RESUMO
Paciente do sexo masculino, 49 anos, atendido na Emergência do Real Hospital Português de Beneficência (RHPBPE), após acidente automobilístico, apresentando dispnéia, fraturas de múltiplos arcos costais, enfisema subcutâneo extenso e hidropneumotórax à esquerda e fratura da clavícula direita. Submetido inicialmente à drenagem torácica subaquática à esquerda e traqueostomia, tendo sido mantido em respiraçäo controlada no respirador de volume na Unidade de Terapia Intensiva. Recebeu alta após um mês da admissäo com ecocardiograma transtorácico que mostrava insuficiência aórtica e insuficiência mitral leve, com leve aumento das câmaras cardíacas esquerdas, com funçäo global preservada, näo se relacionando os achados ao trauma. Após três meses, retornou à Emergência cardiológica do mesmo Hospital com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva. Submetido a ecocardiograma transtorácico e transesofágico que mostraram insuficiência aórtica grave e septo interatrial pérvio. A exploraçäo cirúrgica encontramos a desinserçäo da cúspide näo coronariana e ruptura do septo interatrial. A tentativa de reinserir a cúspide näo permitiu uma coaptaçäo completa da valva aórtica, optando-se por sua substituiçäo com implante de uma prótese metálica St. Jude número 23. A ruptura do septo interatrial foi corrigida por aproximaçäo direta com pontos separados. O paciente recebeu alta no 9º dia de pós-operatório, sem intercorrências e assintomático.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Traumatismos Cardíacos , Septos Cardíacos/cirurgia , Valva Aórtica/cirurgia , Ferimentos e LesõesRESUMO
Paciente com 49 anos, masculino, submetido a tratamento endovascular de aneurisma da aorta descendente logo após a origem da artéria subclávia esquerda, por esternotomia convencional, sutura em bolsa na aorta transversa, aortatomia, liberação da endoprótese vascular (3 cm x 15 cm) pela localização através do ecocardiograma transesofágico, sem auxílio da circulação extracorpórea. Tal via de acesso foi utilizada, por apresentar o paciente tortuosidade de ambas as arterias femorais e paquipleuris esquerdo pós-empiema pleural. Recebeu alta hospitalar no 9.§ dia pós-implante com uma leve síndrome inflamatória. No 15.§ Mês após a intervenção apresentou hemoptise importante, sendo diagnosticada fístula aortoesofágica por migração de porção proximal da endoprótese após a origem da artéria subclávia esquerda, foi submetido à correção por esternotomia, circulação extracorpórea, hipotermia profunda a 18§C, parada circulatória, aortotomia com sutura da endoprótese na aorta descendente logo após a origem da artéria subclávia esquerda e, para tratamento da fistula, esofagostomia cervical, gastrostomia para alimentação enteral e antibioticoterapia prolongada. Recebeu alta no 24.§ dia de pós-operatório e seis semanas após foi submetido a nova endoscopia digestiva que não mostrou presença de fístula. Apresentou morte súbita em sua residência no 12.§ mês após a intervenção cirúrgica