Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(4): e31040024, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528246

RESUMO

Resumo Introdução: O número de refeições/dia tem sido associado a uma alimentação saudável, mas há controvérsias sobre a direção dessa associação. A orientação nutricional, estratégia essencial para construção de estilos de vida saudáveis na população atendida pela Estratégia Saúde da Família, pode ser fundamental nessa relação. Objetivo: Verificar se o consumo regular de marcadores alimentares está associado ao número de refeições diárias e ao recebimento de orientação nutricional. Método: Estudo transversal realizado com usuários da Estratégia Saúde da Família de um município gaúcho. Consumo regular de marcadores alimentares e características nutricionais (número de refeições/dia e recebimento de orientação nutricional) foram avaliados por aplicação de questionário. A associação entre características nutricionais e consumo regular de marcadores alimentares foi analisada utilizando-se regressão de Poisson. Resultados: Dos 529 indivíduos analisados, 2/3 referiram realizar de três a quatro refeições/dia e 30% afirmaram ter recebido orientação nutricional. A frequência de consumo regular de marcadores alimentares variou de 1,7% para frituras a quase 60% para feijão. Indivíduos que receberam orientação nutricional apresentaram menor prevalência de consumo regular de doces e refrigerantes (RP=0,64; IC95% 0,43-0,97). Número de refeições/dia foi positivamente associado ao consumo de lácteos; frutas e hortaliças; frituras, embutidos e salgados. Para os dois últimos grupos, observou-se associação apenas para quem não recebeu orientação nutricional. Conclusões: Os resultados sugerem que consumo regular de marcadores alimentares se associa com recebimento de orientação nutricional e número de refeições.


Abstract Background: The number of meals/day has been associated with a healthy diet, but there are controversies about the direction of this association. Nutritional counseling, an essential strategy for building healthy lifestyles in the population served by the Family Health Strategy (FHS), can be fundamental in this relationship. Objective: To verify whether the regular consumption of food markers is associated with the number of daily meals eaten and receiving nutritional counseling. Method: Cross-sectional study carried out with users of the Family Health Strategy in a city in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Regular consumption of food markers and nutritional characteristics (number of meals/day and receiving nutritional counseling) were assessed by applying a questionnaire. The association between nutritional characteristics and regular consumption of food markers was analyzed using Poisson regression. Results: Of the 529 individuals analyzed, 2/3 reported having three to four meals/day and 30% stated they had received nutritional counseling. The frequency of regular consumption of food markers ranged from 1.7% for fried foods to almost 60% for beans. Individuals who received nutritional counseling had a lower prevalence of regular consumption of sweets and soft drinks (PR=0.64; 95%CI 0.43-0.97). Number of meals/day was positively associated with dairy consumption; fruits and vegetables; fried foods, sausages and pastries. For the last two groups, an association was observed only for those who did not receive nutritional counseling. Conclusions: The results suggest that regular consumption of food markers is associated with receiving nutritional counseling and number of meals.

2.
Demetra (Rio J.) ; 18: 71282, 2023. ^etab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1532386

RESUMO

Introdução: A insegurança alimentar (IA) é caracterizada pela falta de acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas. Nos últimos anos, uma tendência de crescimento em sua prevalência vem sendo observada, e fatores sociodemográficos parecem influenciar a IA. Objetivo: Verificar a prevalência de IA e seus fatores associados em domicílios de um município do sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo transversal de base populacional, conduzido em Criciúma-SC em 2019, com indivíduos com ≥18 anos. Todos os domicílios nos quais o chefe da família (indivíduo que contribuía com a maior parte da renda domiciliar) participou da pesquisa foram incluídos nas análises. A IA domiciliar foi avaliada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e características sociodemográficas e alimentares foram avaliadas como variáveis independentes. Para avaliar as associaçõesentre IA e as variáveis independentes, foram realizadas análises ajustadas utilizando-se Regressão de Poisson, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 439 domicílios e 562 indivíduos. A prevalência de IA foi de 25,8%, sendo maior nos domicílios com: moradores entre 18 e 29 anos (RP=1,72; IC95%1,08-2,76) e entre 30 e 39 anos (RP=2,02; IC95%1,35-3,03),de cor parda (RP=1,47; IC95% 1,01-2,13), menores de 18 anos de idade (RP=1,70; IC95% 1,16;2,47),e que realizavam 1-2 refeições diárias (RP=2,29; IC95% 1,15-4,60), todos comparados com seus pares. Ademais, a renda apresentou tendência linear inversa com a IA, isto é, conforme a diminuição da renda, maior a prevalência de IA domiciliar (<0,001). Conclusão: Um em cada quatro domicílios apresenta IA,sendo esse desfecho influenciado por fatores demográficos, socioeconômicos e nutricionais. Diante desses achados, será possível direcionar as ações e políticas públicas para agarantia da alimentação adequada à população.


Introduction: Food insecurity (FI) is characterized by the lack of access to food in adequate quantity and quality. In recent years, there has been an upward trend in FI, and sociodemographic factors seem to influence it. Objective: To verify the prevalence of FI and its associated factors in households in a municipality in southern Santa Catarina. Methods: Population-based cross-sectional study, conducted in Criciúma-SC in 2019, with individuals aged ≥18 years. The analysis included all families in which the head of the household (individual who contributed most of the household income) participated in the research. The Brazilian food insecurity scale assessed the household FI, and sociodemographic and food characteristics were evaluated as independent variables. The study performed adjusted analyses using Poisson regression, considering a significance level of 5% to evaluate the associations between FI and the independent variables. Results: Four hundred and thirty-nine households and five hundred and sixty-two individuals participated in the study. The prevalence of FI was 25.8%, being higher in households with residents between 18 and 29 years of age (PR=1.72; 95% CI 1.08-2.76) and between 30 and 39 years of age (PR=2.02; 95% CI 1.35-3.03), mixed race (PR=1.47; 95% CI 1.01-2.13), under 18 years of age (PR=1.70; 95% CI 1.16;2.47), and who ate 1-2 meals daily (PR=2.29; 95% CI 1.15-4.60), all compared with their peers. In addition, income showed an inverse linear trend with FI, which means that as income decreases, the prevalence of home FI increases (<0.001). Conclusion: One in four households is FI, and demographic, socioeconomic, and nutritional factors influence this outcome. Given these findings, it will be possible to direct public actions and policies to ensure adequate food for the population.


Assuntos
Humanos , Insegurança Alimentar , Habitação , Brasil , Prevalência , Fatores Sociodemográficos , Vulnerabilidade Social
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(1): e00285121, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421003

RESUMO

The growing prevalence of food insecurity observed in the last years, has been favored by the COVID-19 pandemic, leading to mental health issues, such as stress. We aim to analyze the prevalence of household food insecurity before and during the COVID-19 pandemic and its association with perceived stress. We analyzed data from two population-based studies conducted in 2019 and 2020-2021 in the municipality of Criciúma, State of Santa Catarina, Southern Brazil. Food insecurity and perceived stress were assessed with the Brazilian Food Insecurity Scale and the Perceived Stress Scale. The covariables were sex, age, skin color, schooling level, income, job status, marital status, household crowding, overweight, and diet quality. Crude and adjusted associations between food insecurity and perceived stress were assessed using Poisson regression. A total of 1,683 adult individuals were assessed. Prevalence of food insecurity was 25.8% in 2019, decreasing to 21.6% in 2020. Prevalence of perceived stress was about 38% for both years. Before the pandemic, food insecurity increased the prevalence of perceived stress by 29% (PR = 1.29; 95%CI: 1.02; 1.63), but no association was found during COVID-19. We found a worrying prevalence of food insecurity before and after de pandemic, nonetheless food insecurity and perceived stress were associated only in 2019. An assessment of these aspects after COVID-19 is needed to ensure basic life rights for all.


A pandemia da COVID-19 favoreceu a tendência crescente de insegurança alimentar observada nos últimos anos, causando consequências na saúde mental, como o estresse. Nosso objetivo foi analisar a prevalência de insegurança alimentar domiciliar antes e durante a pandemia da COVID-19 e a sua associação com o estresse percebido. Analisamos dados de dois estudos de base populacional conduzidos em 2019 e 2020 a 2021 com adultos em Criciúma, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. A insegurança alimentar e o estresse percebido foram avaliados usando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e da Escala de Estresse Percebido. As covariáveis foram sexo, idade, raça, escolaridade, renda, situação profissional, estado civil, aglomeração domiciliar, excesso de peso e qualidade da dieta. Associações brutas e ajustadas entre insegurança alimentar e estresse percebido foram avaliadas usando a regressão de Poisson. Foram avaliados 1.683 indivíduos. A prevalência de insegurança alimentar foi de 25,8% em 2019, diminuindo para 21,6% em 2020. A prevalência de estresse percebido foi de aproximadamente 38% nos dois anos. Antes da pandemia, a insegurança alimentar aumentava a prevalência de estresse percebido em 29% (RP = 1,29; IC95%: 1,02; 1,63), mas nenhuma associação foi encontrada durante a pandemia da COVID-19. Identificamos uma prevalência preocupante de insegurança alimentar antes e depois da pandemia, no entanto, a insegurança alimentar e o estresse percebido foram associados apenas em 2019. Uma avaliação desses aspectos após a pandemia da COVID-19 é necessária para garantir direitos básicos de vida para todos.


La creciente tendencia a la inseguridad alimentaria observada en los últimos años se ha visto favorecida por la pandemia de COVID-19, provocando consecuencias en la salud mental, tales como el estrés. Nuestro objetivo fue analizar la prevalencia de inseguridad alimentaria en el hogar antes y durante la pandemia de COVID-19 y su asociación con el estrés percibido. Analizamos datos de dos estudios poblacionales realizados en 2019 y 2020-2021 con adultos en Criciúma, Santa Catarina, Sur de Brasil. La inseguridad alimentaria y el estrés percibido se evaluaron con la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria y la Escala de Estrés Percibido. Las covariables fueron sexo, edad, color de piel, escolaridad, ingresos, situación laboral, estado civil, hacinamiento en el hogar, sobrepeso y calidad de la dieta. Las asociaciones crudas y ajustadas entre la inseguridad alimentaria y el estrés percibido se evaluaron mediante regresión de Poisson. Se evaluó a un total de 1.683 personas. La prevalencia de la inseguridad alimentaria fue del 25,8% en 2019, disminuyendo al 21,6% en 2020. La prevalencia del estrés percibido fue de alrededor del 38% en ambos años. Antes de la pandemia, la inseguridad alimentaria aumentaba la prevalencia del estrés percibido en un 29% (RP = 1,29; IC95%: 1,02; 1,63), pero no se encontró ninguna asociación con COVID-19. Encontramos una prevalencia preocupante de inseguridad alimentaria antes y después de la pandemia, aunque la inseguridad alimentaria y el estrés percibido solo se asociaron en 2019. Es necesaria una evaluación de estos aspectos después del COVID-19 para garantizar los derechos básicos vitales para todos.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00273520, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1384259

RESUMO

O objetivo foi analisar as desigualdades econômica, racial e geográfica nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis dos adultos brasileiros. Estudo transversal realizado com os dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2019. Os comportamentos de risco analisados foram tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física, excesso de peso, consumo regular de refrigerante ou suco artificial e consumo não regular de frutas, legumes e verduras. As desigualdades nos comportamentos de risco foram avaliadas considerando escolaridade e macrorregião de moradia dos brasileiros, por meio do índice de desigualdade absoluta (slope index of inequality - SII). Gráficos equiplots também foram construídos para melhor ilustrar as desigualdades. Para todas as análises, foi utilizado o comando svy do Stata devido à complexidade do processo amostral. Foram avaliados 52.395 indivíduos. Desigualdades importantes nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis foram observadas: ter baixa escolaridade concentrou a grande maioria dos comportamentos de risco. Tabagismo e consumo de refrigerante foram mais observados na Macrorregião Sul do país. São necessárias políticas públicas que visem reduzir as desigualdades encontradas, permitindo a melhoria nos indicadores de saúde da população brasileira.


This study analyzes the economic, racial, and geographic inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases of Brazilian adults. This is a cross-sectional study conducted with data from the 2019 Vigitel (Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Noncomunicable Diseases Through Telephone Interview). The analyzed risk behaviors were smoking, alcohol abuse, physical inactivity, overweight, regular consumption of soft drinks or artificial juice drinks, and non-regular consumption of fruits, legumes, and vegetables. Inequalities in risk behaviors were assessed considering Brazilian's schooling level and their dwelling region, via the slope index of inequality (SII). Equiplots graphs were also built to better illustrate the inequalities. Stata svy command was used for all analyses due to the complexity of the sampling process. In total, 52,395 patients were evaluated. Significant inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases were observed: most risk behaviors were concentrated in those with low schooling. Smoking and soft drinks consumption were more observed in the Southern region of Brazil. Public policies are necessary to reduce the inequalities found, allowing for improvement in health indicators of the Brazilian population.


El objetivo fue analizar las desigualdades económicas, raciales y geográficas en los comportamientos de riesgo sobre las enfermedades crónicas no transmisibles entre los adultos brasileños. Estudio transversal, realizado con los datos de Vigitel (Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica) 2019. Los comportamientos de riesgo analizados fueron el tabaquismo, el abuso del alcohol, la inactividad física, el sobrepeso, el consumo habitual de refrescos o zumos artificiales y el consumo no habitual de frutas, verduras y legumbres. Las desigualdades en los comportamientos de riesgo se evaluaron teniendo en cuenta la educación y el macrorregión de residencia de los brasileños, mediante el índice de inequidad absoluto (slope index of inequality - SII). También se construyeron gráficos equiplot para ilustrar mejor las desigualdades. Para todos los análisis, se utilizó el comando svy de Stata debido a la complejidad del proceso de muestreo. Se evaluó a un total de 52.395 personas. Se observaron importantes desigualdades en los comportamientos de riesgo para las enfermedades crónicas no transmisibles: tener un bajo nivel educativo concentró la gran mayoría de los comportamientos de riesgo. El tabaquismo y el consumo de refrescos se observaron más en la región Sur del país. Se necesitan políticas públicas para reducir las desigualdades encontradas, permitiendo la mejora de los indicadores de salud de la población brasileña.


Assuntos
Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais , Fatores de Risco
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00291021, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1384277

RESUMO

O objetivo foi avaliar a influência do sono e da crononutrição na hipertensão e diabetes na população adulta (18 anos ou mais) em um município do Sul do Brasil. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, desenvolvido em Criciúma, Santa Catarina, em 2019. As variáveis de exposição foram duração e qualidade do sono, e dois dos principais aspectos da crononutrição, o número de refeições diárias e a realização do café da manhã. Os desfechos estudados foram diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. Regressão de Poisson bruta e ajustada com variância robusta foi utilizada para avaliar as associações entre as exposições e os desfechos. Para todas as análises, considerou-se o efeito do desenho amostral, e o nível de significância utilizado foi de 5%. Foram estudados 820 indivíduos. As prevalências de diabetes e hipertensão foram 19,9% e 44,1%, respectivamente. Indivíduos com pior qualidade do sono tiveram prevalência 33% maior de diabetes e 17% maior de hipertensão, comparados àqueles com boa qualidade do sono. Os que realizaram quatro ou mais refeições ao dia apresentaram prevalência 16% menor de hipertensão quando comparados aos que fizeram menos de quatro refeições. Conclui-se que a qualidade do sono e o número de refeições diárias, um comportamento alimentar relacionado à crononutrição, estiveram relacionados à hipertensão e ao diabetes. Tais resultados destacam a importância de ações de saúde pública que abordem novas estratégias para o enfrentamento dessas doenças, voltadas à qualidade do sono e à crononutrição.


The objective is to evaluate the influence of sleep and chrononutrition on hypertension and diabetes in the adult population (18 years or older) in a municipality in Southern Brazil. This is a population-based cross-sectional study, developed in Criciúma, State of Santa Catarina, in 2019. The exposure variables were sleep duration and quality, and two of the main aspects of chrononutrition, the number of daily meals and the presence of breakfast. The outcomes studied were diabetes mellitus and systemic arterial hypertension. Crude and adjusted Poisson regression with robust variance was used to evaluate the associations between exposures and outcomes. For all analyses, the effect of the sample design was considered, and the significance level adopted was 5%. In total, 820 patients were evaluated. The prevalence of diabetes and hypertension was of 19.9% and 44.1%, respectively. Individuals with worse sleep quality had a higher prevalence of 33% for diabetes and 17% for hypertension, compared to those with good quality of sleep. Those who had four or more meals per day had a 16% lower prevalence of hypertension, when compared to those who had less than four meals. We concluded that the quality of sleep and the number of daily meals, a feeding behavior related to chrononutrition, were related to hypertension and diabetes. These results highlight the importance of public health actions that address new strategies for coping with these diseases focused on sleep quality and chrononutrition.


El objetivo fue evaluar la influencia del sueño y la crononutrición sobre la hipertensión arterial y la diabetes en la población adulta (18 años o más) en un municipio del Sur de Brasil. Se trata de un estudio transversal de base poblacional, desarrollado en Criciúma, Santa Catarina, en el 2019. Las variables de exposición fueron la duración y la calidad del sueño, y dos de los principales aspectos de la crononutrición, el número de comidas diarias y el consumo de desayuno. Los desenlaces estudiados fueron la diabetes mellitus e la hipertensión arterial sistémica. Se utilizó la regresión de Poisson cruda y ajustada con varianza robusta para evaluar las asociaciones entre las exposiciones y los desenlaces. Para todos los análisis, se consideró el efecto del diseño de la muestra y el nivel de significación utilizado fue del 5%. Se estudiaron 820 individuos. Las prevalencias de diabetes e hipertensión fueron de 19,9% y del 44,1%, respectivamente. Las personas con peor calidad del sueño tuvieron una prevalencia de diabetes un 33% mayor y una prevalencia de hipertensión un 17% mayor, en comparación con las personas con una buena calidad del sueño. Los que efectuaron cuatro o más comidas al día presentaron una prevalencia de hipertensión un 16% menor en comparación con los que efectuaron menos de cuatro comidas. Se concluye que la calidad del sueño y el número de comidas diarias, una conducta alimentaria relacionada con la crononutrición, están relacionados con la hipertensión arterial y la diabetes. Estos resultados destacan la importancia de acciones de salud pública que aborden nuevas estrategias de enfrentamiento a estas enfermedades, centradas en la calidad del sueño y en la crononutrición.


Assuntos
Humanos , Adulto , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Sono , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(5): e00268520, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1249441

RESUMO

O objetivo foi analisar tendências e desigualdades na prevalência de insegurança alimentar na pandemia de COVID-19, de acordo com fatores sociodemográficos e com medidas de distanciamento social. Dados de quatro inquéritos epidemiológicos seriados sobre a COVID-19 desenvolvidos entre maio e junho de 2020, com adultos e idosos residentes na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Insegurança alimentar foi avaliada por meio da versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), com o período recordatório adaptado ao início das medidas de distanciamento social no município. As características sociodemográficas e a adoção de medidas de distanciamento social foram analisadas, e suas associações com a insegurança alimentar foram avaliadas utilizando-se o teste de qui-quadrado. A tendência temporal da insegurança alimentar de acordo com tais características foi avaliada usando-se regressão linear. As desigualdades na insegurança alimentar foram avaliadas utilizando-se o índice angular de desigualdade e o índice de concentração. Dos 1.550 indivíduos estudados, 29,4% (IC95%: 25,0; 34,4) apresentaram insegurança alimentar. A análise de desigualdade mostrou maior concentração da insegurança alimentar entre os mais jovens, os menos escolarizados e os que residiam em domicílios com cinco moradores ou mais. Ao longo dos quatro inquéritos, a prevalência de insegurança alimentar reduziu mais acentuadamente entre os mais jovens, naqueles que residiam em domicílios com até dois moradores e com dois ou mais trabalhadores. Evidenciou-se forte associação da insegurança alimentar com os aspectos sociodemográficos dos entrevistados, o que pode indicar o potencial impacto econômico da pandemia na situação alimentar dos domicílios.


The objective was to analyze trends and inequalities in the prevalence of food insecurity during the COVID-19 pandemic according to sociodemographic factors and social distancing measures. We analyzed data from four serial epidemiological surveys on COVID-19 in May and June 2020, with adults and elderly living in Bagé, Rio Grande do Sul State, Brazil. Food insecurity was assessed with the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA), with the recall period adapted to the beginning of the social distancing period in the city. Sociodemographic characteristics and the adoption of social distancing measures were analyzed, and their associations with food insecurity were assessed with chi-square test. The temporal trend in food insecurity according to these characteristics was assessed via linear regression. Inequalities in food insecurity were assessed with the angular inequality index and concentration index. Of the 1,550 individuals studied, 29.4% (95%CI: 25.0; 34.4) presented food insecurity. Analysis of inequality showed higher concentration of food insecurity among the younger and less educated and those living with five or more residents in the same household. Over the course of the four surveys, prevalence of food insecurity decreased most sharply among the younger, those living in households with up to two residents, and those with two or more workers. There was a strong association between food insecurity and sociodemographic factors, which may indicate the pandemic´s potential economic impact on households' food situation.


El objetivo fue analizar tendencias y desigualdades en la prevalencia de inseguridad alimentaria durante la pandemia de COVID-19, de acuerdo con factores sociodemográficos, así como con las medidas de distanciamiento social. Se analizaron datos de cuatro encuestas epidemiológicas seriadas sobre la COVID-19, desarrolladas entre mayo y junio de 2020, con adultos y ancianos residentes en la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. La inseguridad alimentaria se evaluó a través de la versión corta de la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria (EBIA), con un período recordatorio, adaptado al inicio de las medidas de distanciamiento social en el municipio. Fueron analizadas características sociodemográficas y la adopción de medidas de distanciamiento social, así como sus asociaciones con la inseguridad alimentaria, utilizándose un test de chi-cuadrado. Se evaluó la tendencia temporal de la inseguridad alimentaria de acuerdo con tales características, utilizándose la regresión lineal. Se evaluaron desigualdades en la inseguridad alimentaria, mediante el índice angular de desigualdad y el índice de concentración. De los 1.550 individuos estudiados, un 29,4% (IC95%: 25,0; 34,4) presentaron inseguridad alimentaria. El análisis de desigualdad mostró una mayor concentración de inseguridad alimentaria entre los más jóvenes, los menos escolarizados, y quienes residían en domicilios con cinco residentes o más. A lo largo de las cuatro encuestas, la prevalencia de inseguridad alimentaria se redujo más acentuadamente entre los más jóvenes, en quienes residían en domicilios con hasta dos residentes y con dos o más trabajadores. Se evidenció una fuerte asociación de la inseguridad alimentaria con aspectos sociodemográficos de los entrevistados, lo que puede indicar el potencial impacto económico de la pandemia en la situación alimentaria de los domicilios.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Pandemias , COVID-19 , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Cidades , Abastecimento de Alimentos , SARS-CoV-2 , Insegurança Alimentar
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021172, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1346030

RESUMO

Objetivo: Analisar desigualdades regionais e sociais na realização de mamografia e exame citopatológico. Métodos: Estudo transversal, com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2019. As variáveis de desfecho foram realização de mamografia e exame citopatológico; e as variáveis de exposição, raça/cor da pele, escolaridade e macrorregião nacional de residência. Medidas de desigualdades absolutas foram apresentadas por meio do slope index of inequality (SII) e equiplots. Resultados: Foram incluídas 23.339 mulheres. A realização de mamografia foi 5,2 pontos percentuais maior naquelas com maior escolaridade, e de exame citopatológico, 5,3 pontos percentuais menor nas mulheres de raça/cor da pele preta. A realização de mamografia e exame citopatológico foram 3,9 e 11,2 pontos percentuais maiores na região Sul, respectivamente. Conclusão: Desigualdades sociais e regionais persistem no país e afetam, principalmente, mulheres de raça/cor da pele preta, de baixa escolaridade e residentes no Nordeste brasileiro.


Objetivo: Analizar las desigualdades regionales y sociales en la realización de mamografías y exámenes citopatológicos. Métodos: Estudio transversal con datos de la Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección de Enfermedades crónicas por encuesta telefónica de 2019. Las variables de resultado fueron mamografía y examen citopatológico. Las variables de exposición fueron raza/color de piel, nivel de educación y macrorregión nacional de residencia. Las desigualdades absolutas se presentaron utilizando el slope index of inequality y el equiplots. Resultados: Se estudiaron 23.339 mujeres. La realización de mamografía fue 5,2 puntos porcentuales más alta en las mujeres con educación superior y la citopatología fue 5,3 puntos porcentuales más baja en mujeres de raza /piel negra. La mamografía y la citopatología fueron 3,9 y 11,2 puntos porcentuales más altos, respectivamente, en la Región Sur. Conclusión: Las desigualdades sociales y regionales persisten en Brasil y afectan principalmente a mujeres de piel negra, con baja escolaridad y residentes en la región Nordeste del país.


Objective: To assess regional and social inequalities in mammography and Papanicolaou tests. Methods: This was a cross-sectional study with data from the 2019 Chronic Disease Risk and Protective Factors Surveillance Telephone Survey (Vigitel). The outcome variables were mammography and cytopathology test. The exposure variables were race/skin color, schooling and region of residence in Brazil. Absolute inequality measurements were presented using the slope index of inequality (SII) and equiplots. Results: 23,339 women were included in this study. Having a mammography was 5.2 percentage points higher in women with higher levels of education, while having a cytopathology test was 5.3 percentage points lower in women of Black race/skin color. Having mammography and cytopathology tests was 3.9 and 11.2 percentage points higher, respectively, in the Southern region. Conclusion: Social and regional inequalities persist in Brazil and affect mainly women of Black race/skin color, with low education levels and living in the Northeast region of the country.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Mamografia , Exame Ginecológico , Teste de Papanicolaou , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Disparidades em Assistência à Saúde
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4249-4258, nov. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133031

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi descrever a prática de atividade física de lazer (AFL) em meio a pandemia do COVID-19 em cidade do Rio Grande do Sul, avaliando desigualdades entre os sexos e grupos de escolaridade e diferenças de acordo com o nível de distanciamento social. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal e base populacional com adultos no município de Bagé. Foram descritas a prática de AFL durante a pandemia, local de prática e orientação profissional. Na amostra de 377 adultos, 24,4% relataram prática de AFL durante a pandemia. Foram observadas marcantes desigualdades; a prevalência de AFL entre homens foi 20 pontos percentuais (pp) maior do que entre as mulheres, e 40 pp maior no grupo de maior escolaridade comparado ao grupo de menor escolaridade. Entre os que praticaram AFL durante a pandemia, 53,5% relataram a prática em casa e 64,8% não teve auxílio de um profissional de Educação Física. Não houve diferença na AFL de acordo com níveis de distanciamento social. Para além da reprodução do discurso de que as pessoas devam praticar atividade física no contexto da pandemia, este estudo buscou discutir aspectos socioculturais, enfatizando, à luz das desigualdades observadas, que a promoção de AFL necessita de olhar humanizado e atento à vida desigual das pessoas no Brasil.


Abstract This study aimed to describe leisure-time physical activity (LPA) during the COVID-19 pandemic in a municipality of Rio Grande do Sul state, southern Brazil, according to gender, level of education, and adherence to social distancing. A population-based and cross-sectional descriptive study was carried out in Bagé (RS), Brazil. LPA during the pandemic, place of activity, and Physical Education professional's supervision, were described. The sample included 377 adults, and 24.4% reported LPA during the pandemic. Marked inequalities were observed. LPA prevalence among men was 20 percentage points (pp) higher than women and 40 pp higher among those with higher schooling than those with lower schooling. Among those reporting LPA, 53.5% practiced at home, and 64.8% did not report Physical Education professional supervision. No differences were observed between LPA and level of social distancing. Besides the recurrent discourse that people should include physical activity in the pandemic context, in the light of the marked inequalities observed, this study addressed sociocultural aspects and emphasized that LPA promotion initiatives require humanized approaches that consider the unequal living conditions of Brazilians.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Educação Física e Treinamento/estatística & dados numéricos , Pneumonia Viral/epidemiologia , Exercício Físico , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Betacoronavirus , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Quarentena , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Cidades/epidemiologia , Escolaridade , Pandemias , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Atividades de Lazer
9.
Interface (Botucatu, Online) ; 23(supl.1): e170795, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990079

RESUMO

ABSTRACT In order to assess coverage and quality of elderly care, a cross-sectional study of 204 interventions of Family Health Specialization students of UFPel was conducted, both connected and not connected to the More Doctors Program (PMM). The coverage difference between the third and first months of intervention and the percentage at the end of the third month were calculated in order to obtain quality indicators. An average increase in coverage of 35.7 percentage points (pp) (32.9, 38.6) was found: 42.1 pp (38.6, 45.7) and 26.1 pp (22.3, 30) were, respectively, related and not related to PMM. Brief Multidimensional Assessment (AMR), up-to-date clinical examination and assessment of the need for dental treatment showed better results in interventions conducted by PMM professionals. The interventions were effective regardless of supply and nationality, obtaining significantly better results those conducted by PMM professionals, especially Cubans.


RESUMO Com objetivo de avaliar a cobertura e a qualidade do cuidado a pessoas idosas, realizou-se estudo transversal das 204 intervenções de alunos da Especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), vinculados ou não ao Mais Médicos. Calculou-se a diferença de cobertura entre o terceiro e o primeiro mês de intervenção e o percentual atingido no fim do terceiro mês para indicadores de qualidade. Encontrou-se aumento médio da cobertura de 35,7 pontos percentuais (pp) (32,9; 38,6), sendo de 26,1 pp (22,3; 30,0) e 42,1 pp (38,6; 45,7), conduzida por profissionais não pertencentes ao Mais Médicos ou pertencentes a tal programa, respectivamente. Avaliação multidimensional rápida, exame clínico em dia e avaliação de necessidade de tratamento odontológico apresentaram melhor desempenho em intervenções conduzidas por profissionais do Mais Médicos. Intervenções foram efetivas independente de provimento e nacionalidade, obtendo resultados significativamente melhores aquelas conduzidas por profissionais do Mais Médicos, especialmente cubanos.


RESUMEN Con el objetivo de evaluar la cobertura y la calidad del cuidado a las personas mayores, se realizó un estudio transversal de las 204 intervenciones de alumnos de la Especialización en Salud de la Familia de UFPel, vinculados o no al Más Médicos. Se calculó la diferencia de cobertura entre el 3er y el 1er mes de intervención y el porcentaje alcanzado al final del 3er mes para indicadores de calidad. Se encontró un aumento medio de la cobertura de 35,7 puntos porcentuales (pp) (32,9; 38,6), siendo de 26,1 pp (22,3; 30,0) y de 42,1 pp (38,6; 45,7) realizadas por no Más Médicos o Más Médicos, respectivamente. Evaluación multidimensional rápida, examen clínico al día y necesidad de tratamiento odontológico presentaron un mejor desempeño en intervenciones realizadas por profesionales del Más Médicos. Las intervenciones fueron efectivas, independientemente de la provisión y nacionalidad, obteniendo resultados significativamente mejores las realizadas por profesionales del Más Médicos, especialmente los de nacionalidad cubana.


Assuntos
Humanos , Médicos , Saúde do Idoso , Cuidados Médicos/estatística & dados numéricos , Consórcios de Saúde , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Estratégias de Saúde Nacionais , Educação Médica
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(12): e00192518, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055588

RESUMO

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação da prevalência de excesso de peso e obesidade com as taxas de mortalidade total e específica nas capitais brasileiras e províncias argentinas. Estudo ecológico com dados secundários, em que as exposições principais foram as prevalências de excesso de peso e obesidade estimadas com base em dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2014 (Brasil) e da Pesquisa Nacional de Fatores de Risco de 2013 (Argentina). As taxas de mortalidade geral e específicas para o ano de 2015 foram obtidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Departamento de Informática do SUS (Brasil) e na Direção de Estatísticas e Informações de Saúde do Ministério da Saúde (Argentina). As taxas de mortalidade brasileiras foram padronizadas considerando-se a estrutura etária da população argentina como padrão. Regressão linear bruta e ajustada foi utilizada para avaliar a associação das prevalências de excesso de peso e obesidade com as taxas de mortalidade geral e específicas. Após o ajuste para os potenciais fatores de confusão, a prevalência de obesidade se associou positivamente com a taxa de mortalidade geral tanto no Brasil (β = 0,18; IC95%: 0,01; 0,35) quanto na Argentina (β = 0,06; IC95%: 0,01; 0,13). Para as demais taxas de mortalidade (cardiovascular e por câncer) não houve associação. Conclui-se que as capitais brasileiras e províncias argentinas com maiores prevalências de obesidade apresentam maiores taxas de mortalidade geral, sendo esta associação inconsistente para as taxas específicas.


Abstract: This study aimed to assess the association between prevalence of excess weight and obesity and overall and disease-specific mortality rates in Brazilian state capitals and Argentine provinces. This was an ecological study with secondary data, where the principal exposures were prevalence rates for excess weight and obesity, estimated with data from Brazil's Vigitel survey (Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Communicable Diseases Through Telephone Interveiew) in 2014 and Argentina's National Risk Factor Survey in 2013. Overall and specific mortality rates for the year 2015 were obtained from the Brazilian Mortality Information System in the Brazilian Health Informatics Department and the Division of Health Statistics and Information of the Argentine Ministry of Health. Brazilian mortality rates were standardized with the age structure of the Argentine population as the standard. Crude and adjusted linear regressions were used to assess the association between the prevalence rates for excess weight and obesity and the overall and specific mortality rates. After adjusting for potential confounding factors, prevalence of obesity was positively associated with the overall mortality rate both in Brazil (β = 0.18; 95%CI: 0.01; 0.35) and in Argentina (β = 0.06; 95%CI: 0.01; 0.13). There was no association with the specific cardiovascular and cancer mortality rates. We conclude that the Brazilian state capitals and Argentine provinces with the highest prevalence of obesity present higher overall mortality rates, while this association was inconsistent for the specific rates.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación de la prevalencia de exceso de peso y obesidad con las tasas de mortalidad total y específica en capitales brasileñas y provincias argentinas. Estudio ecológico con datos secundarios, donde las exposiciones principales fueron las prevalencias de exceso de peso y obesidad, estimados a partir de datos de la Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel) de 2014 (Brasil) y de la Encuesta Nacional de Factores de Riesgo de 2013 (Argentina). Las tasas de mortalidad general y específicas del año 2015 se obtuvieron del Sistema de Información sobre Mortalidad del Departamento de Informática del SUS (Brasil) y de la Dirección de Estadística e Información de Salud del Ministerio de Salud de Argentina. Las tasas de mortalidad brasileñas fueron estandarizadas considerando la estructura etaria de la población argentina como patrón. Se utilizó la regresión lineal bruta y ajustada para evaluar la asociación de las prevalencias de exceso de peso y obesidad con tasas de mortalidad general y específicas. Tras el ajuste de los potenciales factores de confusión, la prevalencia de obesidad se asoció positivamente con la tasa de mortalidad general, tanto en Brasil (β = 0,18; IC95%: 0,01; 0,35), como en Argentina (β = 0,06; IC95%: 0,01; 0,13). Para las demás tasas de mortalidad (cardiovascular y por cáncer), no hubo asociación. Se concluye que las capitales brasileñas y provincias argentinas con mayores prevalencias de obesidad presentan mayores tasas de mortalidad general, siendo esta asociación inconsistente en el caso de las tasas específicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Sobrepeso/mortalidade , Obesidade/mortalidade , Argentina/epidemiologia , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Aumento de Peso , Índice de Massa Corporal , Prevalência , Fatores de Risco
11.
Rev. saúde pública ; 48(5): 783-789, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727252

RESUMO

OBJECTIVE To propose a short version of the Brazilian Food Insecurity Scale. METHODS Two samples were used to test the results obtained in the analyses in two distinct scenarios. One of the studies was composed of 230 low income families from Pelotas, RS, Southern Brazil, and the other was composed of 15,575 women, whose data were obtained from the 2006 National Survey on Demography and Health. Two models were tested, the first containing seven questions, and the second, the five questions that were considered the most relevant ones in the concordance analysis. The models were compared to the Brazilian Food Insecurity Scale, and the sensitivity, specificity and accuracy parameters were calculated, as well as the kappa agreement test. RESULTS Comparing the prevalence of food insecurity between the Brazilian Food Insecurity Scale and the two models, the differences were around 2 percentage points. In the sensitivity analysis, the short version of seven questions obtained 97.8% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively, while specificity was 100% in both studies. The five-question model showed similar results (sensitivity of 95.7% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively). In the Pelotas sample, the kappa test of the seven-question version totaled 97.0% and that of the five-question version, 95.0%. In the National Survey on Demography and Health sample, the two models presented a 99.0% kappa. CONCLUSIONS We suggest that the model with five questions should be used as the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale, as its results were similar to the original scale with a lower number of questions. This version needs to be administered to other populations in Brazil in order to allow for the adequate assessment of the validity parameters. .


OBJETIVO : Propor versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisados dois estudos constituídos por amostra de 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e de 15.575 mulheres com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006. MÉTODOS : Foram utilizadas duas amostras para testar os resultados obtidos nas análises em dois cenários distintos. Um dos estudos foi composto por 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e o outro, por 15.575 mulheres, cujos dados foram obtidos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006. Foram testados dois modelos, o primeiro contendo sete questões e o segundo as cinco consideradas mais relevantes na análise de concordância. Os modelos foram comparados à Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, calculando-se os parâmetros de sensibilidade, especificidade e acurácia e o teste de concordância de kappa. RESULTADOS : Comparando as prevalências de insegurança alimentar entre a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e os dois modelos, as diferenças ficaram em torno de dois pontos percentuais. Na análise de sensibilidade, a versão curta de sete questões obteve 97,8% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente, enquanto a especificidade foi de 100% em ambos os estudos. O modelo de cinco questões mostrou resultados semelhantes (sensibilidade de 95,7% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente). A versão de sete questões apresentou teste de kappa de 97,0% e a versão de cinco questões, de 95,0%, na amostra de Pelotas. Já na amostra da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, os dois modelos apresentaram kappa de 99,0%. CONCLUSÕES : Sugere-se o modelo com cinco questões para ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Abastecimento de Alimentos/instrumentação , Abastecimento de Alimentos/normas , Inquéritos e Questionários , Brasil , Fatores Socioeconômicos
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 279-286, jan. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702691

RESUMO

Este artigo tem por objetivo comparar a versão curta da escala de segurança alimentar, recomendada pela FAO, e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foi utilizado um questionário com as duas escalas, além de informações demográficas e socioeconômicas. Os índices de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e acurácia foram obtidos pela comparação dos valores entre as escalas. Com o intuito de avaliar a concordância entre os dois instrumentos, aplicou-se o teste Kappa. Das 230 famílias estudadas, mais da metade convivia com algum nível de insegurança alimentar, segundo a EBIA, e apenas 1/4 da amostra vivia nessa situação, de acordo com a versão curta. A comparação entre as escalas mostra concordância moderada tanto para analisar insegurança alimentar como um todo, quanto para analisar uma possível situa ção de fome, mesmo alterando o ponto de corte de ambas. Na análise dos parâmetros de validade, constatou-se que a versão curta apresenta baixa sensibilidade e alta especificidade em relação à EBIA. A versão curta apresenta baixa concordância quando comparada à EBIA. Logo, faz-se necessário a validação de um instrumento menor em relação à EBIA, de rápida e fácil aplicação.


The scope of this study was to evaluate the influence of the social determinants and the provision of primary care services in relation to the use of emergency dental care services in a medium-sized municipality. Data recorded for the 57,231 users of emergency care between 2007 and 2009, in accordance with age, gender, date and period of dental care, social exclusion indices of the suburb in which they live and the existence of a benchmark oral health team, were used to perform the analysis. Of the total population, 5.24% on average per year used the service during the period under scrutiny, with the 20-49 year age group (63.84%) showing the highest demand and equality between genders for such care. Surgical procedures (54.90%) were the most prevalent with an increasing trend for restorative procedures (62,8%). Users living in areas of greater social exclusion were 4.15 times more likely to seek dental care (p < 0.05). No statistically significant association was found between gender or the existence of an oral health team of the suburb in which they live and the demand for emergency dental care. In conclusion, there was greater recourse to emergency municipal dental care by individuals living in vulnerable areas, proving the importance of such care in diminishing oral health inequality.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Sensibilidade e Especificidade , Nações Unidas
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 75-82, jan. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702694

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar a associação entre a circunferência da cintura (CC) e o índice de massa corporal (IMC) de mulheres brasileiras em idade fértil, estudadas na última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), no ano de 2006. Este estudo é um recorte da PNDS, a qual é um estudo seccional, de base domiciliar. O estado nutricional foi avaliado através do IMC e da CC, considerando-se excesso de peso IMC > 25 Kg/m2e CC de risco > 80 cm. Para a avaliação da significância estatística foi usada Regressão de Poisson, que identificou os fatores associados à CC de risco em mulheres com e sem excesso de peso, apresentando-se o valor p correspondente ao teste de Wald para heterogeneidade ou tendência linear. Das 14.101 mulheres estudadas, 45,8% apresentaram excesso de peso e 55,5% CC de risco. Em relação à associação entre IMC e CC, constatou-se que 23,5% das mulheres sem excesso de peso apresentavam CC de risco. Após análise estratificada pelo IMC, a prevalência de CC de risco entre as mulheres sem excesso de peso foi maior nas regiões Nordeste, 26,0%, e Sudeste, 24,5%, e menor na região Sul, 18,5%. Conclui-se que as medidas antropométricas IMC e CC devem ser empregadas concomitantemente, uma vez que a utilização isolada dessas medidas pode desprezar indivíduos com risco para várias patologias.


The scope of this study was to evaluate the association between waist circumference (WC) and body mass index (BMI) of Brazilian women of childbearing age studied in the most recent National Demographic and Health Survey (NDHS), in 2006. This study is an excerpt of the NDHS, which is a home-based cross-sectional study. The nutritional status of women was assessed by WC and BMI, considering excess weight to be BMI = 25 Kg/m2 and WC risk to be = 80 cm. To evaluate the statistical significance, Poisson Regression was applied to identify factors associated with WC risk in women with or without excess weight, presenting the p-value corresponding to the Wald test for heterogeneity or linear trend. Of the 14,101 women studied, 45.8% were overweight and 55.5% at WC risk. Regarding the association between BMI and WC, it was found that 23.5% of women who were not overweight showed WC risk. After a stratified analysis by BMI, the prevalence of WC risk among women without excess weight was greatest in the Northeast, 26.0%, and the Southeast, 24.5%, while the South region presented the lowest prevalence at 18.5%. It follows that the anthropometric WC and BMI measures should be used concomitantly since the use of only one of these measures may overlook individuals at risk for various diseases.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Índice de Massa Corporal , Circunferência da Cintura , Brasil , Estudos Transversais , Demografia
14.
Rev. bras. epidemiol ; 16(4): 984-994, dez. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-702089

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the relationship between food insecurity and nutritional status of Brazilian children. METHODS: The National Demographic and Health Survey 2006 database is available on the worldwide web. Thus, the analyzed variables were obtained in this study, including nutritional indices, food insecurity and other socioeconomic and demographic variables. The height-for-age, weight-for-age and weight-for-height indices were evaluated as the Z-score of the World Health Organization reference curves. Food insecurity was defined by using the Brazilian Food Insecurity Scale. Averages of three indices according to the presence of food insecurity were analyzed, including other variables. Linear regression evaluated the effect of food insecurity on the Z-score of the three nutritional indices. RESULTS: The sample included 4,817 children, out of whom 7% had deficit in height, 7% were overweight and 47% had food insecurity. It was found that the average of height-for-age, weight-for-age and weight-for-height were -0.31, 0.12 and 0.40, respectively, being lower among children with food insecurity. CONCLUSION: The regression analysis showed that children living with some level of food insecurity have worse rates of height-for-age, even controlling for demographic and socioeconomic factors. .


OBJETIVO: O objetivo foi verificar a relação entre insegurança alimentar e estado nutricional de crianças brasileiras. MÉTODOS: O banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006 está disponível na internet. Assim, foram obtidas as variáveis analisadas no presente estudo, incluindo índices nutricionais, insegurança alimentar e outras variáveis socioeconômicas e demográficas. Os índices estatura-para-idade, peso-para-idade e peso-para-estatura foram avaliados como escore Z, por meio das curvas de referência da Organização Mundial de Saúde. A insegurança alimentar foi definida pelo uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisadas as médias dos três índices segundo a presença de insegurança alimentar e das demais variáveis. O efeito da insegurança alimentar sobre o escore Z dos três índices foi avaliado utilizando regressão linear. RESULTADOS: Das 4.817 crianças, 7% tinham déficit de estatura, 7% tinham excesso de peso e 47% apresentaram insegurança alimentar. As médias de estatura-para-idade, peso-para-idade e peso-para-estatura foram -0,31; 0,12 e 0,40, respectivamente e menores em crianças com insegurança alimentar. CONCLUSÃO: A análise de regressão mostrou que crianças vivendo com algum grau de insegurança alimentar têm piores índices de estatura-para-idade, mesmo controlando para fatores de confusão. .


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Abastecimento de Alimentos , Estado Nutricional , Estatura , Peso Corporal , Brasil , Estudos Transversais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA