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Mundo Saúde (Online) ; 47: e1452020, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1418483

RESUMO

O omeprazol é inibidor de bomba de prótons mais prescrito no Brasil e é indicado para o tratamento de doenças por refluxos gastroesofágicos, úlcera péptica, esofagite erosiva, erradicação de Helicobacter pylori, síndrome de Zollinger-Ellison, gastrinomas, gastrite e distúrbios hipersecretores e prevenção de úlcera péptica. O uso indiscriminado e desnecessário, principalmente por idosos, é uma importante questão de saúde pública a ser tratada. Apesar de ser conhecida a existência do uso indiscriminado do omeprazol, identifica-se a necessidade de se verificar como ocorre a prescrição desse medicamento no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Além disso, acredita-se que estudos que analisam de modo famacoeconômico a prescrição do omeprazol podem contribuir para a revisão ou implementação de diretrizes e protocolos que envolvam o uso desse medicamento. O objetivo foi caracterizar e realizar análise farmacoeconômica do uso do omeprazol em Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS) em Minas Gerais, Brasil. Trata-se de estudo descritivo com análise das prescrições de 41 pacientes idosos atendidos no período de abril/maio de 2018 e foram identificadas as seguintes variáveis: idade, sexo, dose, indicação, realização de endoscopia, demais medicamentos em uso e custo do tratamento. Na análise farmacoeconômica realizou-se o cálculo do custo médio da quantidade de omeprazol prescrita por paciente e considerou-se a realização ou não de endoscopia. Na população estudada, 29 (70,3%) do sexo feminino com mediana de idade: 69 anos. Apenas em 4 prontuários (9,8%) havia indicação para uso e em 18 (43,9%) pacientes, a utilização era feita há mais de dois anos e em 7 (17,1%) a mais de cinco anos. Apenas 3 (7,3%) realizaram endoscopia e foram utilizados 371 meses totalizando um valor financeiro de R$35.657,23. Os achados sugerem prescrições em longo prazo e sem registro da indicação em prontuário. O custo referente às prescrições poderia ser otimizado com a realização de endoscopia e suspensão do uso, quando constatada ausência de indicação.


Omeprazole is the most prescribed proton pump inhibitor in Brazil and is indicated for the treatment of diseases caused by gastroesophageal reflux, peptic ulcer, erosive esophagitis, eradication of Helicobacter pylori, Zollinger-Ellison syndrome, gastrinomas, gastritis, and hypersecretory disorders, as well as peptic ulcer prevention. The indiscriminate and unnecessary use, mainly by the elderly, is an important public health issue to be addressed. Despite the existence of indiscriminate use of omeprazole being known, there is a need to verify how this medication is prescribed in the context of the Unified Health System (UHS) in Brazil. In addition, it is believed that studies that aim to analyze the prescription of omeprazole in a pharmacoeconomic way can contribute to the review or implementation of guidelines and protocols involving the use of this drug. The objective of this study was to characterize and perform a pharmacoeconomic analysis of the use of omeprazole in a Primary Healthcare Centers (PHC) in Minas Gerais, Brazil. This is a descriptive study analyzing the prescriptions of 41 elderly patients treated in the period of April/May 2018 and the following variables were identified: age, sex, dose, indication, endoscopy, other medications in use, and cost of treatment. In the pharmacoeconomic analysis, the average cost of the amount of omeprazole prescribed per patient was calculated and whether or not endoscopy was performed was considered. In the studied population, 29 (70.3%) were female with a median age: 69 years. Only in 4 medical records (9.8%) was there indication for use, and 18 (43.9%) patients had been using omeprazole for more than two years and 7 (17.1%) for more than five years. Only 3 (7.3%) patients underwent endoscopy, and 371 months-worth of omeprazole were used, totaling a financial value of R$35,657.23. The findings suggest long-term prescriptions and no record of their indication on medical records. The cost related to prescriptions could be optimized by performing endoscopy and discontinuing its use when no indication is found.

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