RESUMO
Os autores estudaram o efeito da ranitidina, na dose de 50mg EV a cada 6 horas, na profilaxia de hemorragia digestiva superior por ulceraçöes de stress em 62 pacientes criticamente doentes, comparando-os com um grupo controle de 58 pacientes. Sangramento ocorreu em 3,22% daqueles que receberam a droga e em 5,17% dos controles, diferença näo significativa estatisticamente. Concluem que nesta série a droga näo foi eficaz. Chamam a atençäo para o fato de que a incidência de sangramento por ulceraçäo de stress vem diminuindo e sugerem que o uso de medidas profiláticas, nestes casos, seja reavaliado
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia Gastrointestinal/tratamento farmacológico , Ranitidina/uso terapêutico , Estresse Fisiológico/complicações , Úlcera Péptica/complicações , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/prevenção & controle , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos Prospectivos , Ranitidina/administração & dosagemRESUMO
Os autores analisam 402 pacientes do sexo feminino com elevaçäo das transamínases séricas e demonstraçäo de doença hepática ou biliar, objetivando avaliar o uso do índice TGO/TGP como indicador de doença hepática alcoólica. De acordo com o diagnóstico, os pacientes foram classificados em 4 grupos: 1) doença hepática alcoólica, 2) hepatite viral aguda, 3) icterícia obstrutiva e 4) hepatopatia crônica näo-alcoólica. O índice TGO/TGP foi calculado para cada paciente nos diferentes grupos. Os resultados, submetidos a análise estatística, demonstraram que a média do índice foi significativamente maior nos pacientes com doença hepática alcoólica em relaçäo aos demais grupos. Conclui-se que um índice TGo/Tgp em torno de 2 ou maior, dentro de um contexto clínico, deve levantar a suspeita de doença hepática alcoólica, sendo útil naqueles pacientes em que uma história de ingestäo alcoólica seja de difícil obtençäo