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Arq. gastroenterol ; 41(1): 10-17, jan.-mar. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384763

RESUMO

RACIONAL: Anormalidades na função sexual e reprodutiva são comuns em pacientes com hepatopatia crônica avançada e podem ser revertidas após transplante hepático bem-sucedido. OBJETIVO: Avaliar aspectos da função sexual e reprodutiva em mulheres submetidas a transplante de fígado no Serviço de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. PACIENTES E MÉTODOS: Entre setembro de 1991 e dezembro de 2001, 94 mulheres foram submetidas a transplante hepático. Vinte e oito delas (idade média 44,17 ± 13,60 anos) preencheram os seguintes critérios de inclusão: idade > 16 anos na época do transplante, sobrevida pós-transplante > 6 meses, estar em acompanhamento regular no Serviço na época do estudo e concordância em participar do mesmo. Os prontuários médicos foram revisados e as pacientes responderam a um questionário abordando padrão dos ciclos menstruais no pré e pós-transplante, gravidez no pós-transplante, métodos contraceptivos no pré e pós-transplante, freqüência de realização de citologia oncótica cervical no pré e pós-transplante, ocorrência de neoplasia ginecológica pós-transplante, além de questionário específico para o domínio da sexualidade no período pós-transplante. RESULTADOS: A mediana do tempo de seguimento pós-transplante das 28 pacientes foi de 36,5 meses (6-110 meses) e a principal indicação para o transplante foi cirrose associada à hepatite C (25 por cento). Todas as pacientes apresentavam função normal do enxerto. Excluindo-se 6 pacientes em menopausa (natural ou cirúrgica), 13 das 22 pacientes (59,1 por cento) com potencial de menstruar apresentavam amenorréia no ano anterior ao transplante. Dezenove dessas 22 pacientes (86,4 por cento) reassumiram os ciclos menstruais após o transplante, com mediana de 1 mês pós-transplante (1 a 7 meses). Todas as pacientes com idade inferior a 45 anos voltaram a menstruar após o transplante. Quatro gestações bem-sucedidas ocorreram em três pacientes, sendo uma gestação gemelar. Cerca de 70 por cento das transplantadas realizavam exame de citologia oncótica cervical pelo menos uma vez ao ano. Um caso de carcinoma adenoescamoso de endométrio foi identificado em uma paciente de 64 anos, 36 meses após o transplante, tratado cirurgicamente com sucesso. Cerca de 71,4 por cento das pacientes referiram vida sexual ativa pós-transplante, sendo que 70 por cento delas consideravam-na satisfatória. CONCLUSÕES: Após transplante hepático bem-sucedido, a maioria das...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Fígado , Comportamento Reprodutivo/fisiologia , Comportamento Sexual/fisiologia , Estudos Transversais , Hepatite C/cirurgia , Hepatite Autoimune/cirurgia , Cirrose Hepática/cirurgia , Ciclo Menstrual/fisiologia
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