Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 4(2): 109-38, ago. 1989. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164269

RESUMO

Os autores discutem o emprego da cardioplegia, bem como sua composiçao. A parada imediata dos batimentos pode ser conseguida com soluçoes cardioplégicas cristalóides ou sangüíneas, oxigenadas ou nao. O agente que leva o coraçao à parada pode ser potássio, magnésio, procaína ou, mesmo, quelantes e bloqueadores de cálcio associados entre si ou nao, contando com a ediçao da hipotermia ou nao. Deve-se ficar atento para a falsa sensaçao de proteçao a que a baixa temperatura possa nos induzir, uma vez que o frio, por si só, nao é suficiente para manter o miocárdio viável por longos períodos. Substratos, como glicose e oxigênio, devem ser fornecidos durante o período de clampeamento aórtico, para garantir algum metabolismo aeróbio, nesse período. A adiçao de outros substratos, como glutamato, aspartato e lactato, assim como ATP ou creatina fosfato, precursores de intermediários do ciclo de Krebs, podem melhorar muito a proteçao miocárdica. A infusao de cardioplegia sangüínea normotérmica de forma contínua mantém as necessidades metabólicas básicas para a sobrevivência das células. A membrana celular, com todas as suas funçoes estruturais e secretoras, é o ponto mais sensível à injúria isquêmica. Os removedores de radicais livres (scavengers) sao protetores indiretos da membrana celular. A cardioplegia retrógrada permite melhorar a distribuiçao das soluçoes na árvore coronariana, sendo muito útil nas reoperaçoes. Ela deve fazer parte da tática cirúrgica, sem esquecermos suas limitaçoes. O momento da reperfusao é o mais importante da proteçao miocárdica; é nesse período que ocorre a liberaçao de radicais livres. O uso de removedores (scavengers) pode melhorar as condiçoes e o resultado da reperfusao. A cardioplegia sangüínea oxigenada e normotérmica enriquecida com substratos, antes usada em casos extremamente graves, por disfunçao muscular em isquemia miocárdica severa, ou por ausência de proteçao adequada, durante a fase de isquemia e/ou reperfusao, foi expandida para todos os casos. É recomendado que o coraçao tenha, sempre, suas câmaras drenadas, evitando-se qualquer aumento na tensao da parede, o que levaria a maior consumo de oxigênio. Os autores descrevem a técnica e as soluçoes cardioplégicas aplicadas no Serviço de Cirurgia Cardíaca do IMC e os resultados obtidos com o uso das mesmas. Concluem ser satisfatório o uso de cardioplegia normotérmica modificada e reperfusao assistólica, enriquecidas por aminoácidos, na preservaçao da funçao miocárdica e na reversao dos danos isquêmicos.


Assuntos
Humanos , Soluções Cardioplégicas/química , Parada Cardíaca Induzida/métodos , Hipotermia Induzida , Membrana Celular/fisiologia , Ciclo do Ácido Cítrico , Doença das Coronárias/mortalidade , Doença das Coronárias/fisiopatologia , Metabolismo Energético , Sequestradores de Radicais Livres , Hemodinâmica , Miocárdio/metabolismo , Ressuscitação
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 3(3): 141-58, dez.1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-95128

RESUMO

Foram estudados 1222 pacientes, submetidos a troca valvar simples, sendo 652 mitrais (Mi) e 570 aórticas (Ao). os paciente foram classificados por sexo, idade e etiologia. No grupo Mi. receberam 126 próteses mecânicas, como segue: 49 Björk-Shiley (B-S); 71 Liliehei-Kaster (L-K); 6 Hall-Kaster (H-K) e 526 próteses de pericárdio bovino IMC (PBIMC). O seguimento pós-operatório foi de 95% a 100%. A mortalidade hospitalar foi de 21% para a L-K e 9,5% para a PBIMC. A incidência de trombose e tromboembolismos em eventos por 100% pacientes-ano foi de 7,7; 5,6; 6,7 e 1,0 para: B-S, L-K, H-K e PBIMC, respectivamente. A incidência de calcificaçäo e roturas foi de 1,8 por 100 pacientes-ano para a PBIMC, e näo ocorreu nas próteses mecânicas. Solamente os pacientes com próteses mecânicas foram anticoagulados. O grupo Ao totalizou 336 próteses mecânicas (92B-S, 111L-K, 133H-K) e 234 PBIMC. O seguimento pós-operatório foi de 97% a 100%. A mortalidade hospitalar foi de 5,5% para o grupo das mecânicas e 2,6% para o das biológicas. A incidência de trombose e tromboembolismo em eventos por 100 pacientes-ano foi de 3,0 para B-S, 2-3 para L-K, 2,5 para H-K e 0,3 para PBIMC. Calcificaçäo, roturas e falhas mecânicas foram de 0,54 eventos por 100 pacientes-ano para PBIMC e de 0,38 eventos por 100 pacientes-ano para H-K. No grupo mecânico, os pacientes receberam aspirina e dipiridamol e 30% recebveram anticoagulante oral. Os autores concluíram que a sobrevida, de um modo geral, näo está relacionada ao tipo de prótese empregada. A incidência de trombose e tromboembolismo é mais elevada com válvulas mecânicas, e a taxa de complicaçöes é mias baixa com válvulas biológicas. a anticoagulaçäo oral é obrigatória para as próteses mecânicas na posiçäo Mi, mas näo és essencial nao posiçäo Ao. As biopróteses näo necessitam de anticoagulantes. Por estes motivos, os autores empregam, de rotina, próteses mecânicas para a posiçäo Ao, a menos que existam contra-indicaçöes, e biopróteses para a posiçäo Mi


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Próteses Valvulares Cardíacas , Valva Aórtica/cirurgia , Valva Mitral/cirurgia , Bioprótese , Cuidados Pós-Operatórios , Estudos Retrospectivos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA