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Intervalo de ano
1.
Psicol. argum ; 22(37): 39-44, abr.-jun. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-437315

RESUMO

A questão que move este artigo é investigar a possibilidade de haver transferência - considerada aqui como método específico de conduzir-se na vida erótica que é repetida com a pessoa do analista - na estrutura autista. Para isto buscou-se compreender a dinâmica de funcionamento desta estrutura mediante uma revisão da compreensão psicanalítica de estruturação do sujeito - considerando o processo de alienação na sua dimensão simbólica, imaginária e real - e da investigação de como a etiologia do autismo aí se situa. Pôde-se assim ver que, apesar do Outro na relação primordial com o autista não oferecer sustentação imaginária e inscrições simbólicas suficientes para que ele possa se reconhecer em seu próprio corpo, inscreveu-se nesta relação algumas marcas, cujas ruínas podem ser observadas em sua forma específica de se relacionar com objetos, com seu corpo e com os outros. Seu isolamento, seus movimentos repetitivos, estereotipados, não têm nenhuma função social, mas sim a função de buscar a repetição de uma sensação de eliminação de tensão e de evitar os sinais do Outro - principalmente a voz e o olhar -, os quais se apresentam para o autista como demanda de exclusão. Esta posição frente ao Outro, que se repete com a pessoa do analista é, justamente, a única forma possível de transferência


Assuntos
Transtorno Autístico , Psicanálise , Transferência Psicológica
2.
Psicol. argum ; 21(35): 63-69, out.-dez. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-437305

RESUMO

O presente artigo trata da concepção freudiana de perversão e busca a possibilidade de pensar a perversão na mulher. Para tanto, foi realizada uma revisão dos conceitos centrais em psicanálise que permitem isolar a perversão como uma estrutura específica. Nota-se, de imediato, que os conceitos de pulsão sexual (com seu caráter originalmente perverso), pulsões parciais, clivagem do "eu" e, sobretudo, o conceito de renegação da castração têm um papel fundamental na compreensão desta estrutura. A renegação da castração atesta a existência concomitante de crenças contraditórias no sistema inconsciente e a clivagem do "eu" permite uma diferenciação nítida da perversão com relação à neurose e a psicose. Em seguida, tomou-se um caso analisado por Freud de uma jovem homossexual, para se tentar reconhecer nesta algumas características que definem a estrutura perversa. Este caso trata de uma moça proveniente de uma família abastada que, logo após a gravidez de sua mãe e o nascimento de seu irmão mais novo, passa a perseguir uma mulher mais velha do que ela. Na análise deste caso, Freud apresenta elementos que o levarão, posteriormente, a operar uma mudança na sua compreensão do Complexo de Édipo nas mulheres. Pensar a perversão na mulher só parece ser possível pela ocorrência da homossexualidade feminina


Assuntos
Angústia de Castração/psicologia , Homossexualidade Feminina/psicologia , Teoria Freudiana
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