Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. méd. Paraná ; 79(1): 66-71, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282443

RESUMO

INTRODUÇÃO: O herpes vírus simples está presente em cerca de 67% da população até os 50 anos. O herpes vírus tipo I apresenta, geralmente, repercussões acima da região umbilical, como por exemplo a ceratite herpética, que necessita de um diagnóstico e tratamento precoce, a fim de diminuir a morbidade da doença. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com histórico de ceratite herpética que evoluiu com um quadro de perfuração corneana devido ao uso indiscriminado de corticoide. RELATO DE CASO: homem, 57, vem ao consultório com queixas de incômodo e vermelhidão em olho direito. Este com diagnóstico prévio de herpes com recidiva de endotelite e ceratite herpética, e por isso iniciado Maxidex®, colírio, por conta. À biomicroscopia de olho direito indicou úlcera geográfica grande associada a uma área de afinamento central importante da córnea. Colírio suspenso com início de antiviral. Ao retorno, foi confirmando a perfuração corneana e o transplante corneano foi imediatamente indicado. CONCLUSÃO: O caso ilustra a importância da orientação correta ao paciente, reforçando a necessidade de acompanhamento oftalmológico constante especialmente nos casos de pacientes com herpes recorrente, ou imunossupressão visto as peculiaridades de suas diferentes formas e a rápida instalação de complicações oculares da infecção herpética tal como as consequências do uso indiscriminado de corticoides


INTRODUCTION: Herpes simplex virus is present in about 67% of the population up to 50 years of age. Herpes virus type I generally has repercussions above the umbilical region, such as herpetic keratitis, which requires early diagnosis and treatment in order to reduce the disease's morbidity. OBJECTIVE: To report the case of a patient with a history of herpetic keratitis who developed corneal perforation due to indiscriminate use of corticosteroids. CASE REPORT: man, 57, comes to the office with complaints of discomfort and redness in his right eye. This with previous diagnosis of herpes with recurrence of endothelitis and herpetic keratitis, and for this reason Maxidex®, eye drops, started. Biomicroscopy of the right eye indicated a large geographical ulcer associated with an important central thinning area of the cornea. Suspended eye drops with onset of antiviral. Upon return, the Korean perforation was confirmed and the corneal transplant was immediately indicated. CONCLUSION: The case illustrates the importance of correct patient guidance, reinforcing the need for constant ophthalmological monitoring especially in cases of patients with recurrent herpes, or immunosuppression given the peculiarities of its different forms and the rapid installation of ocular complications of herpetic infection as well as the consequences of indiscriminate use of corticosteroids


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Córnea , Ceratite Herpética , Corticosteroides
2.
J. bras. patol. med. lab ; 42(2): 133-141, abr. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431366

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em 2002 a Nomenclatura Brasileira para Laudos de Citopatologia Cervical Uterina foi revisada, sendo criada uma categoria para atipias de significado indeterminado (ASI) e elaborada uma categoria de origem indefinida (ASIOI). Assim como as células atípicas de significado indeterminado de origem escamosa (ASCUS) e as células atípicas de significado indeterminado de origem glandular (AGUS), a categoria diagnóstica ASIOI é controversa. Apesar disso, nenhum estudo nacional anterior a este investigou sua validade. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo principal investigar a importância da categoria ASIOI. Secundariamente, visa ainda contribuir com a divulgação da Nomenclatura Brasileira para Laudos de Citopatologia Cervical Uterina, através de sua publicação na íntegra. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo resultou da colaboração de dois laboratórios privados de anatomia patológica e citopatologia. Os casos foram selecionados a partir de arquivos de exames citopatológicos, realizados entre 2000 e 2004, com diagnóstico de ASCUS ou AGUS e seguidos por exame histológico. Foram selecionados e revisados 30 casos, sendo identificados campos citológicos diagnósticos de ASIOI, ASCUS e AGUS. RESULTADOS: Dos 30 casos, 26 foram selecionados para o estudo após revisão citopatológica. Desses, 19 apresentavam apenas campos citológicos com diagnóstico de ASCUS e/ou AGUS, sendo utilizados como grupo-controle. Apenas sete casos continham campos compatíveis com ASIOI, dos quais 4 (57,1 por cento) estavam associados a AGUS; 1 (14,3 por cento) a ASCUS; 1 (14,3 por cento) estava associado a ambos; e 1 (14,3 por cento) não possuía alterações compatíveis com ASCUS e/ou AGUS. DISCUSSÃO: Os casos de ASIOI encontrados mostraram forte associação com a categoria AGUS e com alterações glandulares na histologia. A maior parte dessas correspondeu a alterações reacionais e benignas, exceto por um caso de displasia e um de adenocarcinoma in situ. O diagnóstico de ASIOI é um achado raro e uma cuidadosa revisão da lâmina, na maioria dos casos, resultará no encontro de campos de AGUS. Vale ainda salientar a forte associação desse diagnóstico com áreas de má fixação nos esfregaços. Novos estudos sobre o assunto serão necessários. Com base nos achados do presente estudo, sugerimos que a persistência desse termo deva ser questionada em futuras revisões da nomenclatura nacional para laudos citopatológicos.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA