Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(6): 878-881, Dec. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-571327

RESUMO

In order to properly assess patients with primary headache, one needs to follow the cases up longitudinally. In Brazil, there were no studies using this methodology published after the publication of the latest issue of the International Classification of Headaches in 2004 - ICHD-2. This is especially important when we consider that it was only after such publication that we had the criteria used to classify some types of headaches which evolve with daily, or almost daily, spells, and which are very common in tertiary health care centers. OBJECTIVE: To assess the frequency of headache types in a tertiary health care center, in a longitudinal fashion. METHOD: We assessed 95 consecutive patients. These patients were diagnosed and classified according to the ICDH-2. The subjects were followed up for 18 months, they were treated and reassessed. RESULTS: Most of the individuals had more than one type of headache. Among those with episodic migraine in 2007, 6 developed chronic migraine in 2008, producing an incidence rate of 7.2 percent. Among those with chronic migraine in 2007, 9 remitted, producing a remission rate of 75 percent. In 2007, 24 individuals abused analgesic agents and 17 no longer showed abuse criteria in 2008 - when 7 new cases were found. CONCLUSION: The diagnosis of migraine remained stable. On the other hand, treatment brought about a reduction in the frequency of headaches caused by excessive use of analgesic, although the frequency of daily chronic headache was almost unaltered.


Em casos de cefaléia primária é fundamental o acompanhamento longitudinal do paciente. No Brasil não há estudos que utilizaram essa metodologia após a publicação da Classificação Internacional de Cefaléias em 2004 (ICDH-2). Isso é especialmente importante quando consideramos que, apenas após tal publicação, obtivemos critérios para classificar cefaléias diárias, ou quase diárias, tão comuns em centros terciários. OBJETIVO: Avaliar longitudinalmente a frequência dos tipos de cefaléia em um centro de cefaléias. MÉTODO: Foram avaliados 95 pacientes consecutivos. Estes pacientes foram diagnosticados e classificados conforme a ICDH-2. Os indivíduos foram acompanhados por 18 meses, tratados e reavaliados. RESULTADOS: A maioria dos indivíduos recebeu mais de um diagnóstico. Entre aqueles com migrânea episódica em 2007, 6 desenvolveram migrânea crônica em 2008, com 7,2 por cento de incidência; entre aqueles com migrânea crônica em 2007, 9 remitiram, sendo a taxa de remissão de 75 por cento. Em 2007, o abuso de analgésicos foi encontrado em 24 indivíduos. Desses, 17 não apresentavam mais critérios de abuso em 2008, enquanto 7 novos casos foram encontrados. CONCLUSÃO: Houve estabilidade diagnóstica da migrânea. Por outro lado, a intervenção terapêutica permitiu a redução da frequência dos casos de cefaléia por uso excessivo de analgésicos, embora a frequência de cefaléia crônica diária mostrou-se praticamente inalterada.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transtornos da Cefaleia/classificação , Analgésicos/uso terapêutico , Brasil , Transtornos da Cefaleia/diagnóstico , Transtornos da Cefaleia/tratamento farmacológico , Estudos Longitudinais
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 19(4,supl.3): S69-S74, out.-dez. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568874

RESUMO

A síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF) é doença autoimune de manifestações clínicas abrangentes e exuberantes, frequentemente associadas ao lúpus eritematoso sistêmico (LES). Associa-se com a presença de anticorpos antifosfolípides e acomete mais as mulheres. Seu diagnóstico é definido pela presença de pelo menos um critério clínico e um laboratorial. Este consiste na detecção dos anticorpos antifosfolípides (APL), que são o anticoagulante lúpico (AL), o anticorpo anticardiolipina (ACL) e anticorpos dirigidos a várias proteínas, principalmente beta 2-glicoproteína I (ß2GPI). Esses anticorpos são fatores de risco independentes para trombose e complicações gestacionais. A doença pode ocorrer em sua forma primária ou pode associar-se com outras condições clínicas, especialmente a autoimune, neoplásica ou infecciosa. Outra forma possível é a catastrófica, na qual se observa oclusão vascular aguda em múltiplos órgãos e sistemas, como púrpura trombótica trombocitopênica. O paciente com SAF deve ser tratado quando apresentar as repercussões clínicas da doença.


The Antiphospholipid Antibody Syndrome (APS) is an autoimmune disease with clinical manifestations ranging varying levels of activity, and it is often associated with Systematic Lupus Erythematosus (SLE). APS is associated with the presence of antiphospholipid antibodies (APL) and is more common amongst women. The diagnosis requires both one clinical criterion and one laboratorial confirmation. These are the detection of antiphospholipid antibodies (APL), which are the lupus anticoagulant (LA), anticardiolipin antibodies (ACL), and antibodies against various proteins, especially beta 2-glycoprotein I (ß2GPI). These antibodies are independent risk factors for thrombosis and pregnancy complications. The disease can occur in its primary form or in association with other medical conditions, particularly with other autoimmune, neoplastic or infectious disease. Another possible form is the catastrophic form of the disease in which patients develop a clinical condition characterized by acute vascular occlusion in multiple organs and systems, such as thrombotic thrombocytopenic purpura. Patients with APS diagnosis must be treated when presenting clinical manifestations of the disease.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anticorpos Antifosfolipídeos , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Síndrome Antifosfolipídica/complicações , Doenças Autoimunes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA