Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 95(3): 399-404, set. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560550

RESUMO

FUNDAMENTO: Estudos que relacionam exercícios físicos e saúde têm contribuído para a compreensão da influência de hábitos sedentários com a incidência de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Comparar o efeito de diferentes intensidades de exercício aeróbio sobre a capacidade funcional (VO2 pico) e a qualidade de vida de pacientes pós-infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: 87 homens (57,7 anos, ± 6,1) participaram deste estudo prospectivo, com 12 semanas de treinamento físico de alta intensidade (n=29), a 85 por cento da frequência cardíaca máxima, de intensidade moderada (n=29), a 75 por cento da frequência cardíaca máxima, ou no grupo controle (n=29), que recebeu acompanhamento clínico. O exercício aeróbio foi realizado cinco vezes por semana, 45 minutos por sessão, além de exercícios de resistência muscular e alongamentos. O VO2 pico foi mensurado com teste cardiopulmonar, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário MacNew. RESULTADOS: A ANOVA two-way revelou aumento do VO2 pico significativo (p<0,05) no grupo de alta intensidade (29,9 ± 2,2 ml/kg.min para 41,6 ± 3,9 ml/kg.min) em relação ao grupo de moderada intensidade (32,0 ± 5,3 ml/kg.min para 37,1 ± 3,9 ml/kg.min). Além disso, ambos os grupos de exercício aumentaram significativamente em relação ao grupo controle (31,6 ± 3,9 para 29,2 ± 4,1). A qualidade de vida teve melhora significativa (p<0,05) no grupo de alta intensidade (5,66 para 6,80) e de moderada intensidade (5,38 para 6,72), mas não no grupo controle (5,30 para 5,15) CONCLUSÃO: Os exercícios de maior intensidade resultaram em maior aumento na capacidade funcional e na qualidade de vida em pacientes no pós-infarto do miocárdio.


BACKGROUND: Studies relating physical exercises and health have contributed to elucidate the influence of sedentary habits on the incidence of cardiovascular diseases. OBJECTIVE: To compare the effect of different intensities of aerobic exercises on patients' functional capacity (VO2peak) and quality of life after acute myocardial infarction. METHODS: Eighty-seven men (57.7 ± 6.1 years old) were enrolled in this prospective study and assigned to one of three groups: a) high-intensity physical training (n=29) at 85 percent maximum heart rate for 12 weeks; b) moderate-intensity training (n=29) at 75 percent maximum heart rate for 12 weeks; and c) control group (n=29), who were followed. The training groups did aerobic exercises five times a week in 45-minute sessions, besides muscular strengthening and stretching exercises. Maximum VO2 was measured through a cardiopulmonary test, and quality of life was assessed through the MacNew Questionnaire. RESULTS: Two-way ANOVA revealed a significant increase in VO2peak (p<0.05) in the high-intensity training group (from 29.9 ± 2.2 ml/kg.min to 41.6± 3.9 ml/kg.min) compared with the moderate-intensity training group (from 32.0 ± 5.3 ml/kg.min to 37.1 ± 3.9 ml/kg.min). Additionally, both training groups showed a significant increase in this parameter compared with the control group (from 31.6 ± 3.9 ml/kg.min to 29.2 ±4.1 ml/kg.min). Quality of life improved significantly (p<0.05) in the high-intensity training group (from 5.66 to 6.80) and in the moderate-intensity training group (from 5.38 to 6.72), but not in the control group (from 5.30 to 5.15). CONCLUSION: Exercises of greater intensity resulted in an increase in functional capacity and quality of life in patients after myocardial infarction.


FUNDAMENTO: Estudios que relacionan ejercicios físicos y salud han estado contribuyendo a la comprensión de la influencia de hábitos sedentarios con la incidencia de enfermedades cardiovasculares. OBJETIVO: Comparar el efecto de diferentes intensidades de ejercicio aerobio sobre la capacidad funcional (VO2 pico) y la cualidad de vida de pacientes postinfarto agudo del miocardio. MÉTODOS: 87 varones (57,7 años, ± 6,1) participaron de este estudio prospectivo, con 12 semanas de entrenamiento físico de alta intensidad (n=29), al 85 por ciento de la frecuencia cardíaca máxima, de intensidad moderada (n=29), al 75 por ciento de la frecuencia cardíaca máxima, o en el grupo control (n=29), que recibió seguimiento clínico. El ejercicio aerobio se llevó a cabo cinco veces por semana, 45 minutos por sesión, además de ejercicios de resistencia muscular y alargamientos. El VO2 pico se cuantificó con prueba cardiopulmonar, y la cualidad de vida se evaluó por el cuestionario MacNew. RESULTADOS: La ANOVA two-way reveló incremento del VO2 pico significativo (p<0,05) en el grupo de alta intensidad (29,9 ± 2,2 ml/kg.min para 41,6 ± 3,9 ml/kg.min) en relación con el grupo de moderada intensidad (32,0 ± 5,3 ml/kg.min para 37,1 ± 3,9 ml/kg.min). Además de ello, ambos grupos de ejercicio aumentaron significativamente con relación al grupo control (31,6 ± 3,9 para 29,2 ±4,1). La calidad de vida tuvo mejora significativa (p<0,05) en el grupo de alta intensidad (5,66 para 6,80) y de moderada intensidad (5,38 para 6,72), sin embargo no en el grupo control (5,30 para 5,15). CONCLUSIÓN: Los ejercicios de mayor intensidad resultaron en mayor aumento en la capacidad funcional y en la calidad de vida en pacientes en el postinfarto del miocardio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/reabilitação , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Aptidão Física/fisiologia , Qualidade de Vida , Análise de Variância , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Treinamento Resistido/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA