RESUMO
A exigência de energia metabolizável (EM) para suínos machos castrados foi determinada no presente experimento. Foram utilizados 43 suínos geneticamente melhorados, distribuídos em delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos, cinco blocos e dois animais por unidade experimental. Tratamento 1 constituiu-se de uma dieta contendo 3.264 kcal de EM/kg contendo 0,96% de lisina digestível, 0,55% de metionina + cistina digestíveis, 0,60% de treonina digestível e 0,188% de triptofano digestível, atendendo ao conceito de proteína ideal. Tratamentos 2, 3 e 4 foram semelhantes à do Tratamento 1, onde os níveis de energia foram 2, 4 e 6% maiores que o Tratamento 1. A relação lisina/EM foi mantida constante (2,82 g) em todos tratamentos. O consumo diário de ração e conversão alimentar não foram influenciados pelos níveis crescentes de EM. Ocorreu aumento linear do ganho diário de peso, consumo diário de energia, porcentagem de gordura e taxa de deposição de gordura. Houve redução linear da porcentagem de proteína na carcaça. Os resultados sugerem que, para suínos (15 - 30 kg) machos castrados, geneticamente melhorados, alimentados com dietas de 0,96% de lisina, formuladas de acordo com o conceito de proteína ideal, a exigência de energia metabolizável é de 3.264 kcal/kg ou menos.