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1.
Rev. bras. farmacogn ; 19(1b): 212-217, Jan.-Mar. 2009. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-523086

RESUMO

Eugenia caryophyllata, popularmente conhecida como "cravo-da-índia", cresce naturalmente na Indonésia e é cultivada em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. O cravo-da-índia é utilizado em culinária, em farmácia, perfumaria e cosméticos. O óleo essencial extraído do cravo-da-índia cujo principal componente é o eugenol tem sido utilizado em odontologia como anti-séptico e analgésico. O objetivo deste estudo foi avaliar as atividades antiinflamatória e antinociceptiva do eugenol de uso odontológico, administrado oralmente, em modelos experimentais in vivo. A atividade antiinflamatória do eugenol foi avaliada através do volume de exsudato e migração leucocitária no teste de pleurisia e do edema de pata de rato induzido pela carragenina. A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos testes de contorções induzidas pelo ácido acético e da placa quente. O eugenol (200 e 400 mg/kg) reduziu o volume de exsudato pleural sem interferir na contagem de leucócitos totais presentes na pleura. Na dose de 200 mg/kg, o eugenol inibiu significativamente o edema de pata, 2-4 h após a injeção do agente flogístico. No teste da placa quente, a administração do eugenol (100 mg/kg) mostrou atividade significativa à reação de desconforto-tempo dependente, avaliada como a latência da resposta, inibida pela meperidina. Eugenol na doses de 50, 75 e 100 mg/kg apresentou efeito antinociceptivo significativo no teste de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em comparação com o grupo controle. Os dados obtidos indicam que o eugenol apresenta atividade antiinflamatória e antinociceptiva periférica.


Eugenia caryophyllata, popular name "clove", is grown naturally in Indonesia and cultivated in many parts of the world, including Brazil. Clove is used in cooking, food processing, pharmacy; perfumery, cosmetics and the clove oil (eugenol) have been used in folk medicine for manifold conditions include use in dental care, as an antiseptic and analgesic. The objective of this study was evaluated the anti-inflammatory and antinociceptive activity of eugenol used for dentistry purposes following oral administration in animal models in vivo. The anti-inflammatory activity of eugenol was evaluated by inflammatory exudates volume and leukocytes migration in carrageenan-induced pleurisy and carrageenan-induced paw edema tests in rats. The antinociceptive activity was evaluated using the acetic acid-induced writhing and hot-plate tests in mice. Eugenol (200 and 400 mg/kg) reduced the volume of pleural exudates without changing the total blood leukocyte counts. At dose of 200 mg/kg, eugenol significantly inhibited carrageenan-induced edema, 2-4 h after injection of the flogistic agent. In the hot-plate test, eugenol administration (100 mg/kg) showed unremarkable activity against the time-to-discomfort reaction, recorded as response latency, which is blocked by meperidine. Eugenol at doses of 50, 75 and 100 mg/kg had a significant antinociceptive effect in the test of acetic-acid-induced abdominal writhing, compared to the control animals. The data suggest that eugenol possesses anti-inflammatory and peripheral antinociceptive activities.

2.
Acta sci., Health sci ; 28(2)jul.-dez. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485583

RESUMO

Corticóides induzem um estado de intolerância à glicose, resistência à insulina e hiperglicemia. Este trabalho teve por objetivo avaliar a participação de corticosteróides endógenos sobre a hiperglicemia aguda em modelo experimental de intolerância à glicose induzida por dexametasona (0,1 mg kg-1, s.c., 4 dias). O modelo experimental foi caracterizado pela determinação da concentração de glicose sanguínea, volume urinário de 24 horas, consumo de ração e água. Os ratos foram tratados com clorpropamida (100 mg kg-1), metformina (300 mg kg-1) ou pioglitazona (10 mg kg-1) durante 4 dias e o efeito do tratamento foi avaliado pelo teste de tolerância à glicose endovenoso (GTT). A adrenalectomia corrigiu o quadro de intolerância à glicose destes animais, demonstrando que a dexametasona promove hiperglicemia por meio de um provável efeito sinérgico sobre os corticosteróides endógenos. O tratamento com metformina reduziu a alteração glicêmica. Nossos resultados sugerem um efeito benéfico na utilização da metformina como profilático no uso de corticóides em pacientes hiperglicêmicos.


This work evaluated the effect of the corticosteroid administration on glucose intolerance state induced by dexamethasone (0.1 mg kg-1, s.c., 4 days). The experimental model was characterized through blood and urine glucose levels determination, 24 hour urinary volume, food and water intake. The rats were treated with chlorpropamide (100 mg kg-1), metformin (300 mg kg-1) or pioglitazone (10 mg kg-1) during 4 days. The effect of adrenalectomy or the drugs treatment effectiveness on hyperglycemia state were evaluated during intravenous GTT. Metformin treatment restored the altered hyperglycemia observed in this experimental model. Results suggest that dexamethasone promotes a hyperglycemia state through a synergic effect on endogenous corticosteroids, and that metformin treatment restores these altered responses. Indeed, the dexamethasone induced insulin resistance in humans, promoting hyperglycemia, which should be avoid by the prophylactic administration of metformin.


Assuntos
Animais , Ratos , Corticosteroides , Intolerância à Glucose , Metformina , Hiperglicemia/induzido quimicamente , Hipoglicemiantes , Resistência à Insulina
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