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Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(1): 12-18, jan. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-480055

RESUMO

OBJETIVO: estudar o uso de medicamentos por gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Natal, rio Grande do Norte, Brasil. MÉTODOS: foram entrevistadas 610 grávidas, entre o primeiro e o terceiro trimestre de gestação, que compareceram para consulta pré-natal em unidades de saúde localizadas nos quatro distritos sanitários de Natal, entre maio e julho de 2006. Os dados foram coletados com entrevistas estruturadas, baseando-se em perguntas uso-orientadas e medicamento-orientadas. Os fármacos foram classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC) e segundo critérios de risco para a gestação da Food and Drug Administration (FDA). Utilizou-se teste do chi2 para análise dos dados. RESULTADOS: eram utilizados 1.505 medicamentos, obtendo-se uma média de 2,4 drogas por mulher. O uso de pelo menos um fármaco na gravidez foi relatado por 86,6 por cento das gestantes. As classes mais utilizadas foram os antianêmicos (35,6 por cento dos medicamentos), analgésicos (24,9 por cento), drogas para distúrbios gastrintestinais (9,1 por cento) e vitaminas (7 por cento). De acordo com a classificação do FDA, dos medicamentos empregados 42,7 por cento pertencem a categoria A de risco; 27,1 por cento à categoria B, 29,3 por cento à categoria C; 0,3 à categoria D e nenhum à categoria X. Foram usados, no primeiro trimestre da gestação, 43,6 por cento dos fármacos. Observou-se maior uso de medicamentos quanto maior a escolaridade e a renda familiar da mulher. A automedicação ocorreu em 12,2 por cento dos medicamentos; esse índice foi maior no primeiro trimestre de gravidez e em gestantes de baixa escolaridade e multigestas. CONCLUSÕES: as gestantes de Natal estão sendo expostas a uma variedade de medicamentos, cuja segurança na gravidez ainda é incerta, o que exige prescrição criteriosa para evitar possíveis danos ao feto.


PURPOSE: to study the use of medicines by pregnant women during prenatal care in clinics of the national public health system in the city of Natal, Brazil. METHODS: a total of 610 pregnant women between the first and the third trimesters of pregnancy were interviewed in the public clinics of the four sanitary districts of Natal, from May to July 2006. The data were collected by a structured questionnaire, based in use-oriented and medicine-oriented questions. The drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC), in agreement with the gestation risk criteria from the Food and Drugs Administration (FDA). The statistical analysis was made by the chi2 test. RESULTS: a total of 1,505 drugs were used, with an average of 2.4 medications per woman. The use of at least one drug was found in 86.6 percent of the women. The most frequently used drugs were anti-anemics (35.6 percent), analgesics (24.9 percent), drugs for gastrointestinal disorders (9.1 percent) and vitamins (7 percent). According to the FDA classification, 42.7 percent belonged to category A risk, 27.1 percent to category B, 29.3 percent to category C, 0.3 percent to category D and none to category X. The use of medicines during the first trimester of pregnancy amounted to 43.6 percent. The rate of drug use increased with higher schooling level and family income. Self-medication was found in 12.2 percent of the drug intake and this rate was higher in the first trimester of gestation and with women with low education level and previous gestations. CONCLUSIONS: pregnant women from Natal are being exposed to a variety of medicines with uncertain safety in pregnancy. Therefore, more careful prescription is needed, to avoid possible fetal damage.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Uso de Medicamentos , Gravidez , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Assistência Perinatal , Inquéritos e Questionários
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