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1.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(6): e220077, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407565

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a incidência de fragilidade na pessoa idosa longeva, durante a pandemia da covid-19 e identificar as associações entre os domínios do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF -20) e a fragilização. Métodos Estudo de coorte com 64 pessoas idosas longevas previamente não frágeis, avaliados em dois momentos: na linha de base, até um ano antes do início da pandemia e no seguimento, com uma média de intervalo entre os dois momentos de 15 meses. A fragilidade foi avaliada por meio do VS - Frailty (linha de base) e aplicação remota do IVCF-20 (seguimento). Resultados A idade média foi de 88,7±5 anos e a incidência de fragilidade de 20,6%. As pessoas idosas que fragilizaram apresentaram maior dependência em: deixar de fazer compras (p<0,001), deixar de controlar o próprio dinheiro (p<0,001) e deixar de fazer trabalhos domésticos (p=0,010), assim como em: deixar de tomar banho sozinho (p=0,041). A piora da cognição foi mais presente nos idosos que fragilizaram. A presença de desânimo, tristeza ou desesperança foi elevada (92,3%) e teve associação com a fragilização (p<0,001). Na análise multivariada, a fragilização esteve associada com piora do esquecimento (RR=2,39; IC95% 1,27-4,46), perda de interesse e prazer na realização de atividades (RR=4,94; IC95% 1,98-12,35) e incontinência esfincteriana (RR=2,40; IC95% 2.91-1,53). Conclusões A incidência de fragilização entre as pessoas idosas longevas durante a pandemia foi alta. Identificou-se que mais de um domínio foi afetado o que reforça a necessidade de avaliação da pessoa idosa em sua integralidade, sobretudo em períodos atípicos como o vivenciado.


Abstract Objective To assess the incidence of frailty in oldest old during the covid-19 pandemic and to evaluate the associations between the domains of the Clinical-Functional Vulnerability Index (IVCF -20) and frailty. Methods A cohort study of 64 non-frail oldest old was conducted. Participants were evaluated at two timepoints: at baseline up to one year before the onset of the pandemic; and at follow-up, with an average interval between the two timepoints of 15 months. Frailty was assessed using the VS - Frailty (baseline) and remote application of the IVCF-20 (follow-up). Results Mean participant age was 88.7±5 years and the incidence of frailty was 20.6%. Frail participants exhibited greater dependence shopping (p<0.001), controlling their own money (p<0.001) and doing housework (p=0.010), as well as bathing alone (p=0.041). Cognitive decline was more prevalent in the frail individuals. The presence of despondency sadness or hopelessness proved high (92.3%) and was associated with frailty (p<0.001). On the multivariate analysis, frailty was associated with worsening forgetfulness (RR=2.39; 95%CI 1.27-4.46), loss of interest and pleasure in performing activities (RR=4.94; 95%CI 1.98-12.35) and fecal/urinary incontinence (RR=2.40; 95%CI 2.91-1.53). Conclusions

2.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(4): e200194, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156053

RESUMO

Resumo Objetivos Identificar o padrão alimentar de idosos longevos não frágeis e avaliar a associação desse padrão a composição corporal, força muscular e teste de velocidade de marcha. Métodos Estudo transversal com uma amostra de 96 idosos com idade ≥80 anos, não frágeis. O consumo alimentar foi analisado por meio de três registros alimentares não consecutivos e a massa muscular por meio da área muscular do braço. A força muscular foi medida por dinamometria. A análise de Cluster foi utilizada para distinguir os padrões alimentares. Realizou-se a análise bivariada e a Regressão de Poisson multivariado, explorando a relação dos padrões alimentares com as variáveis independentes específicas. Resultados Foram identificados dois padrões alimentares, rotulados de padrão saudável e padrão tradicional. A prevalência de baixo peso nos idosos do padrão tradicional foi 10% (IC95% 1,01-1,20) maior do que nos idosos do padrão saudável e está prevalência praticamente manteve-se (RP 1,09; IC 1,00-1,18) no modelo ajustado por funcionalidade. Quanto a classificação da área muscular do braço os idosos do padrão tradicional apresentaram 15% (IC95% 1,00-1,32) maior prevalência de baixa massa muscular, quando comparada com os idosos do padrão saudável. Essa prevalência no modelo ajustado por funcionalidade, deixou de ser estatisticamente significativa. Não foi encontrada associação do padrão alimentar com força muscular e teste de velocidade de marcha. Conclusões Os achados demonstraram que os idosos adeptos ao padrão alimentar saudável tem menor risco de baixo peso e que a baixa massa muscular está provavelmente mais associada a funcionalidade do que ao padrão alimentar.


Abstract Objectives To identify the dietary pattern of non-frail very old people and to evaluate the association of this pattern with body composition, strength, and gait speed. Methods Cross-sectional study with a sample of 96 old people aged 80 or over, non-frail. Food consumption was analyzed using three non-consecutive food records. Muscle mass was assessed using arm muscular area. Muscle strength was measured by grip strength. Cluster analysis was used to distinguish dietary patterns. Bivariate analysis and multivariate Poisson Regression were performed, exploring the relationship between dietary patterns and specific independent variables. Results Two dietary patterns were identified, labeled healthy and traditional. The prevalence of underweight among the old people of the traditional pattern was 10% (95%CI 1.01-1.20) higher than among the old people of the healthy pattern and this prevalence was practically maintained (PR 1.09; 95%CI 1.00-1.18) in the model adjusted by functionality. Regarding the classification of the arm muscular area, the old people of the traditional pattern presented 15% (95%CI 1.00-1.32) more prevalence of low muscle mass, when compared with the old people of the healthy pattern. This prevalence in the functionality-adjusted model was no longer statistically significant. No association was found between dietary pattern and strength and gait speed. Conclusions The findings showed that old people who adhere to healthy dietary patterns have a lower risk of underweight and that low muscle mass is probably more associated with functionality than with dietary patterns.

3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(1)jan.-mar. 2013.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-702863

RESUMO

O envelhecimento determina diversas modificações na composição corporal. O envelhecimento está associado a aumento da massa gordurosa e mudanças no seu padrão de distribuição. Os riscos associados ao aumento da massa gordura ou decorrentes do baixo peso são diferentes nos idosos. Em decorrência disto, a Organização Mundial de Saúde recomenda uma alteração no Índice de Massa Corporal (IMC) em idosos. Os pontos de corte de IMC atualmente utilizados para a avaliação do estado nutricional de idosos são: baixo peso (IMC <22kg/m2), eutrofia (IMC entre 22 a 27kg/m2) e sobrepeso (IMC >27kg/m2). A prevalência de muitas complicações associadas à obesidade - como hipertensão arterialsistêmica, diabetes mellitus, doença cardiovascular certos tipos de câncer, síndrome de apnéia/hipopnéia do sono e osteoartrite - também aumenta durante o envelhecimento. Entretanto, vários estudos têm demonstrado que o sobrepeso em pacientes idosos não se associa com aumento da mortalidade geral. Estudos demonstram que o sobrepeso reduz a mortalidade por todas as causas em idosos. Esta redução gera um paradoxo ao ir contra as evidências em jovens. Deve-se salientar, contudo, que o aumento da mortalidade decorrente do baixo peso advém da sarcopenia. Nos pacientes obesos um quadro preocupante, portanto, é o desenvolvimento da obesidade sarcopênica. Conclui-se, então, que o controle de peso em idosos apresenta inúmeras particularidades. O sobrepeso é benéfico para os idosos, por isso o ajuste no valor do IMC. Nos pacientes obesos reconhecer e controlar os sintomas das comorbidades diretamente relacionadas com o excesso de peso assim como evitar ganhos ou perdas involuntárias de peso entre os idosos é uma prioridade.


Aging produces several changes in body composition. Aging is associated with an increase in body fat and changes in their distribution pattern. The risks associated with an increase in body fat or from low weight are different in the elderly. As a result, the World Health Organization recommends a modification in the Body Mass Index (BMI) in the elderly. The BMI cutoffs currently used to assess the nutritional status of the elderly are: underweight (BMI <22kg/m2), normal weight (BMI between 22 and 27kg/m2) and overweight (BMI> 27kg/m2). The prevalence of many complications associated with obesity - such as hypertension, diabetes mellitus, cardiovascular disease, some cancers, sleep apnea/hypopnea syndrome and osteoarthritis - also increases during the aging process. However, several studies have shown that overweight in elderly patients is not associated with increased mortality. Studies show that overweight reduces all-cause mortality among the elderly. This reduction is a paradox that contradicts evidences for other age groups. It should be noted, however, that sarcopenia associated with lower weight accounts for this increase in mortality. In obese patients a worrying picture is, therefore, the development of sarcopenic obesity. We thus conclude that weight control in the elderly has many peculiarities. Overweight is beneficial for the elderly, hence the adjustment in BMI values. Recognizing and managing comorbid conditions directly related to weight excess, at the same time, avoiding involuntary weight changes should be a priority in the care of the elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Composição Corporal , Obesidade , Antropometria , Circunferência da Cintura , Comorbidade , Índice de Massa Corporal
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