RESUMO
Iodo radioativo (RI) é uma forma de terapia efetiva e largamente aceita para a doença de Graves (DG) e o carcinoma diferenciado da tireóide (CDT), mas ainda há controvérsias sobre os critérios para seu uso. Para estabelecer a presente tendência na indicaçäo do RI nós enviamos um questionário para os membros da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Sociedade Latino-Americana de Tireóide, com 3 casos-índices; DG, bócio nodular tóxico (BNT) e CDT. Para cada caso havia questöes sobre os procedimentos diagnósticos e terapia e algumas variantes clínicas que poderiam modificar a escolha terapêutica apresentada. Foram encaminhados cerca de 2.000 questionários, e obtivemos apenas 82 respostas (3,4 por cento) que foram analisadas. A maioria dos respondedores definiu-se como endocrinologistas gerais (85 por cento), trabalhando na regiäo sul e sudeste do Brasil (80 por cento) com mais de 20 anos de atendimento profissional e tendo os hospitais universitários como o principal local de trabalho (40 por cento). No caso índex 1 (DG), 95 por cento dos profissionais usaram as medidas de T3, T4 e TSH para o diagnóstico e 25 por cento adicionaram o TRAb e a cintilografia tireoideana. As drogas antitireoideanas (DAT) foram a primeira escolha terapêutica em 72 por cento, seguida pelo RI e cirurgia (26 e 1,3 por cento). Nenhuma das variantes clínicas, como oftalmopatia severa, idade avançada ou volume do bócio modificou a escolha terapêutica. No caso 2 (BMT), o RI foi a primeira escolha terapêutica em 84 por cento dos profissionais e a presença de sintomas compressivos foi a única variante que mudou essa tendência, quando a cirurgia foi a escolha principal. No caso 3 (CDT), quase todos os profissionais indicaram a tireoidectomia total. RI para os restos tireoideanos foi proposto por 45 por cento dos respondedores, indiferente da captaçäo residual, enquanto o restante o fez dependendo de diferentes valores de captaçäo, indicando de 30 a 100mci. Esses dados demonstram que o uso do RI está aumentando no hipertireoidismo, mas ainda em menor grau que em outros países e que näo temos uma uniformidade para o tratamento do CDT.
Assuntos
Humanos , Radioisótopos do Iodo/uso terapêutico , Condutas Terapêuticas Homeopáticas , Brasil , Doença de Graves/tratamento farmacológico , Bócio Nodular , Inquéritos e Questionários , Neoplasias da Glândula TireoideRESUMO
Os animais foram submetidos a procedimento operatório sob anestesia geral para a produção de dois ferimentos padronizados em colo não preparado, usando instrumento desenvolvido para esta finalidade. O primeiro ferimento foi produzido a 2 cm do ceco e o segundo 20 cm eqüidistante deste, no sentido caudal. Estes ferimentos foram reparados obedecendo a resultado de sorteio que determinou a técnica a ser usada, se com o lado seroso da parede de jejuno ou por sutura primária. Nas duas técnicas foram usados pontos separados de fio monofilamentar de poliglecaprone 4-0 , sendo que o animal serviu de controle para si mesmo. Realizou-se eutanásia no 7º P.O. para os animais do sub-grupo A e no 30º P.O. para os animais do sub-grupo B para avaliação macroscópica e microscópica. O experimento demonstrou que é viável o uso do lado seroso da parede de jejuno para reparar ferimento em colo não preparado e apresentou resultados com tendências a serem superiores aos da sutura primária , não dual de Maringá.