RESUMO
Objetivo: Analisar a percepção dos diabéticos tipo 1 sobre a insulinoterapia. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico analítico de percepção, tendo sido realizado com pacientes de um Serviço de Apoio e Assistência aos Diabéticos e seus Familiares, no período de abril a agosto de 2018. Resultados: Os 33 diabéticos tipo 1 avaliados eram predominantemente do sexo feminino (60,6%) e a média de idade foi de 21±9 anos. A maioria afirmou portar o Cartão de Identificação do Diabético (78,8%). Mais de dois terços dos pacientes afirmaram saber quando aplicar a insulina de correção. A aferição da glicemia capilar foi relatada por 78,8%. Das insulinas utilizadas no esquema basal, a glargina e a NPH foram citadas como as mais utilizadas. Do total de pacientes, 97% referiram fazer autoaplicação, e 90,9% disseram posicionar a agulha corretamente sobre a pele. Quanto aos locais de aplicação, 84,8% realizavam rodízio. A maioria dos pacientes (78,8%) que aplicavam a insulina não referiu desconforto durante ou após a aplicação, e 69,7% mostraram conhecimento sobre o significado de distrofia. Conclusão: O serviço de educação continuada desenvolvido pelo Serviço de Apoio e Assistência aos Diabéticos e seus Familiares é efetivo na aquisição de bons hábitos e dos devidos cuidados para esses pacientes. A educação do indivíduo com diabetes tipo 1 e de sua família, bem como o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, é essencial para o bom controle da doença,
Objective: To analyze the perception of type 1 diabetes (DM 1) patients of insulin therapy. Methods: This is an epidemiological study of analysis of perception and was performed at the service for care and support of diabetes patients and their families from April to August 2018. Results: The 33 type 1 diabetes mellitus patients evaluated were predominantly female (60.6%) and the mean age was 21 years ± 9 years. Most reported having the diabetes medical ID card (78.8%). More than two thirds of the patients reported knowing when to apply the correction insulin. The capillary glycemia measurement was reported by 78.8%. Of the insulins used in the baseline regimen, Glargine and NPH were cited as the most used. Of the total patients, 97% reported self-application and 90.9% reported positioning the needle correctly on the skin. As for the application sites, 84.8% reported rotating sites. Most patients (78.8%) who applied insulin did not report discomfort during or after application, and 69.7% showed knowledge about the meaning of dystrophy. Conclusion: The continuing education service developed by the Service for Care and Support of Diabetics and their Families is effective in promoting good habits and the proper care of these patients for their disease.The education of the individual with type 1 diabetes and of his/her family, as well as follow-up by a multidisciplinary team, is essential for good disease control.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Participação do Paciente , Serviço Hospitalar de Assistência Social , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina/uso terapêutico , Glicemia/análise , Atitude Frente a Saúde , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Insulina/administração & dosagem , Lipodistrofia/prevenção & controleRESUMO
Objetivo: Determinar a frequência de disfunção tireoidiana autoimune (DAT) em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) acompanhados pelo Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES (HSC). Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de coorte transversal nos quais 38 prontuários médicos de pacientes de ambos os sexos, com diagnóstico de DM1, foram revisados e deles coletados dados referentes à função tireoidiana, como se deu a descoberta do diabetes, história familiar de tireoidopatias, dosagens TSH, T4L, anticorpos antireoidianos e dose diária de insulina. Resultados: Dos pacientes analisados, 18,4% tiveram o diagnóstico de hipofunção tireoidiana corroborando com estudos brasileiros realizados. Conclusão: Devido à elevada prevalência de doença autoimune da tireoide em diabéticos, é justificável uma investigação rotineira da função tireoidiana nesses pacientes.