RESUMO
Neste estudo retrospectivo, testamos a qualidade da analgesia pós-operatória com morfina peridural em cirurgias orificiais, confrontando com os efeitos colaterais apresentados. Selecionamos 36 pacientes que utilizaram morfina-epidural (1,0 a 1,5 mg), analisando as incidências de prurido, depressäo respiratória, náuseas e vômitos, retençäo urinária, uso de analgésicos no pós-operatório imediato (POI) e a permanência hospitalar. Dividimos os pacientes em dois grupos, segundo a prescriçäo de analgésicos no POI: Grupo I (diclofenaco sódico, 75 mg, IM, SOS), Grupo II (diclofenaco sódico 75 mg, IM, 12/12h). A idade mínima e máxima foi respectivamente 21 e 57 anos com idade média de 34,5 anos com desvio padräo igual a 7,1. Resultados mostraram: ausência de depressäo respiratória; incidência relevante de retençäo urinária (47 por cento), com predominância masculina; e diferença na qualidade da analgesia pela potencializaçäo do diclofenaco associado à morfina, tendo 100 por cento de pacinentes sem dor no Grupo II contra 62,5 por cento no Grupo I (p < 0,05). Prurido (5 por cento) e náuseas e vômitos (25 por cento) foram inferiores a outros trabalhos descritos. O tempo de internamento foi 2-3 dias (94,4 por cento). A analgesia foi efetiva, contudo a incidência elevada de efeitos colaterais e o adequado controle da dor com outros métodos sistêmicos, talvez reservem o uso da morfina-peridural para casos de dor mais severa. Atualmente a associaçäo de agonista-antagonista ou antagonista com a morfina dá uma excelente analgesia com poucos efeitos colaterais
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Analgesia/efeitos adversos , Analgésicos Opioides/uso terapêutico , Anestesia Epidural/efeitos adversos , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Diclofenaco/uso terapêutico , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Morfina/uso terapêutico , Anti-Inflamatórios não Esteroides/uso terapêutico , Estudos RetrospectivosRESUMO
Foram analisados retrospectivamente 11 casos de pacientes com procidência retal, submetidos a operaçäo de Delorme com cerclagem a Thiersch modificada, no período de 1990 a 1996. Os autores observaram que a técnica foi bem tolerada pelos pacientes, evitou a anestesia geral na maioria dos casos e o risco de laparotomia em idosos e debilitados; o acesso perineal foi seguro, a morbidade mínima, mortalidade nula, alta hospitalar precoce e custos reduzidos
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Prolapso Retal/cirurgia , Ampicilina/uso terapêutico , Antibacterianos/uso terapêutico , Antitricômonas/uso terapêutico , Cloranfenicol/uso terapêutico , Gentamicinas/uso terapêutico , Metronidazol/uso terapêutico , Penicilinas/uso terapêuticoRESUMO
Relata-se um caso de pseudotumor esquistossomótico localizado em junçäo sigmóide descendente simulando neoplasia maligna; fazem consideraçöes a respeito da raridade da patologia, sua etiologia e a localizaçäo mais freqüente em cólon descendente e sigmóide. Discutem-se os meios de diagnóstico onde o exame anatomopatológico tem uma importância fundamental e fazem referência à conduta terapêutica através da laparotomia exploradora quando a lesäo pseudotumoral está avançada