RESUMO
Se Deus Fosse Um Ativista Dos Direitos Humanos, Ele ou Ela estaria em busca de uma concepção contra-hegemônica dos direitos humanos e de uma prática coerente com ela. Nesta obra, o autor centra-se nas dificuldades e contradições enfrentadas pelos direitos humanos quando confrontados com movimentos que reivindicam presença da religião na esfera pública. Propõe uma aliança entre as diferentes teologias da libertação existentes em diferentes religiões e concepções contra-hegemônicas de direitos humanos. Este desafio exige tradução intercultural.
Assuntos
Direitos Humanos/tendências , Política , Religião , Cultura , Sociedades , TeologiaAssuntos
Humanos , Conformidade Social , Conhecimento , Direitos Civis , Filosofia , Justiça Social , Pós-ModernismoRESUMO
Na primeira parte, procede à análise das transformações recentes no sistema de ensino superior e o impacto destas na universidade pública. Na segunda parte, identifica e justifica os princípios básicos de uma reforma democrática e emancipatória da universidade pública, ou seja, de uma reforma que permita à universidade pública responder criativa e eficazmente aos desafios com que se defronta no limiar do século XXI.
Assuntos
Democracia , Universidades , Ensino/tendências , Universidades/tendências , UniversidadesRESUMO
Por que razão, nos dois últimos séculos, a epistemologia dominante eliminou da reflexão epistemológica o contexto cultural e político da produção e reprodução do conhecimento? Quais as consequências desta descontextualização? São hoje possíveis outras epistemologias? Este livro procura dar resposta a estas perguntas. Não se confirmando à mera crítica, propõe uma alternativa, genericamente designada por Epistemologias do Sul. Trata-se do conjunto de intervenções epistemológicas que denunciam a supressão dos saberes levada a cabo, ao longo dos últimos séculos, pela norma epistemológica dominante, valorizam os saberes que resistiram com êxito e as reflexões que estes têm produzido e investigam as condições de um diálogo horizontal entre conhecimentos. A esse diálogo entre saberes chamamos ecologias de saberes. A expressão Epistemologias do Sul é uma metáfora do sofrimento, da exclusão e do silenciamento de povos e culturas que, ao longo da História, foram dominados pelo capitalismo e colonialismo. Colonialismo, que imprimiu uma dinâmica histórica de dominação política e cultural submetendo à sua visão etnocêntrica o conhecimento do mundo, o sentido da vida e das práticas s ociais. Afirmação, afinal, de uma única ontologia, de uma epistemologia, de uma ética, de um modelo antropológico, de um pensamento único e sua imposição universal.
Assuntos
Humanos , Capitalismo , Colonialismo , Fatores Socioeconômicos/história , ConhecimentoRESUMO
Este volume trata da reconstrução da tensão entre regulação social e emancipação social como condição para voltar a pensar e querer a transformação social emancipatória. Com base no que é designado por "epistemologia do Sul", propõe-se um pensamento alternativo de alternativas. Ante o colapso do contrato social da modernidade ocidental capitalista e colonial e a proliferação de fascismos sociais, é necessário reinventar a democracia, a cultura política e o próprio Estado. Em alternativa à democracia de baixa intensidade que hoje domina são propostas formas de democracia de alta intensidade através das quais é possível expandir os espaços públicos, tanto estatais como não estatais. As análises neste volume centram-se em articulações entre os espaços-tempo local, nacional e global.
Assuntos
Humanos , Cultura , Pós-Modernismo , Sociedades/tendênciasRESUMO
Este volume reúne entrevistas feitas com os ativistas e dirigentes dos movimentos sociais estudados no projeto, revelando seus discursos práticos.
Assuntos
Humanos , Reivindicações Trabalhistas , Etnicidade , Relações Trabalhistas , Sindicatos , Classe Social , Organização Social , Categorias de Trabalhadores , Brasil , China , Colômbia , Índia , Entrevistas como Assunto , Moçambique , Saúde Ocupacional , Portugal , Política Pública , África do SulRESUMO
A globalização neoliberal é hoje um fator explicativo importante dos processos econômicos, sociais, políticos e culturais das sociedades nacionais. Contudo, apesar de mais importante e hegemônica, esta globalização não é única. Ao mesmo tempo, e em grande medida em reação a ela, está emergindo uma outra globalização, constituída pelas redes e alianças transnacionais entre movimentos, lutas e organizações locais ou nacionais que, nos diferentes cantos do globo, se mobilizam para lutar contra a exclusão social, a precarização do trabalho, o declínio das políticas públicas, a destruição ambiental e da biodiversidade, o desemprego, as violações dos direitos humanos, as pandemias, os ódios interétnicos produzidos direta ou indiretamente pela globalização neoliberal. Há, assim, uma globalização alternativa, contra-hegemônica, organizada da base para o topo das sociedades. Esta globalização é apenas emergente e a sua manifestação mais dramática, até hoje, foi a realização do primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre em janeiro de 2001.