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1.
Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e044, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092523

RESUMO

Resumo Introdução: No curso de Medicina, os estudantes recebem não somente conhecimento e habilidades técnicas em sala de aula e nos campos de prática, mas também aprendem valores, atitudes e comportamentos profissionais. Nesse processo, ocorre a construção social do médico, em que será desenvolvido o ideal profissional. Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de formação da identidade profissional a partir dos seguintes aspectos: a identificação dos ideais de profissão e de profissionais sobre as qualidades pessoais e profissionais dos docentes do curso médico, a imagem de profissional e os fatores contribuintes para o ingresso na profissão. Métodos: Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa de caráter exploratório, realizada por meio de entrevista semiestruturada com 20 discentes do primeiro ao sétimo semestre do curso de Medicina de uma escola médica de João Pessoa. As informações coletadas foram estudadas com base na análise do discurso. As categorias utilizadas para análise foram: o "bom médico", o "bom professor" e a idealização do profissional "bem-sucedido". Resultados: Os sujeitos da pesquisa tinham em média 22,2 anos de idade e 13 eram do sexo feminino e sete do sexo masculino. Mais da metade dos alunos se autodeclarou de cor branca e 45% informaram renda familiar maior que 20 salários mínimos. Quando se exploraram as categorias, percebeu-se que a imagem profissional mescla a ideia de status, por meio do reconhecimento da sociedade e da estabilidade financeira, e a de intenção de cuidar das pessoas. Conclusão: Observou-se que o "bom médico" deve ser um profissional "humano"; "estudioso", "atualizado" e "resolutivo"; "profissional comprometido" e "responsável". Além disso, os estudantes esperam desenvolver esses aspectos durante a graduação, mas muitas vezes se deparam com o que "não querem ser". Outro elemento importante foi a percepção do conflito entre as ideias de "técnico competente" e "médico humano". Essas características são transferidas para o "bom professor", sendo reconhecido o educador que detém mais características do ideal profissional.


Abstract Introduction: In medical school, students receive not only technical knowledge and skills in the classroom and fields of practice, but also learn values, attitudes, and professional behaviors. In this process, the social construction of the physician takes place, in which the professional ideal will be developed. The aim of this research was to understand the process of professional identity formation based on: the identification of the ideals of the profession and professionals on the personal and professional qualities of the medical course teachers; professional image; and the factors contributing to the entry into the profession. Methods: For this purpose, a qualitative exploratory methodology was used through a semi-structured interview with 20 students from the first to the seventh semesters of the medical course of a medical school in João Pessoa. The collected information was studied from the discourse analysis. The categories used for analysis were: the "good doctor"; the "good teacher"; and the idealization of the "successful" professional. Results: The subjects were 22.2 years of age; 13 were females and 7 were males. More than half of the students self-declared their ethnicity as white and 45% reported a family income greater than twenty minimum wages. Exploring the categories, it was observed that the professional image merges the idea of status, through the recognition of society and financial stability, and the intention to take care of people. Conclusion: It was observed that the "good doctor" must be a "humane" professional; "studious," "updated," and "resolutive"; "committed professional" and "responsible". In addition, the students expect to develop these aspects during their undergraduate education, but often encounter what they "do not want to be." Another important element was the perception of the conflict between the ideas of a "competent technician" and a "humane doctor". These characteristics are transferred to the "good teacher", thus recognizing the educator that holds the most characteristics of the professional ideal.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 37(2): 210-216, abr.-jun. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-683291

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de Transtornos Mentais Menores (TMM) entre os estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e avaliar possíveis correlações entre TMM e fatores de risco. MÉTODOS: Estudo transversal realizado de abril a agosto de 2012 com 384 alunos do curso de Medicina. O questionário utilizado foi autoaplicável e anônimo. Foram coletados dados sociodemográficos e a rede de apoio social. Para o rastreamento de TMM, utilizou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: A prevalência total de TMM encontrada foi de 33,6%, que esteve independentemente associada ao período do curso (p < 0,001; 9,7% a 63,3%), à idade (p < 0,05; 25% a 42,6%), a não seguir uma religião (p < 0,05; 44,8%). CONCLUSÃO: Os dados demonstram elevada prevalência de TMM nessa população e a importância de subsidiar ações para prevenção e cuidado com a saúde mental dos estudantes de Medicina, melhorando sua qualidade de vida.


OBJECTIVE: The objective of this study was to estimate the prevalence of minor mental disorders (MMR) among medical students of the Federal University of Paraíba (UFPB) and to evaluate possible correlations between MMR and risk factors. METHODS: CRoss-sectional study conducted from April to August 2012 involving 384 medicine students. The questionnaire was self-administered and anonymous. We collected sociodemographic data and information on their social support networks. For screening MMR, we used the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). RESULTS: The overall prevalence of TMM was found to be 33.6%, which was independently correlated to the duration of the course (p <0.001, 9.7% to 63.3%), age (p <0.05, 25% to 42.6%), not following a religion (p <0.05, 44.8%). CONCLUSION: The data demonstrate a high prevalence of MMR in this population group and the importance of support programs for mental health prevention and care of medical students, improving their quality of life.

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