RESUMO
Câncer da próstata é a segunda causa de morte por câncer na populaçäo masculina ocidental. Apesar do progresso no tratamento dos estádios avançados, näo há dúvidas de que a única possibilidade de reduçäo da mortalidade é o diagnóstico precoce, quando a doença ainda está localizada. Neste estudo, objetivamos rever os recursos atuais disponíveis para o diagnóstico do carcinoma prostático. Antígeno prostático específico (PSA) é importante marcador tumoral e tem demonstrado ser efetivo na detecçäo, na monitorizaçäo terapêutica e na identificaçäo de recorrência. Mesmo assim, métodos alternativos têm sido propostos, como a relaçäo entre o PSA livre e o total, a densidade e a velocidade do PSA, os quais podem melhorar a sensibilidade e a especificiddade diagnósticas. Métodos de imagem incluem ultra-som transretal, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mapeamento ósseo. O ultra-som é o melhor método para direcionar a realizaçäo de biópsias e, juntamente com a ressonância magnética, pode ser útil no estadiamento locorregional. Tanto a tomografia como a ressonância podem ser utilizadas para a identificaçäo de comprometimento linfonodal. O mapeamento ósseo é o melhor método para diagnóstico de metástases à distância