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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(1): 27-33, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-985138

RESUMO

RESUMO Objetivo: Verificar o perfil e a adequabilidade do uso de antibacterianos em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo transversal. Foi feita a análise de todas as crianças que utilizaram antibacterianos durante a internação de janeiro a dezembro de 2015, em um hospital filantrópico de direito privado de grande porte no sul do Brasil. As informações foram obtidas por revisão dos prontuários e incluíram dados demográficos (idade, sexo, raça e peso corporal) e clínicos (motivo da internação, uso deantibacterianos e desfecho clínico). Utilizou-se estatística descritiva. Resultados: Dos 318 pacientes incluídos, 61,3% eram do sexo masculino. A faixa etária variou de 2 a 11 anos (média: 5,8±2,9 anos de idade). A prevalência do uso de antibacterianos foi de 24,4% considerando o total de 1.346 crianças que foram hospitalizadas. O tempo de internação apresentou mediana de quatro dias. O principal motivo de internação foi clínico e o antibacteriano mais prescrito foi a cefazolina, sendo a via intravenosa predominante. Em relação ao uso de antibacterianos, 62,2% apresentaram prescrições de antibacterianos consideradas adequadas. A subdosagem e a superdosagem tiveram, respectivamente, os valores de 11,7 e 14,6% dos pacientes incluídos. Quanto aos intervalos de administração, 8% foram caracterizados com intervalos longos e 3,5%, curtos. Conclusões: Apesar de a prevalência encontrada do uso de antibacterianos nas crianças hospitalizadas não ser tão elevada, parte considerável da amostra apresentou inadequabilidade quanto ao uso desse tipo de medicamento, se considerados a dose e o intervalo de utilização. Esses dados são motivo de preocupação para o desenvolvimento de resistência bacteriana e ocorrência de reações adversas.


ABSTRACT Objective: To examine the profile and appropriate use of antibiotics among hospitalized children. Methods: A cross-sectional study was conducted with children who had taken antibiotics during hospitalization in a private philanthropic hospital in Southern Brazil, from January to December 2015. The data were obtained by reviewing medical records, encompassing demographic data (age, gender, ethnicity, and body weight) and clinical data (causes of hospitalization, use of antibiotics, and clinical outcome). Descriptive statistics was used to present the data. Results: Of the 318 participants included in the study, 61.3% were male patients. The age range varied between 2 and 11 years, with mean age of 5.8±2.9 years. The prevalence of antibiotics was 24.4% out of the 1,346 hospitalized children. Median hospital stay was four days. The main cause of hospitalization was clinical instability, and the most commonly prescribed antibiotics was Cefazolin, mostly administered intravenously. Regarding the administration of antibiotics, 62.2% were adequately prescribed, even though underdose was 11.7%, and overdose was 14.6% in the studied patients. Antibiotic administration intervals were characterized as long in 8% of cases, and short in 3.5% of cases. Conclusions: Although the prevalence of antibiotics among hospitalized children was not that high, a considerable part of the sample presented inadequacy regarding the dosage and range of use. These data raise concerns about bacterial resistance and adverse reactions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Registros Médicos Orientados a Problemas/estatística & dados numéricos , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Criança Hospitalizada/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Antibacterianos/administração & dosagem , Antibacterianos/classificação , Antibacterianos/efeitos adversos
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 25(4): 21373, out-dez 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833851

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e o perfil de pacientes hospitalizados que receberam prescrição de medicamentos antipsicóticos. MÉTODOS: Este foi um estudo de delineamento transversal que avaliou pacientes atendidos durante o ano de 2013 no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, estado de Santa Catarina e que fizeram uso de medicamentos antipsicóticos. A coleta de dados aconteceu integralmente nos prontuários eletrônicos. Os pacientes foram avaliados de acordo com suas características sociodemográficas, tipo de antipsicótico utilizado e diagnóstico clínico pelo Código Internacional de Doenças (CID 10). RESULTADOS: De 125.670 pacientes atendidos no HNSC em 2013, 1.559 receberam algum medicamento antipsicótico. A média de idade desses pacientes foi de 50,34 anos (DP=22,89). Não houve variação na prevalência de prescrição de antipsicóticos de acordo com o gênero e notou-se aumento nesta frequência de acordo com a idade dos pacientes. Os antipsicóticos mais prescritos foram os típicos; entre estes o haloperidol foi o mais utilizado, em 852 (54,7%) pacientes. Entre os diagnósticos principais, os transtornos ansiosos foram os mais prevalentes, estando presentes em 131 (6,3%) pacientes. Considerando somente diagnósticos de transtornos mentais ou comportamentais e incluindo os diagnósticos secundários, os transtornos ansiosos estiveram presentes em 233 (14,9%) pacientes. Apenas 470 (30,1%) pacientes que utilizaram antipsicóticos tinham, pelo menos, um diagnóstico de transtorno mental ou comportamental registrado. CONCLUSÕES: Houve uma taxa de prevalência de 1,24% de uso de antipsicóticos nos pacientes do Hospital Nossa Senhora da Conceição, sendo haloperidol o antipsicótico mais prescrito. O diagnóstico de transtornos ansiosos foi o mais frequente entre os principais, porém grande parte dos pacientes que receberam antipsicóticos não tinham nenhum diagnóstico psiquiátrico, recebendo-os por outras causas.


AIMS: To evaluate the prevalence and the profile of inpatients prescribed antipsychotics. METHODS: This was a cross-sectional study which evaluated patients admitted to Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), in Tubarão, State of Santa Catarina, Brazil, in 2013, who were prescribed antipsychotic drugs. All the data were collected from electronic medical records. Patients were evaluated according to their sociodemographic characteristics, type of antipsychotic drug prescribed, and clinical diagnosis (ICD 10). RESULTS: Out of 125,670 patients admitted to HNSC in 2013, 1,559 received some kind of antipsychotic. The mean age of the patients was 50.34 years (SD=22.89). There was no variation in the prevalence of antipsychotic drug prescription between male and female patients, but the frequency of these prescriptions increased with age. Conventional antipsychotics were the most commonly prescribed ones, among which haloperidol was prescribed to 852 (54.7%) patients. Among the major diagnoses, anxiety disorders were the most prevalent ones, detected in 131 (6.3%) patients. Considering only the diagnoses of mental or behavioral disorders and including secondary diagnoses, anxiety disorders were observed in 233 (14.9%) patients. A total of 470 (30.1%) patients on antipsychotics had been diagnosed at least once with mental or behavioral disorders. CONCLUSIONS: The prevalence of antipsychotic drug use was 1.24% among the inpatients, and haloperidol was the most widely prescribed drug. The diagnosis of anxiety disorders was the most frequent one, but most patients who received antipsychotics had not been diagnosed with any psychiatric disorder, and eventually received them for other reasons.


Assuntos
Haloperidol
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