Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 94(2): 160-167, fev. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544875

RESUMO

FUNDAMENTO: A disfunção erétil afeta um grande número de homens no mundo e os inibidores de PDE 5 (iPDE5) estão entre os principais métodos de tratamento desses pacientes. O consumo social de álcool e o ato sexual apresentam uma relação considerável. Portanto, a associação entre álcool e iPDE5 pode ocorrer. O carbonato de lodenafila é um novo iPDE5 desenvolvido por uma empresa brasileira. OBJETIVO: Avaliar a repercussão cardiovascular do carbonato de lodenafila, associado ou não ao álcool, assim como as alterações na farmacocinética que esta associação possa determinar. MÉTODOS: Estudo realizado com 15 voluntários sadios que receberam em momentos diferentes o carbonato de lodenafila (CL) na dose de 160 mg em jejum, CL (160 mg) com álcool, ou somente placebo. Esses pacientes foram monitorados por 24 horas, sendo avaliado o quadro clínico, a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC), o intervalo QT e também os dados de farmacocinética. RESULTADOS: O carbonato de lodenafila, isoladamente ou associado com álcool, não determinou alterações clínicas significativas na PA ou FC, embora tenha ocorrido diminuição da PA estatisticamente significativa após 4 horas, nos voluntários que receberam medicamento e álcool, assim como um aumento da FC após 6 horas nos pacientes que receberam o CL. A análise do intervalo QT corrigido não mostrou alteração significativa. O álcool aumentou a biodisponibilidade do medicamento em 74 por cento. Houve somente 2 queixas de cefaleia leve, possivelmente associada ao medicamento. CONCLUSÃO: O carbonato de lodenafila, mesmo associado ao álcool, não determinou repercussões clínicas importantes na PA, FC, ou alterações no intervalo QTc; a ingestão com álcool, por sua vez, aumentou significativamente sua biodisponibilidade.


BACKGROUND: Millions of men around the world suffer from erectile dysfunction, for which phosphodiesterase 5 inhibitors (PDE-5 inhibitors) are currently the first treatment option. Sexual activity and alcohol consumption are closely related, and the simultaneous use of alcohol and PDE-5 inhibitors can happen. Lodenafil carbonate is a new PDE-5 inhibitor, developed by a Brazilian pharmaceutical company. OBJECTIVE: This work aimed at evaluating the cardiovascular safety of lodenafil carbonate, with and without simultaneous alcohol consumption. METHODS: Fifteen male volunteers received 160 mg lodenafil carbonate (LC), in three different moments. Participants were assigned to three groups, treated with LC in fasting condition, with alcohol or receiving only placebo. The volunteers were continuously monitored during 24 hours for physical impairment, blood pressure, heart rate, QT interval and lodenafil's pharmacokinetic parameters. RESULTS: Lodenafil carbonate alone or with alcohol did not induce clinically relevant modifications in arterial blood pressure or heart rate. A statistically significant decrease in blood pressure was seen four hours after LC and alcohol intake, and an increase in heart rate six hours after intake of lodenafil carbonate alone. The QTc interval was not significantly modified. Lodenafil carbonate bioavailability was increased in 74 percent when drug intake was associated with alcohol. CONCLUSION: These results show that the use of lodenafil carbonate did not have clinically relevant effects on blood pressure or heart rate, and was not associated with QT interval prolongation. The association of lodenafil carbonate and alcohol affected its pharmacokinetic properties, increasing the bioavailability of the drug.


FUNDAMENTO: La disfunción eréctil afecta a un gran número de hombres en el mundo y los inhibidores de PDE5 (iPDE5) están entre los principales métodos de tratamiento de estos pacientes. El consumo social de alcohol y el acto sexual presentan una relación considerable. Por lo tanto, puede ocurrir una asociación entre alcohol e iPDE5. El carbonato de lodenafila es un nuevo iPDE5 desarrollado por una empresa brasileña. OBJETIVO: Evaluar la repercusión cardiovascular del carbonato de lodenafila, asociado o no al alcohol, así como las alteraciones en la farmacocinética que esta asociación pueda determinar. MÉTODOS: Estudio realizado con 15 voluntarios sanos que recibieron en momentos diferentes el carbonato de lodenafila (CL) en la dosis de 160mg en ayunas, CL (160 mg) con alcohol, o solamente placebo. Estos pacientes fueron monitoreados por 24 horas, siendo evaluado el cuadro clínico, la presión arterial (PA), la frecuencia cardíaca (FC), el intervalo QT y también los datos de farmacocinética. RESULTADOS: El carbonato de lodenafila, aisladamente o asociado con alcohol, no determinó alteraciones clínicas significativas en la PA o FC, aunque se haya registrado una disminución de la PA estadísticamente significativa después de 4 horas en los voluntarios que recibieron medicamento y alcohol, así como un aumento de la FC después de 6 horas en los pacientes que recibieron el CL. El análisis del intervalo QT corregido no mostró alteración significativa. El alcohol aumentó la biodisponibilidad del medicamento en un 74 por ciento. Se registraron sólo 2 quejas de cefalea leve, posiblemente asociada al medicamento. CONCLUSIÓN: El carbonato de lodenafila, aun asociado al alcohol, no determinó repercusiones clínicas importantes en la PA, FC, o alteraciones en el intervalo QTc; la ingestión con alcohol, a su vez, aumentó significativamente su biodisponibilidad.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Carbonatos/farmacologia , Sistema Cardiovascular/efeitos dos fármacos , Inibidores de Fosfodiesterase/farmacologia , Piperazinas/farmacologia , Pirimidinas/farmacologia , Análise de Variância , Consumo de Bebidas Alcoólicas/metabolismo , Consumo de Bebidas Alcoólicas/fisiopatologia , Disponibilidade Biológica , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Carbonatos/farmacocinética , Sistema de Condução Cardíaco/efeitos dos fármacos , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Inibidores de Fosfodiesterase/farmacocinética , Piperazinas/farmacocinética , Pirimidinas/farmacocinética , Adulto Jovem
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 10(1): 76-87, jan.-fev. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-266119

RESUMO

Com a melhor compreensäo da etiopatogênese e dos efeitos deletérios da ativaçäo neuro-hormonal na insuficiência cardíaca, começaram a ser exploradas drogas capazes de bloquear essa ativaçäo, particularmente a ativaçäo simpática e do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Com o bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona pelos inibidores da enzima de conversäo da angiotensina, obteve-se reduçäo significativa da morbidade e da mortalidade da insuficiência cardíaca. Mais recentemente, objetivando bloquear a ativaçäo adrenérgica passou-se a explorar os efeitos dos betabloqueadores nos pacientes com insuficiência cardíaca, observando-se resultados altamente satisfatórios na reduçäo da morbidade e da mortalidade dos pacientes com disfunçäo ventricular sintomática.


Assuntos
Humanos , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Antagonistas Adrenérgicos beta/efeitos adversos , Antagonistas Adrenérgicos beta/farmacologia , Catecolaminas/efeitos adversos , Insuficiência Cardíaca , Bradicardia , Hipotensão , Morbidade , Mortalidade
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 8(6): 1212-6, nov.-dez.1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-281924

RESUMO

A utilizaçäo dos inibidores da enzima de conversäo daangiontensina vem sendo amplamente difundida nas últimas décadas e representa um passo fundamental no controle das doenças cardiovasculares e na diminuiçäo da progressäo severa, hiperpotassemia e piora da funçäo renal muitas vezes limitadas ao uso dessas medicaçõesem doses ideais, principalmente em portadores de insuficiência cardíaca severa.Entretanto, esses efeitos colaterais säo pouco expressivos e o dano renal secundário aos inibidores da enzima de conversäo da angiotensina é de baixa incidência, principalmente se comparando ao benefício inequívoco da utilizaçäo dos mesmos.Cuidados no que diz respeito à posologia, sobretudo nos casos de disfunçäo renal grave, contribuem para que esses medicamentos sejam seguros e bem tolerados, podendo ser utilizados em pacientes com disfunçäo ventricular e insuficiência renal associada.


Assuntos
Humanos , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/reabilitação , Insuficiência Renal/reabilitação , Diabetes Mellitus , Hiponatremia , Prostaglandinas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA