Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
São Paulo; s.n; 2023. 194 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1509541

RESUMO

Introdução: Diante da alta prevalência de obesidade infantil, torna-se necessário o desenvolvimento de pesquisas sobre intervenções que sejam econômicas e acessíveis. Assim, sugere-se que uma dessas intervenções possa ser a exposição segura à luz solar ou radiação ultravioleta (UVR), tendo em vista que a exposição solar parece ter um importante efeito indireto contra o desenvolvimento da obesidade por meio da síntese de vitamina D. Objetivo: Investigar as relações entre o tempo de exposição solar, os hábitos de vida e a presença de excesso de peso em crianças portuguesas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com crianças de ambos os sexos participantes do projeto "Inequalities in childhood obesity: the impact of the socioeconomic crisis in Portugal from 2009 to 2015". Entre 2016 e 2017 foram coletados dados nas cidades de Coimbra (n = 2980), Lisboa (n = 3066) e Porto (n = 2426). No presente estudo, foram utilizados apenas os dados coletados de crianças entre 3 e 11 anos que tinham informações sobre o tempo de exposição solar (TES). Também foram coletadas informações sobre tempo de tela, tempo destinado às brincadeiras ativas e à prática de atividade física, consumo alimentar e nível socioeconômico (NSE), por meio de questionários padronizados. Profissionais treinados realizaram medidas de circunferência da cintura, dobras cutâneas e de peso e estatura, obtendo-se o Índice de Massa Corporal (IMC) para classificação do estado nutricional de acordo com os pontos de corte estabelecidos pela International Obesity Task Force IOTF. Foram realizados testes de diferenças entre as médias (Mann-Whitney-Wilcoxon/Ranksum e Kruskal-Wallis), Análise de Componentes Principais (Principal Component Analysis) e análises de regressão linear múltipla. Resultados: Foram analisadas 4.755 crianças com média de idade de 7,11 ±1,91 anos, 58,14% do sexo feminino (n = 2.384). Dentre os avaliados, 6,01% foram classificados com baixo peso, 72,09% como eutróficos, 16,50% com sobrepeso e 5,38% com obesidade, sem diferença significativa no TES (média de 210 ± 45 minutos por dia) de acordo com o estado nutricional ou sexo. Além de estar associado com o maior NSE (p < 0,001), o TES apresentou associação negativa com o IMC (ß = - 0,09,95% IC:- 0,18;- 0,003; p = 0,042), com a % de gordura corporal (ß = - 0,31, 95%; IC: - 0,54; - 0,07; p = 0,010) e com o tempo no computador (ß = - 0,08,95% IC: - 0,12; - 0,05; p < 0,0001); e associação positiva com o tempo destinado às brincadeiras ativas (ß = 0,22 ,95% IC: 0,17; 0,27; p < 0,0001) e prática de atividade física ((ß = 10,01,95% IC: 4,52;15,20; p < 0,0001). O padrão alimentar Fast food' foi o único que apresentou associação negativa com o TES em todos os NSE (p = 0,002; p < 0,001; p < 0,001 nos NSE baixo, médio e alto, respectivamente). Conclusões: Os resultados reforçam a necessidade de orientações futuras sobre o tempo ideal de exposição solar, principalmente em crianças, que são um grupo de risco para deficiência de vitamina D.


Background: In view of the high prevalence of childhood obesity, it is necessary to develop research on interventions that are affordable and accessible. Thus, it is suggested that one of these interventions may be safe exposure to sunlight or ultraviolet radiation (UVR), given that sun exposure seems to have an important indirect effect against the development of obesity through vitamin D synthesis. Aim: To investigate the relationships among sun exposure time, lifestyle habits and the presence of overweight in Portuguese children. Methods: This is a cross-sectional study carried out with children of both sexes participants of the project "Inequalities in childhood obesity: the impact of the socioeconomic crisis in Portugal from 2009 to 2015". Between 2016 and 2017, data were collected in the cities of Coimbra (n = 2980), Lisbon (n = 3066) and Porto (n = 2426). In the present study, only the data collected from children between 3 and 11 years old who had information about sun exposure time (SET) were used. Information was also collected about screen time, time devoted to active play and physical activity, food consumption and socioeconomic status (SES), through standardized questionnaires. Trained professionals performed measurements of waist circumference, skinfolds and weight and height, obtaining the Body Mass Index (BMI) for classifying the nutritional status according to the cutoff points established by the International Obesity Task Force IOTF. Difference tests were performed between the means (Mann-Whitney-Wilcoxon/Ranksum e Kruskal-Wallis), Principal Component Analysis (PCA) and multiple linear regression analysis. Results: A total of 4,755 children with a mean age of 7.11 ± 1.91 years, 58.14% female (n = 2,384) were analyzed. Among those assessed, 6.01% were classified as underweight, 72.09% as normal weight, 16.50% with overweight and 5.38% with obesity, with no significant difference in SET (mean 210 ± 45 minutes per day) according to nutritional status or sex. In addition to being associated with the highest SES (p < 0.001), SET was negatively associated with BMI (ß = - 0.09.95% CI:- 0.18; - 0.003; p = 0.042), with the body fat percentage (ß = - 0.31, 95%; CI: - 0.54; - 0.07; p = 0.010) and time on computer (ß = - 0.08.95% CI: - 0.12; - 0.05; p < 0.0001); and was positivily associated with the time devoted to active play (ß = 0.22, 95% CI: 0.17; 0.27; p < 0.0001) and physical activity practice (ß = 10.01.95% CI : 4.52; 15.20; p < 0.0001). The 'Fast food' eating pattern was the only one that showed a negative association with SET in all SES (p = 0.002; p < 0.001; p < 0.001 in low, medium and high SES, respectively). Conclusion: The results reinforce the need for future guidelines on the ideal time for sun exposure time, especially in children, who are a risk group for vitamin D deficiency.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Criança , Radiação Solar , Obesidade Infantil , Hábitos , Comportamento Alimentar
2.
São Paulo; s.n; 2018. 81 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-947265

RESUMO

Introdução: Especula-se que exista uma possível relação entre a ingestão de vitamina K e a diminuição da gordura corporal. Além disso, embora os resultados permaneçam controversos, há um número crescente de estudos que apoiam um papel chave dessa vitamina na melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e na redução do risco de diabetes mellitus tipo 2, contudo pouco se sabe sobre quais mecanismos estariam envolvidos. Objetivo: Investigar as relações entre a ingestão de vitamina K (na forma de filoquinona - PK), gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose em adultos e idosos. Métodos: Estudo transversal com 298 indivíduos de ambos os sexos, participantes do inquérito ISA - Capital 2015. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do perfil lipídico, glicemia de jejum e concentrações de insulina; e índice de estimativa de resistência à insulina (HOMAIR), índice de estimativa da função de células β-pancreáticas (HOMA-β) e índice de estimativa da sensibilidade à insulina (QUICKI) foram calculados. A ingestão de vitamina K foi avaliada por meio de um recordatório alimentar de 24hrs (repetido em 75% da amostra), e a investigação quantitativa da massa gorda foi conduzida por meio da absorciometria de feixe duplo (DXA). Indivíduos com ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI foram divididos em subgrupos de acordo com o estado nutricional e faixa etária. Foi realizada a Correlação de Spearman em grupos estratificados de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com o Índice de Gordura Corporal (IGC). Para avaliar as associações entre a ingestão de vitamina K e cada uma das medidas bioquímicas e de adiposidade, foi realizada a regressão linear múltipla. Resultados: Dentre os avaliados, 46% eram do sexo masculino (n=136), com idade mediana de 61 anos (20 - 94 anos), e 56,4% apresentavam sobrepeso ou obesidade (n=168). A mediana de ingestão de vitamina K foi de 102,7 μg, ou 59,9 μg,/1000 kcal, sem diferença de acordo com sexo ou idade. A ingestão de vitamina K apresentou correlação negativa com o HOMA-IR (r = -0,603; p = 0,0134) e correlação positiva com QUICKI (r = 0,603; p = 0,0134) entre os adultos eutróficos do sexo masculino (n = 16). Em idosas com baixo peso (n = 12), a ingestão de vitamina K foi negativamente correlacionada com o Colesterol Total (CT) (r = -0,644; p = 0,0443). Entre as mulheres com elevado IGC e ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI (n = 117), foram observadas correlações negativas entre a ingestão de vitamina K e HOMA-IR (r = -0,187; p = 0,0451) e correlações positivas com QUICKI (r = 0,187; p = 0,0451). Conclusões: Os resultados encontrados sugerem uma possível relação entre a ingestão dietética de filoquinona, gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose, em amostra de adultos e idosos


Introduction: Recent research have investigated a possible inverse relationship between vitamin K intake and body fat. In addition, although the results remain controversial, there is an increasing number of studies supporting a key role of this vitamin in improving lipid profile, insulin sensitivity and reducing the risk of type 2 diabetes mellitus, but little is known about what mechanisms would be involved. Objective: To investigate the relationship between vitamin K intake (in the form of phylloquinone - PK), body fat, lipid profile and markers of glucose homeostasis in adults and elderly. Methods: Cross-sectional study with 298 individuals of both sexes, participants in the ISA - Capital 2015 survey. Blood samples were collected for determination of lipid profile, fasting glycemia and insulin concentrations, and homeostasis model assesment estimate for insulin resistance (HOMA-IR), homeostasis model assessment estimate for β-cell function (HOMA-β) and the quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI) were calculate accordingly. Vitamin K intake was assessed by a 24-hour dietary recall (repeated in 75% of the sample) and quantitative investigation of fat mass was conducted using dual-energy x-ray absorptiometry (DXA). Subjects with vitamin K intake lower than AI values were divided into subgroups according to nutritional status and age group. Spearman correlation was performed in stratified groups according to Body Mass Index (BMI) and Fat Mass Index (FMI). To evaluate the associations between vitamin K intake and each of the biochemical and adiposity measures, multiple linear regression were performed. Results: Among the sample, 46% were male (n = 136), with a median age of 61 years (20 - 94 years), and 56.4% were overweight or obese (n= 168). The median vitamin K intake was 102.7 μg, or 59.9 μg, / 1000 kcal, with no difference according to sex or age. Vitamin K intake presented negative correlation with HOMA-IR (r = -0.603; p = 0.0134) and positive correlation with QUICKI (r = 0.603; p=0.0134) among normal weight male adults (n=16). In underweight elderly women (n=12), vitamin K intake was negatively correlated with total cholesterol (TC) (r = -0.644, p = 0.0443). Among females with high FMI and vitamin K intake lower than AI values (n=117), vitamin K intake was negatively correlated with HOMA-IR (r = -0.187; p = 0.0451) and positively correlated with QUICKI (r 12 = 0.187; p = 0.0451). Conclusions: Results suggest a possible relationship between dietary intake of phylloquinone, body fat, lipid profile and glucose homeostasis, among a sample of adults and elderly


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Adiposidade , Glucose/metabolismo , Homeostase , Lipídeos/sangue , Vitamina K 1 , Estudos Transversais
3.
Mundo saúde (Impr.) ; 33(3): 358-364, jul.-set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544573

RESUMO

O cuidado paliativo é uma forma de tratamento do câncer avançado muito mais ativo, abrangente e complexo no sentido de integração interdisciplinar, que abrange o cuidado da dimensão da mortalidade e finitude humanas, expressas nas necessidades físicas, psíquicas, sociais e espirituais que determinam a qualidade de vida. Em cuidados paliativos, a equipe interdisciplinar busca o cuidado destas dimensões. Neste contexto, o nutricionista tem papel essencial, por colaborar para evolução favorável do idoso com câncer que costuma apresentar inapetência, desinteressepelos alimentos e recusa aqueles de maior preferência. O artigo se propôs a descrever quais aspectos nutricionais, mudanças funcionais e morfológicassão relevantes no atendimento nutricional do idoso com câncer em CP. Para tanto foi realizada uma revisão bibliográfica com base no bancode dados LILACS, MEDLINE, SCIELO e portal CAPES, contemplando os artigos de 2003 a 2009. No envelhecimento há algumas peculiaridades que podem modificar negativamente as necessidades nutricionais, que associados ao câncer interferem na qualidade de vida. Como os objetivos doatendimento são diferentes de acordo com a evolução da doença, identificar os aspectos nutricionais e as mudanças morfológicas e fisiológicas decorrentes do envelhecimento é fundamental ao se tratar o idoso com câncer, já que essas alterações interferem na conduta nutricional a ser aplicada e podem contribuir, quando bem assistidas pela equipe de cuidados, para melhora da qualidade de vida.


Palliative care (PC) is a treatment alternative for advanced cancer that is more active, comprehensive and complex in the sense of interdisciplinary integration due to including the dimension of human mortality and finitude, expressed in the physical, psychic, social and spiritualnecessities that determine the quality of life. In palliative care, the interdisciplinary care team makes efforts to care for these dimensions. In this context, the nutritionist has an essential role, due to collaborating for a favorable evolution of old people with cancer, which generally present inapetence, disinterest for foods and even refusal of their own favorite foods. The article aims to describe which nutritional aspects, functional and morphologic changes are relevant in nutritional assistance of old people with cancer in PC. We did a bibliographic survey in LILACS, MEDLINE, SCIELO and CAPES portal databases regarding papers written from 2003 to 2009. The aging process has some peculiaritiesthat may negatively modify nutritional necessities, and these, associated to cancer, may affect quality of life. As assistance goals are differentaccording to different evolutions of the disease, identifying nutritional aspects and morphologic and physiological changes due to aging is vitalfor treating old people with cancer, for these alterations disturbs nutritional options to be chosen. Thus, when properly supervised by the caringteam, this knowledge may contribute for improving quality of life.


Los cuidados paliativos (CP) son una alternativa de tratamiento para el cáncer avanzado que es más activo, comprensivo y complejo en el sentido de la integración interdisciplinaria debido a incluir la dimensión de la mortalidad y de la finitud humanas, expresada en las necesidades físicas, psíquicas, sociales y espirituales que determinan la calidad de vida. En los cuidados paliativos, el equipo interdisciplinario de cuidado hace esfuerzos para cuidar de estas dimensiones. En este contexto, el nutricionista tiene un papel esencial, debido a la colaboración para una evolución favorable de gente envejecida con cáncer, que generalmente presentan inapetencia, desinterés por los alimentos e incluso denegación de sus propios alimentos preferidos. El artículo apunta describir cuales son los aspectos nutricionales, funcionales y morfológicosrelevantes en la asistencia nutricional de gente envejecida con cáncer en CP. Hicimos un examen bibliográfico en bases de datos de LILACS, MEDLINE, SCIELO y portal CAPES respecto a artículos escritos desde 2003 hasta 2009. El proceso de envejecimiento presenta algunas particularidadesque pueden modificar negativamente las necesidades nutricionales, y éstas, asociadas al cáncer, pueden afectar a la calidad de vida. Como las metas de asistencia son diferentes según la diversa evolución de la enfermedad, la identificación de aspectos nutricionales y de los cambios morfológicos y fisiológicos debidos al envejecimiento es vital para tratar a gente envejecida con cáncer, porque estas alteraciones disturban las opciones nutricionales que se elegirán. Así, cuando es supervisado correctamente por el equipo de cuidados, este conocimiento puede contribuir para mejorar la calidad de vida.


Assuntos
Terapia Nutricional , Saúde do Idoso , Neoplasias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA