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1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 216 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518152

RESUMO

Introdução: O cotidiano está cada vez mais permeado pela tecnologia. A evolução das plataformas de mídia, além de otimizar a informação, tem um papel importante na aproximação das pessoas, sobretudo em contextos de isolamento social, como o vivido na pandemia da Covid-19. Pais, professores, pesquisadores e formuladores de políticas relatam preocupação com possíveis efeitos desfavoráveis do uso excessivo de telas, em especial, na saúde mental das pessoas. Como os indivíduos podem responder diferentemente a exposição às telas em cada etapa do desenvolvimento, este estudo tem o objetivo de investigar as associações entre tempo de tela e a saúde mental dos indivíduos nas diferentes fases do ciclo vital. Desde crianças, nos adolescentes, nos adultos até os idosos serão avaliados quanto aos potenciais efeitos da exposição às telas. Método: A investigação foi realizada por meio de quatro revisões sistemáticas da literatura. Uma pergunta PICO foi estabelecida, em conformidade com o Protocolo PRISMA, bem como foi realizado registro da revisão no PROSPERO e avaliado risco de viés por instrumentos padronizados. As bases de dados Scopus, Pubmed e PsycInfo foram escolhidas para busca do tema e os descritores foram escolhidos conforme a faixa etária e de acordo com o significado no MESH. Como o uso das telas tem se modificado ao longo dos anos, optamos por incluir apenas estudos dos últimos 10 anos. Amostras com as idades pertinentes a cada fase do ciclo vital, sem diagnóstico mencionado de problemas de saúde mental prévio, que utilizaram escalas para avaliar os diversos aspectos de saúde mental e que apresentaram associações diretas de tempo de tela com desfechos de saúde mental foram selecionadas. A perspectiva ao longo da vida foi norteadora para a comparabilidade e análise dos resultados. Resultados: Dentre os desfechos em saúde mental, depressão e ansiedade foram os que apareceram em todas as quatro fases investigadas do ciclo vital. As respostas à influência do tempo de tela na saúde mental foram diferentes em cada fase do ciclo vital. O uso de telas apontou fatores particulares com adolescentes apresentando mais autoagressão relacionada ao uso de telas; adultos mais estresse, idosos mais sofrimento psicológico e crianças apresentaram mais problemas de comportamentos. O conteúdo das telas demonstrou exercer impacto importante na saúde mental e não somente a contabilização do tempo. Conclusão: O indicador "tempo de tela" pode não ser o mais apropriado para as investigações dos efeitos da exposição a dispositivos de tela em resultados de saúde mental. Pesquisas futuras devem considerar a ideia de que nos encontramos irremediavelmente envolvidos pelas telas e resta descobrir maneiras de se conviver de forma saudável com essa nova realidade.


Introduction: Everyday life is increasingly permeated by technology. The evolution of media platforms, in addition to optimizing information, plays an important role in bringing people together, especially in contexts of social isolation, such as that experienced during the Covid-19 pandemic. Parents, teachers, researchers and policy makers report concern about possible unfavorable effects of excessive screen use, especially on people's mental health. As individuals may respond differently to exposure to screens at each stage of development, this study aims to investigate the associations between screen time and the mental health of individuals at different stages of the life cycle. Children, teenagers, adults and the elderly will be assessed regarding the potential effects of exposure to screens. Method: The investigation was carried out through four systematic literature reviews. A PICO question was established, in accordance with the PRISMA Protocol, and the review was registered in PROSPERO and risk of bias was assessed using standardized instruments. The Scopus, Pubmed and PsycInfo databases were chosen to search for the topic and the descriptors were chosen according to the age group and according to the meaning in MESH. As the use of screens has changed over the years, we chose to only include studies from the last 10 years. Samples with ages relevant to each phase of the life cycle, without a previous diagnosis of mental health problems, which used scales to assess the different aspects of mental health and which presented direct associations between screen time and mental health outcomes were selected. The lifelong perspective was a guide for comparability and analysis of results. Results: Among the mental health outcomes, depression and anxiety were those that appeared in all four phases of the life cycle investigated. Responses to the influence of screen time on mental health were different at each stage of the life cycle. The use of screens highlighted particular factors with adolescents presenting more self-harm related to the use of screens; adults more stress, elderly people more psychological suffering and children showed more behavioral problems. The content of screens has been shown to have an important impact on mental health, not just time tracking. Conclusion: The "screen time" indicator may not be the most appropriate for investigations of the effects of exposure to screen devices on mental health outcomes. Future research should consider the idea that we find ourselves irremediably involved in screens and that it remains to discover ways to live in a healthy way with this new reality.


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Dissertação Acadêmica
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(2): 70-75, Feb. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088995

RESUMO

ABSTRACT Although fatigue is an expressive symptom of Parkinson's disease (PD), few studies have investigated the association between fatigue, mobility and walking capacity of these patients. Objective: To investigate whether fatigue is an independent factor associated with mobility and the walking capacity in patients with PD. Methods: Forty-eight patients with PD (22 with fatigue) were tested for mobility and their walking capacity: Timed Up and Go (TUG), 10-Meter Walk Test (10MWT) at usual and fastest speed, and 6-Minute Walk Test (6MWT). Fatigue was measured with Parkinson's Fatigue Scale (PFS-16). Linear regression analysis was used to investigate if fatigue is an independent factor contributing to variance in mobility and walking capacity. Results: There was a positive correlation between PFS-16 and TUG (rs=0.385; p=0.007). There was a negative correlation between PFS-16 and 10MWT at comfortable (r=-0.385; p=0.007) and fast speeds (r=-0.396; p=0.005), and 6MWT (r=-0.472; p=0.001). Linear regression analysis revealed that fatigue did not explain the variance of TUG and 10MWT. PFS-16, age and section III of UPDRS explained 49.6% (adjusted R2; p<0.001) variance in the 6MWT, and fatigue was the most significant predictor (F=-32.1; p=0.022). Conclusions: Fatigue is an independent factor contributing to the distance covered during 6MWT in patients with PD. Our results highlight the importance of recognition and management of this symptom.


RESUMO Embora a fadiga seja um sintoma importante na doença de Parkinson (DP), poucos estudos investigaram a associação entre fadiga, mobilidade e capacidade de marcha nesses pacientes. Objetivo: Investigar se a fadiga é um fator independente associado à mobilidade e à capacidade de marcha em pacientes com DP. Métodos: Quarenta e oito pacientes com DP (22 com fadiga) foram avaliados com testes de mobilidade e capacidade de marcha: Timed Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 10 metros (T10m) na velocidade usual e máxima, Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6m). A fadiga foi medida pela Escala de Fadiga no Parkinson (PFS-16). A análise de regressão linear foi utilizada para investigar se a fadiga é um fator independente que contribui para a variação na mobilidade e capacidade de marcha. Resultados: Houve correlação positiva entre PFS-16 e TUG (rs=0,385; p=0,007). Houve correlação negativa entre PFS-16 e T10m na velocidade usual (r=-0,385; p=0,007) e máxima (r=-0,396; p=0,005) e TC6m (r=-0,472; p=0,001). Análise de regressão linear revelou que a fadiga não explicava a variância do TUG e T10m. A PFS-16, a idade e a seção III da UPDRS explicaram 49,6% (R2 ajustado, p<0,001) da variância no TC6m e a fadiga foi o preditor mais significativo (F=-32,1; p=0,022). Conclusões: A fadiga é um fator independente que contribui para a distância percorrida durante o TC6m em pacientes com DP. Nossos resultados destacam a importância do reconhecimento e manejo desse sintoma.


Assuntos
Humanos , Doença de Parkinson , Caminhada , Fadiga , Análise de Regressão , Teste de Caminhada
3.
Rev. bras. neurol ; 54(4): 19-25, out.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-967831

RESUMO

FUNDAMENTO: A dor é um sintoma não motor frequente em indivíduos com doença de Parkinson (DP). Pode estar associada aos sinais motores ou surgir no início da doença. Os mecanismos subjacentes à dor na DP ainda não são bem elucidados e muitos fatores podem influenciá-la, como o uso de levodopa e a presença de outros sintomas não motores, como depressão. OBJETIVOS: Descrever a prevalência e caracterizar a dor em pacientes com DP de um centro terciário referência em pesquisa e assistência clínica. MÉTODOS: Foram recrutados pacientes com diagnóstico de DP idiopática a partir do ambulatório de neurologia do Centro de Especialidades Médicas (CEM) da Santa Casa de Belo Horizonte/MG. Um questionário para coleta de dados sociodemográficos e clínicos foi aplicado. A função cognitiva, gravidade dos sinais e sintomas, depressão, distúrbios de sono e fadiga foram avaliados. A dor foi mensurada por meio do Questionário de McGill e Escala Visual Numérica. RESULTADOS: Participaram do estudo 45 pacientes, sendo que 19 (42,2%) apresentavam queixa de dor e, em sua maioria, após o diagnóstico de DP (74%). Não houve diferença entre os grupos com dor e sem dor para os parâmetros clínicos avaliados, com exceção da fadiga que foi mais prevalente (p=0,036) e mais grave (p=0,031) nos pacientes com dor. CONCLUSÃO: A dor é um sintoma prevalente em pacientes com DP atendidos no CEM. A partir dos resultados obtidos pelo McGill, observou-se que a dor crônica e profunda, acometendo principalmente os membros inferiores, com importantes aspectos sensoriais e afetivos, foi comum nos pacientes avaliados.


BACKGROUND: Pain is a common non-motor symptom in Parkinson´s Disease (PD). It can be associated to motor signs or can arise in the beginning of the disease. Mechanisms of pain in PD are not completely understood. Moreover, many factors can interfere, such as use of levodopa and presence of other non-motor symptoms as depression. OBJECTIVES: The aim of this study was to describe prevalence and characterization of pain in PD patients from a research and clinical terciary care center in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. METHODS: PD patients from the Neurology Center of Santa Casa Hospital (Belo Horizonte, MG, Brazil) were recruted. Socio-demographic and clinical data were collected. Cognitive function, severity of PD signs and symptoms, depression, sleep disturbance and fatigue were evaluated. Pain was measured by McGill Pain Questionnaire and Visual Numeric Scale (VNS). RESULTS: Forty-five PD patients participated in the study and 42,2% had pain complaints, mostly (74%) after PD diagnosis. No difference between group with pain or without pain for clinical parameters was detected, except for fatigue, which was more prevalent (p=0,036) and more severe (p=0.031) in patients with pain. CONCLUSION: Pain was very prevalent in PD patients from CEM. Results obtained from McGill showed that chronic and deep pain, mostly in lower limbs, with important physical and affective features was very common in this sample of PD patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doença de Parkinson/complicações , Doença de Parkinson/diagnóstico , Dor Crônica/diagnóstico , Dor Crônica/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários/normas , Extremidade Inferior , Fadiga , Dor Crônica/etiologia
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