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1.
REBLAMPA Rev. bras. latinoam. marcapasso arritmia ; 9(3): 137-51, set.-dez. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-266080

RESUMO

Iniciar o tratamento com antiarrítmicos em portadores de extra-sístoles ventriculares pode ser uma questäo bem difícil, algumas vezes polêmica, dependendo das circunstâncias. Os batimentos ectópicos ventriculares prematuros são a manifestaçäo mais comum dos distúrbios do ritmo cardíaco, surgindo freqüentemente em pessoas sadias. Esta decisäo deve-se basear na presença de sintomas limitantes, alteraçöes estruturais cardíacas e comprometimento da funçäo contrátil ventricular. Os mecanismos eletrofisiológicos responsáveis pelo aparecimento das contraçöes ventriculares precoces säo: parasistolia, reentrada e atividade deflagrada. Cada um deles apresenta características definidas, tanto na sua demonstraçäo experimental, como na sua exteriorizaçäo eletrocardigráfica. A investigaçäo completa do paciente com extra-sístoles ventriculares compreende: história clínica, exame físico, eletrocardiograma (em repouso, ambulatorial e durante esforço), ecocardiograma, radiosiótopos, ressonância magnética e eletrocardiografia de alta resoluçäo. Raramente, utiliza-se: cineangiocoronariografia, cineventriculografia e estudo eletrofsiológico intracardíaco. Seräo medicados com antiarrítmicos somente os casos com lesäo cardíaca evidente. Incluem-se nesta situaçäo: determinadas cardiopatias congênitas, valvopatias, miocardiopatias e insuficiência coronária (aguda ou crônica). Existindo grande risco de morte súbita e sendo a arritmia cardíaca refratária, há necessidade do emprego de métodos terapêuticos näo farmacológicos. Os principais medicamentos antiarrítmicos recomendados säo: amiodarona, propafenona, sotalol, quinidina, procainamida, mexiletine, disopiramida, flecainida, verapamil e difenil-hidantoína. A lidocaína é a única medicaçäo exclusivamente de uso parenteral. O emprego destes fármacos pode provocar o aparecimento de novos distúrbios do ritmo ou agravamento das alteraçöes pré-existentes, principalmente quando a funçäo ventricular encontra-se gravemente comprometida. Portanto, deve-se prescrever apropriadamente os antiarrítmicos, identificar as condiçöes clínicas do seu aparecimento e evitar, tanto quanto possível, associaçöes de medicamentos.


Assuntos
Humanos , Animais , Idoso , Complexos Ventriculares Prematuros/complicações , Complexos Ventriculares Prematuros/prevenção & controle , Complexos Ventriculares Prematuros/terapia , Alternativas aos Testes com Animais , Antiarrítmicos , Taquicardia , Tartarugas
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-165798

RESUMO

A fibrilaçäo atrial é uma arritmia comum na clínica, acompanhando-se de sintomas exuberantes, quando sua manifestaçäo é aguda. Pode ser secundária a causas cardíacas (insuficiência cardíaca, coronariopatias), distúrbios metabólicos, endócrinos, eletrolíticsos e do sistema nervoso central. A identificaçäo da causa básica tem importância fundamental para a terapêutica. Se houver descompensaçäo hemodinâmica, a cardioversäo elétrica é imperativa. Em pacientes estáveis, o controle da resposta ventricular, a sedaçäo e o repouso säo suficientes para se obter reversäo do distúrbio. O tratamento medicamentosos será indicado se näo for conseguido o restabelecimento do ritmo normal com as medidas anteriormente citadas. A anticoagulaçäo nem sempre é necessária nas crises agudas; entretanto, nos casos com episódios frequentes ou com cardiopatia manifesta, essa conduta deverá ser tomada, antes da cardioversäo. A prevençäo de recorrências, com o uso de medicamentos, estará indicada nos enfermos com antecedentes de paroxismos frequentes, podendo ser temporária em indivíduos sem cardiopatia.


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Fibrilação Atrial , Cardioversão Elétrica
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