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Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;98(1): 35-44, jan. 2012. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-613418

RESUMO

FUNDAMENTO: Ultrassom Intracoronariano (USIC) tem sido usado como um método auxiliar a fim de otimizar o implante de stents. No entanto, o impacto desse método em alguns resultados é controverso. OBJETIVO: Analisar sistematicamente o impacto dos stents coronarianos guiados por USIC, em comparação com os stents guiados angiograficamente, sobre os resultados clínicos e angiográficos. MÉTODOS: Foi realizada uma busca em bases de dados (MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE) e referências de estudos publicados entre 1982 e 2010. Foram incluídos Ensaios Clínicos Randomizados (ECR) que compararam o implante de stents coronarianos guiados por angiografia e USIC versus implante de stents coronarianos guiados apenas por angiografia (ANGIO). O seguimento mínimo foi de seis meses e os resultados avaliados foram eventos cardíacos adversos importantes (MACE), Revascularização da Lesão-alvo (RLA) e reestenose angiográfica. Dois revisores extraíram os dados de forma independente. Razão de risco sumário e intervalos de confiança de 95 por cento (CI) foram calculados com modelos com efeitos aleatórios. A abordagem GRADE foi utilizada para determinar a qualidade geral de evidências para cada resultado. RESULTADOS: Dos 3.631 artigos identificados, oito ECR avaliando um total de 2.341 pacientes foram incluídos. Houve uma redução de 27 por cento na reestenose angiográfica (95 por cento IC: 3 por cento -46 por cento) e uma redução de 38 por cento em RLA (95 por cento IC: 17 por cento -53 por cento) em favor de USIC versus ANGIO. No entanto, os MACE não foram reduzidos por USIC (RR: 0,79; 95 por centoCI: 0,61-1,03). Os dados MACE representam apenas 47 por cento do tamanho ótimo de informações necessárias para detectar com segurança um efeito de tratamento plausível. CONCLUSÕES: Observamos que o implante de stent coronariano guiado por USIC oferece reduções significativas em RLA e reestenose angiográfica em comparação com implante de stent guiado por angiografia, porém não reduz casos de MACE.


BACKGROUND: Intracoronary ultrasound (IVUS) has been used as an adjunctive method in order to optimize implantation of stents. However, the impact of this method in some outcomes is controversial. OBJECTIVE: To systematically review the impact of routine IVUS-guided coronary stent as compared to angiographic-guided, on clinical and angiographic outcomes. METHODS: A search of databases (MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE) and references of published studies, from 1982 to 2010, was conducted. Randomized clinical trials (RCTs) that compared angiography plus IVUS-guided (IVUS) vs. angiography alone guided (ANGIO) coronary stent implantation were included. Minimum follow-up was 6 months and the outcomes assessed were major adverse cardiac events (MACE), target lesion revascularization (TLR) and angiographic restenosis. Two reviewers independently extracted the data. Summary risk ratio and 95 percent confidence intervals (CI) were calculated with random-effects models. The GRADE approach was used to determine the overall quality of evidence for each outcome. RESULTS: Out of 3,631 articles identified, 8 RCTs evaluating a total of 2,341 patients were included. There was a 27 percent reduction in angiographic restenosis (95 percentCI: 3 percent-46 percent) and a 38 percent reduction in TLR (95 percentCI: 17 percent-53 percent) in favor of IVUS vs. ANGIO. However, MACE were not reduced by IVUS (RR: 0.79; 95 percentCI: 0.61-1.03). The MACE data represent only 47 percent of the optimal information size required to reliably detect a plausible treatment effect. CONCLUSIONS: We observed that IVUS-guided coronary stenting provides significant reductions in TLR and angiographic restenosis compared to angiographically-guided stenting, but it does not reduce MACE.


FUNDAMENTO: El ultrasonido intracoronario (USIC) ha sido utilizado como método Complementario para optimización del implante de stents. Entre tanto, el impacto de ese método en algunos desenlaces es controvertido. OBJETIVO: Revisar sistemáticamente el impacto de la adición del USIC a la angiografía para optimización del implante de stents sobre los desenlaces clínicos y angiográficos MÉTODOS: Fue conducida búsqueda en las bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL y EMBASE y referencias de estudios publicados, de 1982 a 2010. Fueron incluidos ensayos clínicos randomizados (ECRs) que compararon USIC adicionado a angiografía coronaria (USIC) vs. Angiografía aislada (ANGIO) como guía para implantación de stents. El seguimiento mínimo fue de 6 meses y los desenlaces analizados fueron eventos cardiovasculares mayores (ECVM), revascularización del vaso blanco (RVB) y reestenosis angiográfica. Dos revisores independientes extrajeron los datos. El riesgo relativo y el intervalo de confianza (IC) de 95 por ciento fueron calculados con efectos randómicos. El GRADE fue usado para determinar la calidad global de la evidencia para cada desenlace. RESULTADOS: De los 3.631 artículos identificados, 8 ECRs totalizando 2.341 pacientes fueron incluidos. Hubo una reducción de 27 por ciento en la reestenosis angiográfica (IC95 por ciento: 3 por ciento-46 por ciento) y una reducción de 38 por ciento en la RVB (IC95 por ciento: 17 por ciento-53 por ciento) en favor del USIC vs. ANGIO. Entre tanto, ECVM no fueron reducidos por el USIC (RR: 0,79; IC95 por ciento: 0,61-1,03). Los datos de ECVM representan solamente 47 por ciento del tamaño óptimo de la información necesaria para detectar un efecto plausible de tratamiento. CONCLUSIONES: Fue observado que el implante de stents guiado por USIC promueve reducciones significativas en la RVB y reestenosis angiográfica cuando es comparado a angiografía aislada, sin embargo no reduce ECVM.


Assuntos
Humanos , Angiografia Coronária/métodos , Stents , Ultrassonografia de Intervenção/métodos , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Reestenose Coronária/epidemiologia , Reestenose Coronária/prevenção & controle , Seguimentos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Ultrassonografia de Intervenção/efeitos adversos
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