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1.
ACM arq. catarin. med ; 48(1): 108-117, jan.-mar. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1023419

RESUMO

Este estudo visa analisar as contraindicações mais prevalentes ao uso de trombolítico nos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). Foram analisados 743 prontuários, sendo que os indevidamente preenchidos foram excluídos (64%), restando 255 pacientes viáveis para o estudo internados em um hospital de alta complexidade em Criciúma, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, através de dados coletados em prontuários eletrônicos. Os dados foram analisados através do software IBM Statistical Package for the Social Sciences verão 22.0, utilizando-se os testes de Kolmogorov-Smirnov, razão vero semelhança, teste de H Kruskal-Wallis como também Fisher e QuiQuadrado. A média e desvio padrão de idade foi 67,6 ± 12,8, com predomínio do sexo masculino (59,6%). A principal comorbidade encontrada foi hipertensão arterial sistêmica (78,8%), seguida por dislipidemia (29,8%), diabetes mellitus (29,4%), cardiopatia (22,7%). A contraindicação mais frequente para o uso de trombolítico foi Delta T acima de 4,5 horas (43,9%), seguida por pressão sistólica maior do que 185 mmHg e/ou diastólica maior do que 110 mmHg (12,9%). Dado relevante da amostra foi que 24,7% dos pacientes não apresentavam contraindicação documentada ao uso de trombolítico. Dos 743 pacientes, apenas 2 (0,3%) foram submetidos à terapia trombolítica ao longo dos três anos. Levando em conta esses dados, se faz necessário implantação de protocolos para a instituição do tratamento, conscientização da população quanto ao reconhecimento dos sintomas de AVCi, assim como melhor preenchimento dos prontuários por parte dos profissionais de saúde.


This study aimed to analyze the most prevalent contraindications to the use of thrombolytic agents in patients with ischemic stroke (AIS). A total of 743 medical records were analyzed, and those that were unduly filled were excluded (64%), remaining 255 patients suitable hospitalized in a highly complex hospital in Criciúma, from January 2012 to December 2014, through data collected in electronic medical records. The material was analyzed using the IBM Statistical Package for the Social Sciences Summer 22.0, using the Kolmogorov-Smirnov tests, the likelihood ratio test, the Kruskal-Wallis H test as well as Fisher and Qui-Square. The average and standard deviation of age was 67.6 ± 12.8, with the predominance of males (59.6%). The main comorbidity found was systemic arterial hypertension, followed by dyslipidemia, diabetes mellitus, heart disease. The most frequent contraindication was Delta T over 4.5 hours (43.9%), followed by SBP> 185mmHg and / or DBP> 110mmHg (12.9%). A relevant fact from the sample was that 24.7% of the patients did not present a documented contraindication to thrombolytic use. Only 2 (0.3%) out of 743 patients were submitted to thrombolytic therapy over the three years. Taking into account these data, it is necessary to implement protocols for institution of the treatment and to require a better completion of medical records by health professionals. Also, population awareness regarding the recognition of all stroke symptoms is essential.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(2): 144-148, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-487195

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A falha ou atraso no diagnóstico de morte encefálica resulta na ocupação desnecessária de um leito hospitalar, em perdas emocionais e financeiras e na indisponibilidade de órgãos para transplante. O médico intensivista tem fundamental papel nesse diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre morte encefálica entre os intensivistas. MÉTODO: Estudo transversal em 15 unidades de terapia intensiva (UTI) em oito hospitais da cidade de Porto Alegre, Brasil. RESULTADOS: Duzentos e quarenta e seis intensivistas foram entrevistados em uma amostra consecutiva entre abril e dezembro de 2005. Encontrou-se prevalência de desconhecimento do conceito de morte encefálica de 17 por cento. Vinte por cento dos entrevistados desconheciam a necessidade legal de exame complementar para o seu diagnóstico. Quarenta e sete por cento se consideraram no nível máximo de segurança para explicar o conceito para a família de um paciente. Vinte e nove por cento desconheciam a hora do óbito legal para os pacientes em morte encefálica. Os intensivistas pediátricos tiveram menor conhecimento do conceito em relação aos intensivistas de adultos (p < 0,001). CONCLUSÕES: O atual conhecimento sobre morte encefálica é insuficiente entre os profissionais que mais freqüentemente se deparam com pacientes nessa situação. Há necessidade de educação sobre o tema a fim de evitar gastos desnecessários, diminuir o sofrimento familiar e aumentar a oferta de órgãos para transplantes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Failure or delay to diagnose brain death leads to needless occupation of a hospital bed, emotional and financial losses, and unavailability of organs for transplants. The intensive care physician plays an essential role in this diagnosis. This study intended to evaluate intensivists' knowledge concerning brain death. METHODS: Cross-sectional study in 15 intensive care units (ICU) in eight hospitals in the city of Porto Alegre, Brazil. RESULTS: Two hundred forty-six intensivists were interviewed in a consecutive sample between April and December 2005. The prevalence of lack of knowledge regarding the concept was of 17 percent. Twenty per cent of the interviewees ignored the legal need for complementary confirmatory tests for their diagnosis. Forty-seven per cent considered themselves as having the highest level of assurance to explain the concept to a patient's family members. Twenty-nine per cent erroneously determined the legal time of death for brain dead patients. Pediatric intensivists had less knowledge about the concept, when compared to intensivists for adults (p < 0.001). CONCLUSIONS: Current knowledge of brain death is insufficient in Brazil, among the health care professionals who most often find patients in this situation. Education on the subject is needed to avoid unnecessary expenses, reduce family suffering and increase the offer of organs for transplant.


Assuntos
Humanos , Morte Encefálica/diagnóstico , Pessoal de Saúde/educação , Transplantes
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