RESUMO
Apresenta-se caso de criança com estrongiloidíase disseminada com evolução fatal. Enfatizam-se os fatores de risco, as manifestações clínicas, os meios diagnósticos e o tratamento. Recomenda-se a investigação de Strongyloides stercoralis em crianças severamente mal nutridas, doenças neoplásicas, AIDS ou em uso de corticoterapia prolongada
Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Estrongiloidíase/etiologia , Estrongiloidíase/fisiopatologia , Estrongiloidíase/terapia , Fatores de Risco , Strongyloides stercoralis/patogenicidade , Interações Hospedeiro-ParasitaRESUMO
Objetiva-se alertar os pediatras para uma patologia extremamente rara na infância, levando muitas vezes ao diagnóstico inicial de hepatite infecciosa. É descrito caso de cisto do colédoco em lactente de 19 meses e feita revisäo da literatura. Lactente hospitalizado com quadro de icterícia colestática. A ultra-sonografia abdominal evidenciou dilataçäo do colédoco, medindo aproximadamente 14,2mm, com ductos biliares intra-hepáticos normais (compatível com cisto do colédoco tipo 1). Submetido a ressecçäo total do cisto e anastomose bilio-digestiva em Y de Roux, o paciente apresenta-se assintomático após um ano de acompanhamento. Deve-se suspeitar da presença desta patologia sempre que houver história de icterícia intermitente. Toda criança com icterícia colestática deve ser submetida à ultra-sonografia abdominal, que possibilita o diagnóstico precóce desta patologia, melhorando o prognóstico. Devido ao uso frequente da ultrasonografia fetal, há um crescente diagnóstico antenatal dos cistos do colédoco