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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(8): e00199623, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569009

RESUMO

Abstract: This study aimed to estimate the prevalence and identify social factors and preventive strategies associated with the coronavirus disease 2019 (COVID-19) in socio and economically vulnerable people (recyclable waste pikers, immigrants/refugees, and homeless people) in Goiânia, Goiás State, Central-Western Brazil. A cross-sectional study was conducted from July 2020 to October 2020. COVID-19 positivity was defined as a positive total anti-SARS-COV-2 antibody test and/or RNA test for SARS-COV-2. Univariable and multiple regression analyses were performed to identify the variables associated with COVID-19. Of the 594 participants, 47.3% were recyclable waste pickers, 29.6% were immigrants/refugees, and 23.1% were homeless people. The positivity for SARS-CoV-2 RNA was 14.1%, whereas for anti-SARS-CoV-2 a total of 30.8% were positive, and 39.4% were positive for at least one COVID-19 marker. Among the 541 individuals, being immigrants/refugees, not wearing a surgical mask, and having three or more people sleeping in the same room were associated with SARS-CoV-2 infection, while using TV news as the main source of information about the pandemic was a protective predictor of COVID-19. This study revealed ethnic and socioeconomic inequalities in the prevalence of COVID-19 among impoverished people in Brazil. Additionally, a high prevalence of COVID-19 was detected in all three groups. Developing new strategies to combat and prevent communicable diseases affecting this population is essential for mitigating future and ongoing pandemics.


Resumo: Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência da COVID-19 e identificar fatores sociais e estratégias preventivas associadas a essa doença em pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica (catadores de lixo, imigrantes/refugiados e moradores de rua) em Goiânia, Estado de Goiás, na região central do Brasil. Trata-se de um estudo transversal realizado de julho a outubro de 2020. Foram considerados positivos para a covid-19 indivíduos que apresentaram um teste de anticorpos anti-SARS-COV-2 e/ou teste de RNA para SARS-COV-2 com resultado positivo. Foram realizadas análises de regressão univariável e múltipla para identificar as variáveis associadas à COVID-19. Dos 594 participantes, 47,3% eram catadores de lixo reciclável, 29,6% eram imigrantes/refugiados e 23,1% eram moradores de rua. A positividade foi de 14,1% para o RNA do SARS-CoV-2, 30,8% para o total de anti-SARS-CoV-2 e 39,4% para pelo menos um marcador da COVID-19. Entre os 541 indivíduos, ser imigrante/refugiado, não usar máscara cirúrgica e ter três ou mais pessoas dormindo no mesmo quarto foram fatores associados à infecção por SARS-CoV-2, enquanto confiar em informações sobre a pandemia, principalmente aquelas transmitidas por noticiários de TV, foi um indicador de proteção contra a COVID-19. Este estudo revelou desigualdades étnicas e socioeconômicas na prevalência da COVID-19 entre pessoas de baixa renda no Brasil. Além disso, uma alta prevalência de COVID-19 foi detectada nos três grupos. O desenvolvimento de novas estratégias para combater e prevenir doenças transmissíveis que afetam essa população é essencial para mitigar pandemias futuras e atuais.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia del COVID-19 e identificar los factores sociales y las estrategias preventivas asociadas a esta enfermedad en personas en situación de vulnerabilidad socioeconómica (recolectores de basura, inmigrantes/refugiados y personas sin hogar) en Goiânia, Estado de Goiás, en la región central de Brasil. Se trata de un estudio transversal realizado de julio a octubre de 2020. Las personas que tuvieron una prueba de anticuerpos anti-SARS-CoV-2 positiva y/o una prueba de ARN para SARS-CoV-2 se consideraron positivas para el COVID-19. Se realizaron análisis de regresión univariante y múltiple para identificar las variables asociadas al COVID-19. De los 594 participantes, el 47,3% eran recicladores; el 29,6% inmigrantes/refugiados; y el 23,1% eran personas sin hogar. La positividad fue del 14,1% para el ARN del SARS-CoV-2; del 30,8% para el total de anti-SARS-CoV-2; y del 39,4% para al menos un marcador del COVID-19. De los 541 participantes, ser inmigrante/refugiado, no usar mascarilla quirúrgica y tener tres o más personas que comparten la misma habitación fueron los factores asociados con la infección por SARS-CoV-2, mientras que confiar en la información sobre la pandemia, especialmente transmitidas por los noticiarios, fue un indicador de protección contra esta enfermedad. Este estudio reveló las desigualdades étnicas y socioeconómicas en la prevalencia del COVID-19 entre las personas de bajos ingresos en Brasil. Además, se detectó una alta prevalencia del COVID-19 en los tres grupos. El desarrollo de nuevas estrategias para combatir y prevenir las enfermedades transmisibles que afectan a esta población es fundamental para mitigar las pandemias futuras y actuales.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210017, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1251267

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To compare social characteristics, risk behaviors, and sexually transmitted infections among travestis and transsexual women. Methodology: A cross-sectional study was carried out in three cities in Goiás, Central Brazil. Trans women were interviewed on sociodemographic characteristics, discrimination, prejudice, sexual behavior, illicit drugs, and previous testing for HIV and syphilis between April 2018 and August 2019. Results: A total of 166 travestis and 249 transsexual women were investigated. Although sexual, physical, and verbal violence were common to both groups, sexual behavior, use of illicit drugs, prison, and previous positive HIV and syphilis testing were more frequent among travestis than in transsexual women. Conclusion: The present findings confirm that Brazilian travestis are at greater risk for sexually transmitted infections (STI), indicating that health services should take this imbalance into account in terms of health intervention proportions.


RESUMO: Objetivo: Comparar características sociais, comportamentos de risco e infecções sexualmente transmissíveis entre travestis e mulheres transexuais. Métodos: Estudo transversal conduzido em três cidades de Goiás, Brasil Central. De abril de 2018 a agosto de 2019, foram entrevistadas mulheres trans a respeito de características sociodemográficas, discriminação, preconceito, comportamentos sexuais, drogas ilícitas e testagem prévia para HIV e sífilis. Resultados: Um total de 166 travestis e 249 mulheres transexuais foram investigadas. Embora as violências sexual, física e verbal fossem comuns para ambos os grupos, comportamentos sexuais, uso de drogas ilícitas, prisão e teste positivo para HIV e sífilis foram mais frequentes entre as travestis quando comparadas às mulheres transexuais. Conclusão: Os presentes resultados ratificam que as travestis brasileiras apresentam maior risco para infecções sexualmente transmissíveis (IST); portanto, os gestores de saúde devem levar em conta esse desequilíbrio nas propostas de medidas de intervenção em saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções por HIV , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
3.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 9(1): 8-14, 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1017389

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Infecções do trato urinário de origem comunitária em idosos são frequentes. O estudo objetivou avaliar a prevalência e a evolução da resistência das bactérias gram-negativas de infecção comunitária do trato urinário em idosos. Métodos: Estudo transversal, dividido em dois períodos 2011-2012 e 2013-2015, realizado no município de Goiânia, Goiás, de 2011 a 2015, com a participação de quatro laboratórios clínicos. Todos os relatórios positivos de urocultura com o respectivo antibiograma foram considerados. Apenas o primeiro laudo de exame de cada paciente foi incluído na análise, a menos que a reinfecção ocorra três meses após a primeira. Resultados: Foram analisados 3.388 antibiogramas. Os microrganismos mais frequentemente isolados foram sucessivamente E. coli (75,6%), K. pneumoniae (16,6%) e Proteus spp. (5,7%). E. coli apresentou alta taxa de resistência à Sulfonamida (40,5%), Ciprofloxacina (35,0%) e aumento da resistência as Cefalosporinas de 2ª Geração (p = 0,007). As maiores taxas de resistência em K. pneumoniae foram para Sulfonamida (35,2%), Nitrofurantoína (37,9%), Gemifloxacina (46,1%) e Ofloxacina (46,1%) com aumento da evolução da resistência aos carbapenems (p = 0,03) e Cefalosporinas da 1ª Geração (P = 0,049). Para Proteus spp., a maior resistência foi para Gemifloxacina (46,11%), Ofloxacina (46,11%), Nitrofurantoína (76,68%) e Levofloxacina (81,87%). Enterobacter spp., resistência à Gemifloxacina (42,9%), Ofloxacina (42,9%), Cefalosporinas da 1ª Geração (44,3%) e Levofloxacina (77,1%), com evolução da resistência à Cefalosporina de 2ª geração (p = 0,0057). Conclusão: A prevalência da resistência bacteriana foi elevada para os principais antimicrobianos testados e foi identificada tendência para o aumento da resistência entre os microrganismos analisados.(AU)


Background and Objectives: Urinary tract infections of community origin in the elderly are frequent. The study aimed to evaluate the prevalence and evolution of resistance of gram-negative bacteria to community-acquired urinary tract infection in the elderly. Methods: Cross-sectional study, divided into two periods 2011-2012 and 2013-2015, carried out in the municipality of Goiânia, Goiás, Brazil from 2011 to 2015, with the participation of four clinical laboratories. All positive uroculture reports with the respective antibiogram were considered. Only the first report of each patient was included in the analysis, unless reinfection occurred three months after the first. Results: A total of 3,388 antibiograms were analyzed. The most frequently isolated microorganisms were successively E. coli (75.6%), K. pneumoniae, (16.6%) and Proteus spp. (5.7%). E. coli showed a high resistance rate for Sulfonamide (40.5%), Ciprofloxacin (35.0%) and increased resistance to 2nd Generation Cephalosporins (p = 0.007). The highest resistance rates in K. pneumonia were to Sulfonamide (35.2%), Nitrofurantoin (37.9%), Gemifloxacin (46.1%) and Ofloxacin (46.1%) with Increase in resistance evolution to Carbapenems (p = 0.03) and Cephalosporins of the 1st Generation (p = 0.049). For Proteus spp., the highest resistance were to Gemifloxacin (46.11%), Ofloxacin (46.11%), Nitrofurantoin (76.68%) and Levofloxacin (81.87%). Enterobacter spp., had greater resistance to Gemifloxacin (42.9%), Ofloxacin (42.9%), 1st Generation Cephalosporins (44.3%) and Levofloxacin (77.1%), with evolution of resistance to 2nd Generation Cephalosporin (p = 0.0057). Conclusion: The prevalence of bacterial resistance was high for the main antimicrobials tested and a trend was identified for the increase of resistance among the analyzed microorganisms.(AU)


Justificación y objetivos: Las infecciones del tracto urinario de origen comunitario en ancianos son frecuentes. El estudio objetivó evaluar la prevalencia y la evolución de la resistencia de las bacterias gram-negativas de infección comunitaria del tracto urinario en ancianos. Métodos: Estudio transversal, dividido en dos períodos 2011-2012 y 2013-2015, realizado en el municipio de Goiânia, Goiás, Brasil, de 2011 a 2016, con la participación de cuatro laboratorios clínicos. Se consideraron todos los informes positivos de urocultura con el respectivo antibiograma. Sólo el primer laudo de examen de cada paciente fue incluido en el análisis, a menos que la reinfección ocurrió tres meses después de la primera. Resultados: Un total de 3388 antibiogramas fueron analizados. Los microorganismos más frecuentemente aislados fueron sucesivamente E. coli (75,6%), K. pneumoniae (16,6%) y Proteus spp. (5,7%). E. coli presentó alta tasa de resistencia a la Sulfonamida (40,5%), Ciprofloxacino (35,0%) y aumento de la resistencia a las Cefalosporinas de segunda generación (p = 0,007). Las mayores tasas de resistencia en K. pneumoniae fueron para la Sulfonamida (35,2%), la Nitrofurantoína (37,9%), la Gemifloxacina (46,1%) y la Ofloxacina (46,1%) con un aumento de la evolución de la resistencia a los Carbapenemas (p = 0,03) y Cefalosporinas de la 1ª Generación (P = 0,049). Para Proteus spp., La mayor resistencia fue para Gemifloxacina (46,11%), Ofloxacina (46,11%), Nitrofurantoína (76,68%) y Levofloxacina (81,87%). Enterobacter spp., Las mayores tasas de resistencia fueron para a la Gemifloxacina era (42,9%), Ofloxacina (42,9%) de las Cefalosporinas de 1ª generación (44,3%) y Levofloxacina (77,1%), un aumento de la resistencia a la Cefalosporina 2ª generación (p = 0,0057). Conclusión: La prevalencia de la resistencia bacteriana fue elevada para los principales antimicrobianos probados y se identificó una tendencia al aumento de la resistencia entre los microorganismos analizados.(AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecções Bacterianas , Infecções Urinárias , Idoso , Farmacorresistência Bacteriana , Anti-Infecciosos , Escherichia coli
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