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1.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 43(1): 3-10, jan.- mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588274

RESUMO

Os modelos animais de diabetes têm sido usados extensivamente na obtenção do esclarecimento sobre esta doença. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os principais modelos experimentais para o estudo do diabetes mellitus. Dentre os modelos experimentais para o estudo do diabetes, existem os modelos induzidos quimicamente por aloxana e streptozotocina, sendo que a dose utilizada depende da espécie do animal e do seu peso. Além disso, existem dois excelentes modelos de diabetes espontâneo: os ratos BB (Biobreading) e os camundongos NOD (Non ObeseDiabetic). Os camundongos NOD são o modelo mais estudado de doença espontânea auto-imune órgão-específico em todo o mundo. As razões para a preferência deste modelo incluem um genoma bem definido, maior quantidade de reagentes monoclonais para a análise de componentes do sistema imune e um custo razoavelmente baixo, comparado com a utilização de ratos. Estes camundongos exibem autoimunidade espontânea com destruição das ilhotas pancreáticas, de forma semelhante à observada em humanos. A destruição auto-imune é caracterizada por insulite e infiltrado leucocitárionas ilhotas pancreáticas. Esta infiltração é composta predominantemente por células dendríticas, macrófagos, por células TCD4, TCD8 e células B. Os fatores ambientais em conjunto com a genética, claramente modificam a incidência do diabetes tipo 1 nos modelos experimentais espontâneos. A suscetibilidade destes camundongos é poligênica e ambiental, enfatizando condições de habitação, sanitárias, dietéticas e de gênero. A incidência de diabetes em camundongos NOD é aproximadamente quatro vezes maior em fêmeas do que em machos. As informações obtidas através deste excelente modelo animal podem ser relevantes para O entendimento do processo da doença nos humanos.


The animal models of diabetes have been used extensively in obtaining the information on this disease. The objective of this study was a literature review on the main experimental models for the study of diabetes mellitus. Among the experimental models for the study of diabetes, the models are chemically induced by aloxan and streptozotocin, and the dose used depends on the species of the animal and its weight. Also, there are two excellent models of spontaneous diabetes: the BB rats (Biobreading) and NOD mice (Non Obese Diabetic). The NOD mice are the most studied model of spontaneous self immune disease-specific body in the world. The reasons for the preference genome of this model include a well-defined, greater quantity of monoclonal reagents for the analysis of components of the immune system and a reasonably low cost, compared with the use of rats. These mice exhibit spontaneous autoimmunity with destruction of pancreatic is lets, in a manner similar to that seen in humans. The auto-immune destruction is characterized by insulite in pancreatic is lets. This infiltration is composed predominantly of dendritic cells, macrophages, CD4 T cells, CD8 cells and B. The environmental factors together with the genetics, clearly alter the incidence of type 1 diabetes in experimental models spontaneous. The susceptibility of these mice is genetics and environment, emphasizing adequate housing, health, diet and gender. The incidence of diabetes in NOD mice is about four times higher in females than in males. Information obtained through this excellent animal model may be relevant to the understanding of the process of the disease in humans.


Assuntos
Animais , Camundongos , Modelos Animais , Camundongos Endogâmicos NOD , Diabetes Mellitus Experimental
2.
Sci. med ; 19(3): 129-134, jul.-set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530365

RESUMO

Objetivos: revisar dados da literatura sobre isolamento de ilhotas pancreáticas para transplante e sobre as ações da frutose-1,6-bisfosfato. Fonte de dados: revisão de artigos publicados, a partir da pesquisa em bancos de dados nacionais e internacionais (SciELO, Lilacs, PubMed). Síntese dos dados: o transplante de ilhotas surge como uma alternativa para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1. Entretanto, durante o processo de isolamento, há grande perda celular, principalmente na periferia da ilhota pancreática. As espécies reativas de oxigênio contribuem significativamente nesse processo, afetando a viabilidade das células para transplante. Vários esforços estão sendo feitos na tentativa de minimizar os danos causados pela liberação e produção destes compostos químicos. Conclusões: frente às importantes ações da frutose-1,6-bisfosfato descritas na literatura, seu emprego durante o processo de isolamento das ilhotas pancreáticas parece ser uma alternativa bastante atraente. O efeito da frutose-1,6-bisfosfato na redução da formação e liberação de radicais livres, assim como a sua ação citoprotetora, poderiam viabilizar um maior número de células, otimizando o processo de isolamento, além de auxiliar na enxertia, por diminuir a liberação de citocinas pró-inflamatórias.


Aims: To review the literature data about pancreatic islet isolation and fructose-1,6-bisphosfate. Source of data: Review of specific articles on the issue published in national and internacional databases (SciELO,Lilacs, PubMed). Summary of findings: Islets transplantation is an alternative for the treatment of type 1 diabetes mellitus. However, during the process of isolation, cell loss, mainly on the periphery of the pancreatic islet, ensues. Reactive oxygen species seem to contribute significantly in this process, affecting the viability of these cells. Various efforts are being made in an attempt to minimize the damage caused by the release and production of reactive oxygen species. Conclusions: Considering the important actions of fructose-1,6-bisphosphate which are described in the literature, its use in pancreatic islet isolation may represent an attractive alternative. The effect of fructose-1,6-bisphosphate in reducing the production and release of free radicals, as well as its role in cellular protection, could enable a greater number of viable cells, optimizing the isolation process, and also protecting the graft process, by reducing the release of proinflammatory cytokines.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Frutose-Bifosfatase , Ilhotas Pancreáticas/crescimento & desenvolvimento , Transplante das Ilhotas Pancreáticas
3.
Sci. med ; 17(4): 212-217, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492466

RESUMO

Objetivos: revisar dados de literatura concernentes aos fatores que conferem sustibilidade à patogenia auto-imune do diabetes mellitus tipo 1. Fonte de dados: revisão de artigos especializados no assunto publicados em banco de dados nacionais internacionais (scielo, lilacs e pubmed). Síntese de dados: a etiopatogenia do diabetes mellitus tipo 1 está associada a fatores inflamatórios, genéticos e ambientais. Nesta revisão, abordamos o papel da auto-imunidade humoral e celular que culmina com a disfunção das células-beta produtoras de insulina e anti-ácido glutâmico descarboxilase é uma característica importante nesta patologia. Os diversos fatores genéticos associados ao deflagramento do diabetes de mellitus tipo 1, sobretudo os associados ao sistema de antígenos leucocitários humanos, acabam por potencializar a apresentação de antígenos das ilhotas para o sistema imune. Por fim, fatores ambientais como exposição viral também contribuem para a quebra de tolerância imunológica observada nesses pacientes. Conclusões: o diabetes mellitus tipo 1 é uma entidade de etiopatogenia altamente complexa. Diversos fatores genéticos e ambientais potencializam os mecanismos de auto-imunidade humoral e celular que levam à insulite. O risco de hipoglicemia severa observada com o tratamento insulinico e as e as complicações crônicas do diabetes mellitus tipo 1 justificam pesquisas contínuas em relação à etiopatogenia desta entidade, o que contribuirá para abordagens terapêuticas mais eficazes.


Assuntos
Diabetes Mellitus/etiologia , Diabetes Mellitus/imunologia , Fatores de Risco
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