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1.
Cad. saúde pública ; 28(7): 1359-1370, jul. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-638730

RESUMO

O objetivo do trabalho foi avaliar se a violência física entre parceiros íntimos é um fator de risco para o início tardio do acompanhamento da criança em unidades básicas de saúde (UBS). Trata-se de um estudo transversal que incluiu 927 mães/bebês com até seis meses de vida, atendidos em 27 UBS no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Ter ido pela primeira vez à UBS após 60 dias de vida foi considerado o desfecho de interesse. Interações entre violência física entre parceiros íntimos, trabalho materno e qualidade do pré-natal foram exploradas utilizando-se a regressão logística multivariada. A violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses de vida da criança foi um fator de risco independente para o início tardio do acompanhamento da criança em mulheres que não tinham ocupação formal (OR = 3,1; IC95%: 1,5-6,3) e naquelas que não haviam realizado um pré-natal adequado (OR = 4,8; IC95%: 2,4-9,5). Os resultados apontam para a necessidade de qualificação dos profissionais de saúde para rastrear situações de violência física entre parceiros íntimos no pré-natal e na puericultura, visando ao seu enfrentamento e à promoção de uma adequada assistência materno-infantil.


The aim of this study was to evaluate whether intimate partner physical violence is a risk factor for late initiation of childcare in primary healthcare units (PHCU). This cross-sectional study included 927 mothers and their infants less than six months of age seen at 27 PHCU in Rio de Janeiro, Brazil. The target outcome was delay in first visit to the service (at 60 days of age or later). Interactions between intimate partner physical violence, maternal employment, and quality of prenatal care were explored using multivariate logistic regression. Postpartum intimate partner physical violence was an independent risk factor for late initiation of children's healthcare when mothers had no formal occupation (OR = 3.1, 95%CI: 1.5-6.3) or reported inadequate prenatal care (OR = 4.8, 95%CI: 2.4-9.5). The results emphasize the need for better training of health professionals to detect cases of intimate partner violence during prenatal and pediatric care, which themselves are important steps for reducing such occurrence and thus promoting adequate maternal and child care.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Gravidez , Adulto Jovem , Cuidado do Lactente , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Relações Mãe-Filho , Período Pós-Parto , Cuidado Pré-Natal , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 119 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-620131

RESUMO

O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) nos primeiros seis meses após o parto e a utilização de serviços de saúde entre crianças menores de seis meses de idade. Para estudar o construto “utilização de serviços de saúde” utilizou-se o momento de início do acompanhamento e o número de consultas da criança em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Adicionalmente, estimou-se a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o parto entre mães decrianças desta faixa etária assistidas nas UBS do Rio de Janeiro. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um estudo transversal realizado em 27 UBS do Município do Rio de Janeiro, entre junho e setembro de 2007. Apopulação de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerado em dois estágios. As UBS – unidades primárias de amostragem – foram amostradas com probabilidade de seleção proporcional ao volume de consultas pediátricas realizadasconduzindo a uma amostra geograficamente representativa do município. As crianças – unidades secundárias de amostragem – foram selecionadas de forma sistemática, obedecendo à ordem de saída das consultas. A amostra incluiu 927 crianças nos primeiros seis meses devida cujas mães relataram ter companheiro na ocasião da entrevista dentre aquelas que buscaram consulta pediátrica ou de puericultura. As informações foram obtidas por meio deentrevista com a mãe da criança utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI. O artigo inicial apresenta a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o partona população estudada e em certos subgrupos de acordo com característicassociodemográficas e de saúde de mães e bebês...


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Cuidado da Criança/estatística & dados numéricos , Saúde Materno-Infantil , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Cônjuges , Violência Doméstica/tendências , Estudos Transversais , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
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