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Arq. bras. ciênc. saúde ; 34(2): 71-79, maio-ago. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533216

RESUMO

A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) graduou até 2004, aproximadamente, 3.100 médicos. Este artigo objetiva apresentar o perfil sociodemográfico, a formação de pós-graduação, a inserção profissional e o perfil de renda desses egressos. Busca, também, identificar a avaliação do egresso quanto à qualidade do ensino recebido na FMABC e sua percepção a respeito da atenção primária em saúde (APS). Realizou-se um estudo transversal, através de um questionário fechado, autoaplicado, enviado em 2006, por correio, para uma amostra aleatória de 800 egressos. As variáveis são apresentadas através de medidas de frequências. Obtivemos 152 questionários respondidos, sendo 88 por homens e 64 por mulheres. Quase 89% dos egressos é paulista e 70,4%estão casados. Os respondentes (85,5%) consideraram o curso de Medicina excelente ou bom. A quase totalidade (96,7%) fez residência médica. Quase todos (90%) realizam sua atividade principal de trabalho no setor assistencial. Mais da metade (52%) ganha entre R$ 4.000,00 e R$ 10.00,00. A maioria (80,3%) caracteriza APS “como a principal porta de entrada do sistema de saúde”, se filiando a uma concepção organizacional de APS tomada como parte de um sistema piramidal de atenção. Apesar de 82,9% considerarem que a APS teve média/grande importância em sua vida profissional, poucos (2,6%) a definem como espaço de operacionalização de um trabalho complexo no trato dos problemas de saúde. Esses dados mostram que o debate sobre a formação médica e sobre o papel da APS no sistema de saúde deve ser ampliado, de modo a superar visões dicotômicas sobre a realidade.


Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) graduated approximately 3,100 doctors until 2004. This paper aims to present their socio-demographic profile, their postgraduate continuous education activities, and the occupational and income profile of these graduates. It also shows their perception of the quality of education received in FMABC and their perception of primary healthcare (PHC). It was conducted a cross-sectional study, through a self applied structured questionnaire sent by post, in 2006, to a random sample of 800 FMABC former students. The variables are presented by means of frequencies. There were 152 questionnaires answered (88 for males former students and 64 for females). Almost 89% of the graduates are from São Paulo and 70.4% are married. The respondents (85.5%) considered the course of medicine excellent or good. Almost all (96.7%) the participants made medical residency. Almost all (90%) held its core business of working in the care sector. More than half (52%) earn between U$ 870 and 1,740 dollars. The majority (80.3%) characterized PHC “as the main entry of the health system”, a conception that affiliate themselves to an organizational design of PHS, taken it as part of a pyramidal system of care. While 82.9% consider that PHC had medium/high importance in their professional life, few (2.6%) defined as the area of operation of a work in the treatment of complex health problems. These data demonstrate that the debate on medical training and on the role of PHC in the health system should be expanded, in order to overcome dichotomous views on the reality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde , Educação Médica , Avaliação Educacional , Mão de Obra em Saúde
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