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DST j. bras. doenças sex. transm ; 9(2): 4-18, mar.-abr. 1997. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-236088

RESUMO

A manifestação clínica da infecção por papilomavírus humano (HPV) na cavidade bucal tem sido pouco investigada e não se conhece praticamente nada sobre as infecções latentes e subclínicas. A utilização te técnicas, como microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e biologia molecular, tem demonstrado a presença do vírus na mucosa bucal. Sendo a cavidade bucal de fácil acesso para exame e considerando que a citopatologia pode identificar a presença de células suspeitas por HPV, o objetivo principal desse estudo é a avaliação citopatológica da cavidade bucal de pacientes portadores de infecção genital por HPV. Foram examinados 54 pacientes (13 mulheres e 41 homens), entre 15 e 55 anos de idade, que foram subdivididos em dois grupos. O grupo 1 foi composto de 32 pacientes portadores de condiloma genital e o grupo II, de 22 pacientes portadores de alterações sugestivas de infecção genital por HPV. O grupo controle foi constituído de 23 pacientes (17 mulheres e seis homens), entre 13 e 70 anos de idade, sem alterações clínicas na região genital. Todos os pacientes foram submetidos a exame clínico e colheita de material citopatológico da cavidade bucal. A avaliação clínica da cavidade bucal, à vista desarmada, revelou lesões em dois pacientes do grupo I, com diagnóstico histopatológico de condiloma acuminado e hiperplasia epitelial com alterações sugestivas de infecção por HPV. Ambos os casos foram submetidos à hibridação in situ, quando apenas o condiloma exibiu positividade. Após o enxágüe bucal com ácido acético a 2 por cento, por dois minutos, foram detectadas áreas acetobrancas em 19 por cento dos pacientes do grupo I, 14 por cento do grupo II e 13 por cento do grupo controle. Na avaliação citopatológica dos 54 esfregaços da mucosa bucal, as alterações citoplasmáticas e nucleares mais significativas foram: (1) células sugestivas de coilocitose em 13 por cento, identificadas principalmente no grupo I; (2) disceratose em 54 por cento e; (3) hipercromatismo e irregularidade nuclear em 48 por cento e 7 por cento respectivamente. Nossos resultados sugerem que o exame clínico da cavidade bucal, à vista desarmada, não parece ser o método mais eficiente para investigação de lesões suspeitas de manifestação por HPV e que, embora o HPV infecte a cavidade bucal, esse local não parece ser propício à replicação virótica. Podemos também concluir que a identificação da coilocitose por meio de exame citopatológico é rara na ausência de lesões clínicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças dos Genitais Femininos/patologia , Doenças dos Genitais Masculinos/patologia , Infecções Tumorais por Vírus/patologia , Boca/patologia , Papillomaviridae , Infecções por Papillomavirus/patologia , Condiloma Acuminado/patologia , Estudos Prospectivos
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