Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 96(2): 88-93, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-868077

RESUMO

Introdução: Classificações de risco baseadas em fatores preditivos de recorrência e progressão são essenciais para condutas no câncer de bexiga. Tabelas de risco combinam essas variáveis para uso clínico. As tabelas de risco da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer (EORTC) são aceitas para esse propósito, mas nunca foram validadas no Brasil. Objetivos: Validar as tabelas de risco EORTC e criar uma classificação de risco baseada na população de pacientes acompanhados em um centro terciário de câncer. Métodos: Estudo retrospectivo de 561 pacientes submetidos a ressecção transuretral (RTU) de câncer de bexiga superficial de fevereiro de 2005 a junho de 2011. As variáveis analisadas foram as mesmas das tabelas de risco EORTC. A regressão logística foi realizada usando SPSS. A análise da curva COR determinou o limite de tamanho do tumor. Resultados: As tabelas de risco EORTC não conseguiram prever recorrência nem progressão. Na análise para prever recorrência isoladamente, estadio T e tamanho do tumor previram o desfecho. O limite de tamanho do tumor foi definido em <4cm vs ≥4cm (AUC=0,61; p=0,001). Criamos uma classificação: Ta/CIS=0 pontos, T1=4 pontos, tamanho do tumor=0 ou 3 pontos. A classificação de risco foi obtida somando os pontos. A taxa de recorrência em 2 anos foi: escore 0=11,2%; escore 3=20,7%; escore 4=29,2%; escore 7=37,9%. Para prever recorrência e progressão, estadio T e tamanho do tumor previram significativamente o desfecho. A classificação em escores foi: Ta/CIS=0 pontos, T1=2 pontos, tamanho do tumor = 0 ou 2 pontos. A classificação de risco foi obtida somando os pontos. A taxa de recorrência em 2 anos foi: escore 0=17%; escore 2=28,6%; escore 4=40,7%. Conclusões: Constatamos que as tabelas de risco EORTC não conseguiram prever recorrência ou progressão do câncer de bexiga na nossa população. Portanto, desenvolvemos uma classificação de risco para auxiliar urologistas a individualizar as condutas por paciente.


Introduction: Risk classification based on predictive factors of bladder cancer recurrence and progression is essential for management decision. Risk tables combine these variables for clinical practice use. European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) risk tables are widely accepted for this purpose, however they were never validated in Brazil. Our aim was to validate the EORTC risk tables and create a risk classification based on our population. Methods: Retrospective study of 561 patients who underwent transurethral resection of superficial bladder from February 2005 to June 2011. Variables analyzed were the same as EORTC risk tables. Logistic regression was performed using SPSS. ROC curve analysis was used for determining the cut-off for tumor size. Results: EORTC risk tables were not able to predict neither disease recurrence nor progression. In our analysis for predicting bladder cancer recurrence alone, we found that T stage and tumor size predicted outcome. Tumor size cut-off was defined as < 4 cm vs ≥ 4 (AUC=0.61; p=0.001). We created a scoring classification: Ta/CIS=0 points, T1=4 points, tumor size=0 or 3 points. Risk classification was obtained by adding the points accordingly and the following recurrence rate at 2 yrs by group: score 0=11.2%; score 3=20.7%; score 4=29.2%; score 7=37.9%. The statistical model for bladder cancer recurrence or progression found that T stage and tumor size predicted the outcome. The scoring classification was: Ta/CIS=0 points, T1=2 points, tumor size=0 or 2 points. Risk classification was obtained by adding the points accordingly and the following recurrence rate at 2 yrs by group: score 0=17%; score 2=28.6%; score 4=40.7%. Conclusions: We found that EORTC risk tables could not predict bladder cancer recurrence or progression in our patient population, possibly due to differences in patient characteristics. Therefore, we developed a new risk classification to aid urologists to individualize the management decision per patient.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Institutos de Câncer , Recidiva Local de Neoplasia/classificação , Neoplasias da Bexiga Urinária , Estudo de Validação , Brasil/epidemiologia , Progressão da Doença , Recidiva
2.
In. Kowalski, Luiz Paulo; Guimarães, Gustavo Cardoso; Salvajoli, João Victor; Feher, Olavo; Antoneli, Célia Beatriz Gianotti. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. São Paulo, Âmbito Editores, 3 ed; 2006. p.600-605.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-487848
3.
In. Kowalski, Luiz Paulo; Guimarães, Gustavo Cardoso; Salvajoli, João Victor; Feher, Olavo; Antoneli, Célia Beatriz Gianotti. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. São Paulo, Âmbito Editores, 3 ed; 2006. p.606-624.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-487849
4.
Braz. j. urol ; 28(3): 214-220, May-Jun. 2002. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-425443

RESUMO

Objetivo: Analisar descritivamente as diferenças etnicas na prevalência de câncer de próstata no Brasil. Materiais e métodos: Entre 1922 e 1997, 1773 homens foram submetidos a toque retal (TR), dosagem de PSA e questionário padrão (AUA-IPSS). Foram classificados etnicamente em amarelos (45 casos), brancos (1180 casos) e negróides (210 casos). Em 347 homens não foi possível definir a etnia. Os pacientes foram orientados a submeter-se a biópsia de próstata quando o PSA e/ou o TR estivessem alterados. Avaliou-se também o estádio clínico e escore de Gleason na ocasião do diagnóstico, sendo que as etnias foram comparadas quanto à prevalência de câncer. Resultados:Foram feitas 346 biópsias e diagnosticados 51 tumores (14,7 porcento de positividade nas biópsias). Dos tumores, 4 (7,8 porcento) apresentavam PSA normal, 16 (31,4 porcento) PSA entre 4,1 ng/ml e 10 ng/ml e 31 (60,8 porcento), PSA>10 ng/ml. A prevalência de câncer em brancos foi de 2,4 porcento e em negróides de 5,5 porcento (p<0,05). A média de idade para brancos foi de 62,3 ± 0,4 anos e para negróides 62,4 ± 0,7 anos (p>0,05). O PSA mediano para brancos foi 3 ng/ml e para negróides 3,3 ng/ml (p>0,05). Os negróides apresentaram maior prevalência de TR alterado (18,9 porcento versus 11,7 porcento, p<0,05). A instrução mediana de brancos foi 3 e a de negróides 2 (p<0,05). A prevalência de tumores clinicamente localizados foi de 61,3 porcento. Conclusões: A prevalência de câncer de próstata em negróides é maior do que em brancos (5,5 porcento versus 2,4 porcento). O PSA mediano foi similar em ambas etnias. Os negróides apresentaram maior prevalência de toque retal alterado (18,9 porcento versus 11,7 porcento).


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Epidemiologia , Neoplasias da Próstata/diagnóstico , Neoplasias da Próstata/etnologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Antígenos de Diferenciação , Exames Médicos , Prevalência
5.
Braz. j. urol ; 28(1): 33-39, jan.-fev. 2002. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-324210

RESUMO

Introduçäo: A expressäo da proteína p53 e a sua influência no comportamento biológico do carcinoma epidermóide do pênis (CEP) foram estudadas em relaçäo aos seguintes parâmetros: grau histológico, estadio clinicopatológico, e fatores prognósticos, tais como curva de sobrevida e risco de morte pelo tumor. Material e métodos: De 1979 a 1995, 55 pacientes com CEP tratados cirurgicamente foram estudados retrospectivamente. A presença da proteína p53 foi verificada nos espécimes cirúrgicos do tumor primário e de suas metástases mais respresentativos pela análise imunohistoquímica. A intensidade da expressäo da p53 foi determinada pelo número de núcleos corados nas células tumorais, classificando-a em 4 grupos: grupo 1 - até 25 por cento; grupo 2 - de 26 a 50 por cento; grupo 3 - de 51 a 75 por cento; grupo 4 - mais de 75 por cento de núcleos corados. A relaçäo entre a expressäo da p53 nas células tumorais e os parâmetros estudados foi analisada. Resultados: Taxas elevadas de expressäo da p53 correlacionaram-se com graus menores de diferenciaçäo celular (p=0,053). Doze pacientes faleceram em decorrência do tumor durante este estudo. Nossos dados mostram que quanto maior a expressäo da p53 no tumor, pior é o prognóstico (p=0,025). Näo houve relaçäo significativa entre a presença da p53 e o estadio clinicopatológico do tumor. Conclusäo: Nossos dados mostram que existe expressäo significativa da p53 no CEP. Quanto maior a expressäo da p53, pior o prognóstico para o paciente e maior a agressividade biológica do tumor. O tumor se torna mais agressivo de acordo com a intensidade da proteína no núcleo das células tumorais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Neoplasias Penianas , Proteína Supressora de Tumor p53 , Carcinoma de Células Escamosas/cirurgia , Neoplasias Penianas , Prognóstico
6.
J. bras. urol ; 23(1): 9-13, jan.-mar. 1997. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-219890

RESUMO

O câncer de pênis é uma patologia muito frequente no Brasil, sobretudo em regiöes de baixo poder sócio-econômico. No Norte e Nordeste pode ser considerado um problema de saúde pública. As linfadenectomias inguinais, apesar de apresentarem vários aspectos controvertidos, säo amplamente utilizadas com finalidades de diagnóstico, estadiamento e terapêutica. A alta incidência de complicaçöes e a morbidade desses procedimentos podem ser minimizadas com a adoçäo de princípios técnicos mais recentes. Foram estudadas prospectivamente as complicaçöes observadas em 50 pacientes submetidos a linfadenectomias inguinais superficiais e profundas. Extravazamentos linfáticos de variada gravidade foram diagnosticados em 22 por cento dos pacientes, edema significativo dos membros inferiores em 18 por cento, infecçäo cirúrgica em 10 por cento e necrose cutânea em 6 por cento. Näo ocorreram óbitos


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Excisão de Linfonodo/efeitos adversos , Neoplasias Penianas/cirurgia , Cefalosporinas/uso terapêutico , Complicações Pós-Operatórias/terapia , Doenças Linfáticas/etiologia , Excisão de Linfonodo/métodos , Neoplasias Penianas , Tetraciclinas/uso terapêutico , Tetraciclina/uso terapêutico
8.
Rev. bras. cir ; 73(5): 275-8, out. 1983.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-86547

RESUMO

Os autores analisam os resultados obtidos com o tratamento cirúrgico de 72 portadores de câncer da cárdia e terço inferior do esôfago, empregando três técnicas distintas: Grupo I - esofagogastrectomia parcial com reconstituiçäo por anastomose esofagogástrica valvulada intratorácica, através de laparotomia e toracotomia direita - 37 casos; Grupo II - acesso transmediastinal para a) esofagogastrectomia parcial com reconstituiçäo pela técnica de Merendino - três casos; b) gastrectomia polar e esofagectomia subtotal, seguida de esofagogastroplastia - 21 casos; Grupo III - esofagogastrectomia parcial através de toracofrenolaparotomia esquerda e reconstituiçäo pela técnica de Merendino - 11 casos. Referem 16,2% de mortalidade no Grupo I; no Grupo II sem óbito pela técnica de Merendino e 14,2% na esofagectomia subtotal por via cervicoabdominal; no Grupo III, 9% de óbitos. Como complicaçöes, referem fístulas, empiemas e processo broncopneumônicos principalmente nos pacientes do Grupo I. Concluem que o tratamento cirrugico do câncer da cárdia e terço inferior do esôfago deve visar obter: a) ampla margem de segurança na ressecçäo tumoral; b) métodos de reconstituiçäo do trânsito digestivo que evitem o refluxo gastroesofágico; c) evitar anastomoses intrapleurais


Assuntos
Humanos , Neoplasias Esofágicas/cirurgia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA