmicas


The microenvironment of hematopoietic stem cells is responsible for coordinating several events involved with the production of blood cells. This hematopoietic renewal is only possible thanks to the well-ordered interactions and signals that maintain tissue harmony. In leukemias, the control mechanisms break down and the leukemic transformation of the microenvironment occurs, thus favoring the neoplastic maintenance of blood tissue. From this perspective, this study aimed to investigate the microenvironment transformation process within the scope of cellular and molecular changes that support tumor progression. It is a narrative review article in which the Pubmed, SciELO, Cochrane Library, and MedLine databases were consulted in search of recent publications that addressed the proposed subject. The data obtained contribute to a more holistic understanding of leukemias. The leukemic transformation, either by primary mutations in the microenvironment components or through the sequestration of its normal functions by leukemia-initiating cells, is relevant for tumor establishment, progression, dissemination, and chemoresistance. Through the action of various components, this microenvironment supports leukemic stem cells and represents a promising path for developing new antileukemic therapies.

2.
Arq. gastroenterol ; 56(3): 304-311, July-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038709

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Irritable bowel syndrome is a clinical condition presenting pain, distension and abdominal fullness, diarrhea, constipation, and other symptoms. It generates significant impacts on the quality of life of those affected. The pathophysiology is uncertain, but the role of various food types has been established in bowel sensitivity and its clinical manifestations. Carbohydrate intolerance, particularly to lactose, generates similar and sometimes indistinguishable symptoms from irritable bowel syndrome, and in clinical practice is both a frequent and underdiagnosed condition. Carbohydrate intolerance is related to enzymatic deficiencies, alterations of intestinal microbiota and even genetic change. The principal test for a diagnosis of lactose intolerance is the breath test, which measures hydrogen emission (produced only by bacteria), after ingestion of the corresponding substrate. OBJECTIVE: The present work aims to verify the prevalence of lactose intolerance in university students, presenting gastrointestinal symptoms suggestive of irritable bowel syndrome. METHODS: In a transversal study, to screen for those with suggestive symptoms, 124 medicine students participated by responding to a form. Those with abdominal pain were referred for anti-parasite treatment in order to exclude intestinal parasites as a secondary cause. Subsequently, using the hydrogen breath test, bacterial overgrowth was investigated, and if negative, lactose intolerance testing would be performed. Patients presenting high hydrogen concentrations of ≥20 ppm above the basal level were considered lactose intolerant. RESULTS: Of the total of students researched (n=124), 7 were excluded because they did not completing all study phases. From those 117 individuals effectively included in the survey; 8 (6.8%) were diagnosed with lactose intolerance and 2 (1.7%) with bacterial overgrowth. Intolerance was more frequent in; female individuals (75%), age range 18 to 25 years (62.5%), being colored (50%), and in their 5th semester of studies (37.5%). The presence of at least one gastrointestinal symptom among those presenting intolerance (100%), and those not presenting intolerance (42.2%) was found (P=0.002). In addition to abdominal pain (100%) (P<0.001), the most recurrent gastrointestinal symptom in the lactose intolerant students was the distension/flatulence (62.5%) (P=0.026). In relation to life habits and food patterns, there was no statistical difference between lactose tolerant and intolerant individuals, or for symptom frequencies. The more advanced students, completing more periods towards graduation, demonstrated more occurrences of gastrointestinal symptoms, yet without presenting significant statistical discrepancies. CONCLUSION: In view of the test sample quantity (n=21), a high prevalence of lactose intolerance (6.8%) in the academic environment, with epidemiological characteristics compatible to those found the literature is demonstrated, generating knowledge with understanding to prevent, diagnose, alleviate and treat lactose intolerant university students, and generate positive impacts towards well-being, improving the quality of life of these individuals.


RESUMO CONTEXTO: A síndrome do intestino irritável é uma condição clínica que cursa com dor, distensão e plenitude abdominal, diarreia, constipação, entre outros sintomas. Gera impacto significativo na qualidade de vida das pessoas acometidas. Sua fisiopatologia é incerta, mas o papel de vários tipos de alimentos está estabelecido na sensibilização intestinal e nas manifestações clínicas. A intolerância aos carboidratos, particularmente a lactose, gera sintomas similares e por vezes indistinguíveis da síndrome do intestino irritável e é uma condição frequente e subdiagnosticada na prática clínica. Está relacionada a deficiências enzimáticas, alterações da microbiota intestinal e mesmo alterações genéticas. O principal exame para o diagnóstico da intolerância à lactose é o teste respiratório, que mede a emissão de hidrogênio produzido apenas por bactérias, após a ingestão do substrato correspondente. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo verificar a prevalência de intolerância à lactose em universitários que apresentem sintomas gastrointestinais sugestivos da síndrome do intestino irritável. MÉTODOS: O estudo, caracterizado como do tipo transversal, teve a participação de 124 discentes de medicina que responderam um formulário, a fim de realizar a triagem daqueles com sintomatologia sugestiva. Aqueles com dor abdominal foram encaminhados para o tratamento antiparasitário, a fim de excluir parasitose intestinal como causa secundária. Posteriormente, através do teste respiratório com hidrogênio expirado, foi feito primeiro a pesquisa de supercrescimento bacteriano e caso fosse negativo seria realizado o da intolerância à lactose. Foram considerados com intolerância aqueles que obtiveram uma elevação na concentração de hidrogênio ≥20 ppm acima do nível basal. RESULTADOS: Do total de alunos pesquisados (n=124), 7 foram excluídos por não cumprirem todas as etapas do estudo. A partir dos 117 indivíduos efetivamente incluídos na pesquisa, verificou-se que 8 (6,8%) foram diagnosticados com intolerância a lactose e 2 (1,7%) com supercrescimento bacteriano. A intolerância foi mais frequente nos indivíduos do sexo feminino (75%), faixa etária de 18 a 25 anos (62,5%), cor parda (50%) e do 5º semestre (37,5%). Verificou-se que a presença de pelo menos um sintoma gastrointestinal entre aqueles que possuem intolerância (100%) e os que não possuem (42,2%) foi estatisticamente significativa (P=0,002). Além da própria dor abdominal (100%) (P<0,001), o sintoma gastrointestinal mais recorrente nos discentes intolerantes foi a distensão/flatulência (62,5%) (P=0,026). Em relação aos hábitos de vida e padrão alimentar, não houve diferença estatística entre os indivíduos intolerantes e tolerantes, bem como na frequência de sintomas. Os discentes dos períodos mais avançados da graduação se destacaram por manifestarem com maior constância os sintomas gastrointestinais, porém sem apresentar discrepâncias estatísticas significativas. CONCLUSÃO: Tendo em vista a quantidade da amostra que realizou o teste (n=21), pode-se provar a alta prevalência da intolerância à lactose (6,8%) no meio acadêmico, com as características epidemiológicas compatíveis com a literatura. Assim, foi possível gerar conhecimento para entender, prevenir, diagnosticar, aliviar e tratar os universitários intolerantes, gerando impactos positivos para o bem-estar, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Síndrome do Intestino Irritável/complicações , Intolerância à Lactose/epidemiologia , Qualidade de Vida , Estudantes , Testes Respiratórios , Intolerância à Lactose/etiologia , Pessoa de Meia-Idade
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