RESUMO
OBJETIVOS: Determinar a ingestäo dietética de vitamina A e os níveis séricos de carotenóides e retinol em crianças e adolescentes com déficit estatural sem causa hormonal, atendidos no Ambulatório de Endocrinopediatria do Núcleo de Nutriçäo (NUNADI) da Secretaria de Estado da Saúde de Säo Paulo. MÉTODOS: Foram avaliados de maneira prospectiva 47 pacientes pré-púberes, entre 4 e 14 anos, com relaçäo a: antropometria, idade óssea, inquérito alimentar, bioimpedanciometria e nível sérico de retinol e carotenóides. RESULTADOS: A média do escore Z da estatura foi de -2,4; 20 por cento dos pacientes eram desnutridos, 25,5 por cento tinham inadequaçäo da massa gorda e maior atraso da idade óssea. Os níveis séricos de retinol e carotenóides foram inadequados em 21 por cento dos pacientes, sendo que foi maior o percentual de inadequaçäo dos carotenóides nos pacientes que apresentavam déficit estatural mais acentuado. Näo houve relaçäo dos níveis séricos de retinol e carotenóides com a velocidade de crescimento. Em 82,9 por cento dos inquéritos alimentares realizados, houve ingestäo de vitamina A inferior a 50 por cento do estabelecido na Pirâmide de Alimentos. CONCLUSÄO: Baseados nestes resultados, concluímos que há uma elevada prevalência de desnutriçäo, comprometimento da idade óssea, inadequaçäo no nível sérico de carotenóides e ingestäo de vitamina A em crianças com comprometimento estatural
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Vitamina A , Estatura , Transtornos do Crescimento , Fatores Socioeconômicos , Carotenoides , Antropometria , Estado Nutricional , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Transtornos do Crescimento , Distúrbios NutricionaisRESUMO
A falta de vigilância da condiçäo nutricional da gestante durante o exame pré-natal tem dificultado intervençöes adequadas no sentido de prevenir a ocorrência do baixo peso ao nascimento (BP). Foram avaliadas, prospectivamente, 95 gestantes de baixo nível sócio-econômico do Município de Santo André, para realizaçäo de exame pré-natal, utilizando-se a a curva de Rosso para sua classificaçäo nutricional. O percentual de mäe com baixo peso foi de 36,8 por cento. As mäes com mais de duas gestaçöes apresentaram maior ocorrência de sobrepeso ou obesidade e as com menos de duas gestaçöes, percentual significativamente maior de baixo peso. A anemia também se associou de maneira significativa às gestantes de baixo peso. O presente trabalho ressalta a importância da implantaçäo de instrumento na rede básica de saúde para controlar o ganho de peso da gestante, bem como da vigilância de outros fatores de risco no intuito de reduzir os elevados percentuais de recém-nascidos com BP