Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(1): 164-185, abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1435482

RESUMO

Ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente tenha 30 anos, observam-se impasses em relação ao seu conhecimento por parte dos brasileiros, bem como à sua implementação. Esse estudo objetivou analisar o conhecimento de mães de crianças de dois a oito anos sobre os direitos das crianças e dos adolescentes e sua percepção sobre situações de violação. Para tanto, 56 mães responderam a uma entrevista, que foi analisada quanti e qualitativamente. A análise demonstrou que muitas participantes não souberam nomear a lei brasileira específica responsável pela proteção dos direitos. Ainda, 89,3% não consideravam a palmada como violência física e somente sete mães apresentaram convicção de que a palmada seja uma agressão. Em relação ao abuso sexual, 94,64% das participantes consideraram violência sexual os atos de mostrar fotos/vídeos, tocar e olhar com malícia para uma criança. Contudo, frente à apresentação de uma situação hipotética de relação sexual entre uma jovem de 14 anos e um adulto de mais de 35 anos, 30,35% das mães apontaram a adolescente como total ou parcialmente responsável pelo ato. Os resultados evidenciaram a necessidade de debates sobre a legislação, como também da promoção de atividades que ofereçam para os pais alternativas não violentas de educação.


Even though the Statute for Children and Adolescents is 30 years old, there are still impasses in relation to its awareness on the part of Brazilians, as well as its implementation. This study aimed to analyze the mothers of 2 to 8-year-olds' awareness about the rights of children and adolescents and perception of violations. For this purpose, 56 mothers responded to an interview which was quantitative and qualitatively analyzed. The analysis showed many participants were unable to name the specific Brazilian law responsible for the protection of rights. In addition, 89.3% did not consider spanking as physical violence and only seven mothers recognized spanking as physical aggression. Regarding sexual abuse, 94.64% of the participants considered acts of showing photos or videos and inappropriate touching and looking at a child as sexual violence. However, considering a hypothetical situation of sexual intercourse between a 14-year-old young girl and an adult over 35 years old, 30.35% of the mothers indicated the adolescent was total or partially responsible for the act. Results highlight the need for debates about legislation, besides the promotion of activities that offer parents non-violent education alternatives.


Aunque el Estatuto de la Niñez y la Adolescencia tenga 30 años, aún existen embarazos con respecto al conocimiento por parte de los brasileños, así como la implementación. Este estudio tuvo como objetivo analizar el conocimiento de las madres de niños de 2 a 8 años sobre los derechos de los niños y adolescentes y su percepción de las situaciones de violación. Para ello, 56 madres respondieron a una entrevista, la cual fue analizada cuantitativa y cualitativamente. El análisis mostró que muchas participantes no supieron nombrar la ley brasileña específica responsable de la protección de derechos. Además, el 89,3% no consideró las palmadas como violencia física y solo siete madres las reconocieron como agresión física. En relación al abuso sexual, el 94,64% de las participantes consideró como actos sexuales mostrar fotos o videos, tocar y mirar a un niño con malicia. Sin embargo, frente la presentación de una situación hipotética de relación sexual entre una niña de 14 años y un adulto mayor de 35 años, el 30,35% de las madres señalaron a la adolescente como total o parcialmente responsable del hecho. Los resultados mostraron la necesidad de debates sobre legislación, así como la promoción de actividades que ofrezcan a los padres alternativas no violentas a la educación.


Assuntos
Humanos , Feminino , Percepção , Defesa da Criança e do Adolescente , Direitos Humanos , Mães , Abuso Sexual na Infância , Brasil , Maus-Tratos Infantis , Poder Familiar , Violência Doméstica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA