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J. bras. psiquiatr ; 72(3): 159-165, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506619

RESUMO

ABSTRACT Objective: Estimate the prevalence of anxiety and depression symptoms in parents of children with autism spectrum disorder (ASD) during the first wave of the Coronavirus Disease (COVID-19) pandemic, comparing them with parents of neurotypical children and with other mental disorders. Methods: Responses from 211 participants were collected from an online form about familial behavior during the pandemic, and the Portuguese version of the HADS scale (Hospital Anxiety and Depression Scale). Results: Anxiety symptoms were present in 51% of the sample and depression was present in 35.1%. The prevalence of depression and anxiety symptoms was 58% and 44.4% respectively in the group of parents of children from the ASD; 50.3% e 32.2% for parents of neurotypical children; and 40% and 35% in the group of parents of children with other mental disorders. Conclusions: The prevalence of anxiety and depression in parents during the pandemic was greater than that of before the pandemic period. The prevalence of anxiety symptoms, as well as the mean scores of anxiety and depression symptoms, were significantly higher for the group of parents of children with the ASD. The results point to the need for additional care for parents and caregivers of children with ASD, since the social isolation adopted as a measure to contain the pandemic seemed to pose as a risk factor for negative psychological effects especially in this group.


RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em pais de crianças com transtorno do espectro autista (TEA), durante a primeira onda da pandemia da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19), comparando com pais de crianças típicas e com outros transtornos mentais. Métodos: Foram coletadas respostas de 211 participantes a partir de um questionário on-line sobre comportamento familiar durante a pandemia e da versão em português da escala HADS (Hospital Anxiety and Depression Scale). Resultados: Sintomas de ansiedade estiveram presentes em 51% da amostra e de depressão, em 35,1%. A prevalência de sintomas de ansiedade e depressão foi de 58% e 44,4%, respectivamente, no grupo de pais de crianças com TEA, 50,3% e 32,2% no grupo de pais de crianças típicas e 40% e 35% no grupo de pais de crianças com outros transtornos mentais. Conclusões: As prevalências de ansiedade e depressão em pais durante a quarentena foram superiores àquelas fora do período pandêmico. As prevalências de sintomas de ansiedade, bem como as médias dos escores de sintomas de ansiedade e depressão, foram maiores no grupo de pais de crianças com TEA. Os resultados indicam a necessidade de atenção aos pais e cuidadores das crianças com TEA, já que o isolamento social adotado como medida de contenção da pandemia se constituiu como um fator de risco para impactos psicológicos negativos especialmente nesse grupo.

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