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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 53(1): 47-52, jan.-fev. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446867

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a expectativa de mulheres que aguardam tratamento de reprodução assistida (RA) no hospital de referência da rede pública de saúde do Distrito Federal, Brasil, o Hospital Regional da Asa Sul (HRAS). MÉTODOS: Durante um mês, foram entrevistadas, por meio de questionário composto por dez perguntas objetivas, 51 das 56 mulheres que procuraram o HRAS em busca de tratamento para infertilidade. RESULTADOS: A amostra foi dividida em dois grupos. O primeiro, considerado grupo controle, constou de 27 pacientes recém-encaminhadas de postos de saúde ou de um hospital regional para o HRAS. O segundo, identificado como grupo de estudo, teve 24 mulheres já inscritas na fila de espera para fertilização in vitro, com diagnóstico anterior concluído pela equipe médica especializada do hospital. O longo tempo médio de espera pelo tratamento faz com que as mulheres avancem na idade e acabem ingressando no período de gravidez de risco sem terem conseguido tratamento. CONCLUSÃO: As mulheres sem condições de arcar com despesas de tratamento em clínicas privadas de infertilidade estão longe de se beneficiar da RA; o problema de saúde dessa população específica não passa por um processo de correção e muito menos de distribuição de recursos. A espera imposta pelo Estado potencializa a expectativa das pacientes à espera de tratamento. Não há um padrão de informação sobre o tempo da espera. A imprevisibilidade no repasse de medicamentos indispensáveis para a fertilização in vitro coloca o oferecimento futuro do serviço em dúvida.


OBJECTIVE: To analyze the expectations of women who wait for Assisted Reproduction Treatment - RA in the public hospital chosen as the reference in the Public Health Network in the Federal District - HRAS, Brazil. METHODS: For thirty days, 51 women of the 56 who went to the Hras for infertility treatment were interviewed by a questionnaire including 10 objective questions related to the topic. RESULTS: This trial was divided into two groups. The first, the "control group", comprised 27 patients recently sent to the reference public hospital from local health care centers or a regional hospital. The second, the "study group", comprising 24 women already diagnosed by the medical staff of HRAS and in the waiting line for "in vitro" fertilization. According to the input provided by the two groups, results show that the average waiting time for treatment is so long that women actually age during this time and face the risk of having a dangerous pregnancy before they receive treatment. CONCLUSION: These results show that women unable to pay for treatment in a private fertilization clinic have a poorer chance of achieving RA: the health problem concerning this specific population ignores redressing or income distribution processes. Data show that, notwithstanding, this waiting period imposed by the State, expectations of the patients waiting for RA are reinforced. There is n basis to provide information about the waiting time. The unpredictable availability of the medication needed for in vitro fertilization, jeopardizes the future of this service offering the treatment.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Temas Bioéticos , Serviços de Saúde Reprodutiva , Ansiedade , Brasil , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Hospitais Públicos , Idade Materna , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo , Listas de Espera
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