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Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; s.n; dez. 2002. 140 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-349682

RESUMO

Amostras de águas de esgoto foram estudadas quanto à freqüência de u.f.c./mL, em meios de cultura acrescidos de diferentes concentrações de sais de metais pesados, e quanto a alguns aspectos referentes à interação bactérias-metais. Não foram observadas diferenças significativas na tolerância ao cobre, à prta e ao cromo entre as amostragens de esgoto de um hospital universitário (HU) e de uma escola técnica de química (ETQ). Porém, freqüências significativamente mais elevadas foram expressas para o mercúrio pela amostragem bacteriana do HU, bem como para o cromo pela amostragem de esgoto do tanque de tratamento aeróbio de uma indústria química (IQ). A resistência a antimicrobianos em enterobactérias do esgoto da EQ tolerantes a metais foi discreta, enquanto nas estirpes Hg e Cu-tolerantes do esgoto hospitalar os percentuais foram elevados (82,1 por cento e 61,0 por cento, respectivamente), com o predomínio de multirresistência (60,7 por cento) nas primeiras, sugerindo ocorrência de associação não fortuita entre os fenômenos de Hg-tolerância e antibiótico-resistência. Os tratamento de choque pelo frio em amostras de esgoto não protegeram a microbiota contra os efeitos tóxicos de Ag, Cr e Hg, enquanto a exposição da 20 ug/mL de CuSO4, ao contrário, elevou o percentual médio de u.f.c/mL, em relação aos controles. Algumas atividades enzimáticas (oxidase, gelatinase e redução do nitrato) mostraram-se passíveis de serem afetadas em cultivos na presença de metais, embora sem prejuízo da viabilidade bacteriana. Os íons dos metais Cr, Hg e Ag mostraram-se também capazes de afetar a pigmentação de algumas cepas.A maioria das amostras Hg-tolerantes testadas mostrou-se capaz de utilizar fenol e benzoato como única fonte de carbono, enquanto nas amostras Cr-tolerantes esse comportamento foi mais discreto. Na presença de 5 ug/mL, algumas amostras degradaram feno (24h) e benzoato (48h). Entre as amostras Cr-tolerantes, destaca-se uma cepa de B. cepacia (JT50) que degradou fenol na presença de até 200 ug/mL de K2Cr2O7. Análises de filtraedos do cultivo dessa amostra em Meio Mínimo com fenos e K2Cr2O7 indicaram ausência de processos de bioacumulação/biossorção, bem como conversão de Cr/179+ a Cr6+.


Assuntos
Águas Residuárias/análise , Águas Residuárias/microbiologia , Bactérias , Metais Pesados
2.
Rev. microbiol ; 26(4): 253-9, out.-dez. 1995. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-169911

RESUMO

Foram analisadas 199 amostras de víbrios isolados de trato intestinal de peixes marinhos, representados pela tainha (Mugil sp.) e corvina (Micropogon sp.) capturados em águas de baía e da orla litorânea da cidade do Rio de Janeiro, compreendendo V. anguillarum (52), V.haveyi (41), V. proteolyticus (39), V. campbelli (13) V. alginlyticus (10), V. splendidus (8), V. marinus (2), V.logei (1), V. parahaemolyticus (1) e Vibrio sp. - halofílico (32). O antibiograma, para oito drogas e o resistograma ao cloreto de mercúrio apontaram a taxa de 96,4 por cento para a presença de marcadores, congregando os percentuais de 77,0 por cento para a resistência antimicrobiana e de 21,8 por cento, para aquela associada ao Hg. A multirresistência (>ou = 3 marcos) foi significativa (p<0,05) na ordem de 71,0 por cento, bem como a incidência de fenótipo Hgr nas cepas multirresistentes (64,2 por cento), englobando apenas aquelas advindas do pescado corvina. Os marcos Su e Ap, além de Sm mostraram-se em destaque no cômputo gera e tambem no conjunto de amostras resistentes ao Hg. Indistintamente de espécie, a totalidade das culturas revelou a presença de pelo menos um marcador, excetuando V.parahaemolyticus. A conjugaçäo de 28 amostras de víbrios com cepas de Escherichia coli K12 revelou a transferência de marcadores em 71,4 por cento dos experimentos. Transconjugantes para Su, Sm, Km e Ap foram observados a partir das culturas doadoras de V.anguillarum e V.harveyi. Näo foram isoladas colônias transconjugantes para o marco Hg. Os resultados indicam a associaçäo entre esses dois marcadores nas amostras de víbrios, possivelmente, em consequência do processo de evoluçäo dos marcadores de resistência no bioma marinho


Assuntos
Animais , Vibrionaceae/isolamento & purificação , Peixes/microbiologia , Resistência Microbiana a Medicamentos
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