RESUMO
O Divertículo de Meckel é uma malformação rara. Quando presente, na maioria das vezes não é motivo de sintomatologia. Nos casos complicados, os sintomas são inespecíficos, o que torna o diagnóstico pré-operatório muito difícil. A raridade desta condição, assim como as dificuldades diagnósticas e as controvérsias no tratamento, principalmente quando seu achado é incidental, motivaram a análise de uma série de 18 Divertículos de Meckel (DM) operados na Unidade de Cirurgia Geral (UCG) do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Brasília-DF, no período de 1985 a 1995. O estudo demonstrou que os portadores destas anomalias foram operados sem diagnóstico pré-operatório mesmo nos pacientes sintomáticos. Em nove oportunidades, os achados foram incidentais durante laparotomias por outros motivos. Diversas condutas operatórias foram verificadas nesta revisão, variando desde a simples diverticulectomia até a enterectomia segmentar com reconstrução por anastomose primária término-terminal. Estas controvérsias levaram o staff da UCG do HRS a eleger a última técnica citada como a mais adequada para a uniformização do tratamento não só dos casos sintomáticos como também para os achados incidentais
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Divertículo Ileal/cirurgiaRESUMO
Os autores descrevem um caso de fascite necrotizante entre 545 cirurgias orificiais realizadas com bloqueio dos pudendos, em regime ambulatorial de agosto 1991 a dezembro de 1997. Ocorreu em um paciente do sexo masculino, com 39 anos, sem fatores de risco e que evoluiu para o óbito apesar do desbridamento cirúrgico radical, antibioticoterapia ampla e sistêmica, assim como, medidas de suporte hidroeletrolítico e ácido-básico. O diagnóstico tardio foi o fator que mais contribuiu para a evoluçäo catastrófica do paciente