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Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 39(2): 139-145, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-426904

RESUMO

Foram investigados os fatores associados ao insucesso do tratamento da leishmaniose cutânea com antimoniato de meglumina num servico de referência para leishmanioses, em Mato Grosso. Uma coorte histórica de 151 pacientes com diagnóstico de leishmaniose cutânea foi construída com informacões dos prontuários. A incidência de insucesso após o primeiro ciclo de antimonial foi 47 por cento (IC95 por cento=39,2 por cento-55 por cento). Dose de antimonial inferior a 10mg/kg/dia (RR=1,8; IC95:1,1-3,0), tratamento prévio para leishmaniose (RR=1,7; IC95:1,3-2,4), três ou mais lesões (RR=1,9; IC95:1,4-2,5), tratamento irregular (RR=1,9; IC95:1,3-2,6) e peso maior que 68kg (RR=1,7; IC95:1,1-2,5) foram associados ao insucesso terapêutico. Após ajuste, permaneceram associados ao insucesso os seguintes fatores: 3 ou mais lesões cutâneas (OR=4,6; IC95 por cento=1,2-17,4), tratamento anterior para leishmaniose tegumentar americana (OR=4,5; IC95 por cento=1,1-7,5), peso maior que 68kg (OR=4,3; IC95 por cento=1,5-11,9) e irregularidade no tratamento (OR=12,5; IC95 por cento=2,1-75,4), embora o peso possivelmente tenha sido associado ao insucesso devido à limitacão da dose máxima. Estes achados auxiliam na identificacão de pacientes com maior risco de insucesso no tratamento da leishmaniose cutânea com antimonial.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antiprotozoários/uso terapêutico , Leishmaniose Cutânea/tratamento farmacológico , Meglumina/uso terapêutico , Compostos Organometálicos/uso terapêutico , Estudos de Coortes , Fatores de Risco , Falha de Tratamento
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