RESUMO
Sobrevivente de Auschwitz, Primo Levi dedicou sua vida ao testemunhar pelos que não sobreviveram e pela memória do desastre sofrido. Ele conta da sua perplexidade quanto à mais absoluta condição inumana criada no Lager. Traumas revisitados pela psicanálise, por rituais comunitários em que a solidariedade grupal permite sua elaboração além de abrir vias para que se busque alguma restituição por danos sofridos coletiva e/ou individualmente, e pela arte, aqui representada pela obra de Primo Levi, que cumpre o doloroso dever da memória, confirmam a impossibilidade humana de não significar. No encontro entre estrutura e história dinamiza-se o tempo presente liberando-o da repetição traumática para o exercício da criatividade. Vinhetas clínicas e aspectos da obra de Primo Levi são abordados como exemplos de atos simbólicos, nos quais a dinamização recíproca entre estrutura e história permite uma nova escrita criativa para inscrições traumáticas.
Assuntos
Humanos , Distúrbios de Guerra , Psicanálise/históriaRESUMO
Big Brother Brazil é versão brasileira dos reality shows televisivos onde a devassa de subjetividades é chamariz. Crescentemente, territórios subjetivos são anexados a espetáculos caricatos em que se agrava a barbárie de um socius onde a sobrevivência depende da eliminação dos demais. A psicanálise foi chamada a referendar tais distorções. Pergunta-se se a teriam anexado ao campo concentrionário televisivo