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Intervalo de ano
1.
Recife; s.n; 2001. 145 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-404365

RESUMO

Ao abordar o processo saúde-doença numa perspectiva biologicista, os Programas de Controle das Endemias no Brasil não incorporam a rede de representações sociais das populações afetadas. Estudos de cunho antropológico têm explicitado o papel dessas representações na constituição de comportamentos sanitários. Entre as doenças endêmicas que têm apresentado resistência ao controle/erradicação, encontramos a leishmaniose tegumentar americana - LTA, que constitui-se em um grave problema do ponto de visa humano, social e econômico. Tendo em vista nossa inserção social numa região endêmica para esta doença, buscamos conhecer as representações sociais da LTA na comunidade de Pirapama, localizada em Cabo de Santo Agostinho, região da Mata Sul de Pernambuco - Brasil, partindo do pressuposto que estas representações se constroem a partir dos processos de reprodução social e, em consonância com a ordem institucional mais ampla. Em face da natureza subjetiva do fenômeno que nos dispomos a investigar, realizamos uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório. A amostra foi constituída a partir de portadores da LTA sob tratamento e acompanhamento do Programa Saúde em Casa e de seus familiares. As informações foram obtidas através de entrevistas semi-estruturadas e observação participante. Os elementos simbólicos encontrados nos resultados nos reportaram, sobretudo, à batalha pela sobrevivência historicamente vivenciada por esta comunidade, sendo a luta travada com a saramorreu - como é localmente chamada a leishmaniose tegumentar americana - uma das formas como esta é representada e subjetivamente expressa.


Assuntos
Doenças Endêmicas , Leishmaniose Tegumentar Difusa , Processo Saúde-Doença
2.
Rev. IMIP ; 14(1): 13-23, jan.-jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-273252

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão de estudos de avaliação de programas regionalizados de assistência perinatal, publicados na década de 90, na literatura internacional, bem como fornecer elementos para uma discussão sobre a regionalização de programas perinatais no contexto da descentralização das políticas de saúde no Brasil. O trabalho de Campbell (1991) foi tomado como referência principal, tendo em vista fazer uma revisão teórica e classificação de vários outros estudos, tendo sido propostos pelos autores outros critérios de classificação, a partir dos demais estudos analisados. Foi realizada também a análise da distribuição dos nascimentos de Muito Baixo Peso ao Nascer (MBPN, Recém Nascidos até 1499g), para o Estado de Pernambuco - Brasil, no ano de 1997, por municípios, regionais de saúde do estado e pelas maternidades da capital, como forma de avaliar a existência de mecanismos de referência para os partos de alto risco. Para essa análise, foram utilizados os dados do SINASC, instrumento potencialmente rico e pouco utilizado para avaliação das condições de nascimento, além de outros indicadores úteis na organização dos serviços de saúde. Como conclusões, constatou-se um percentual maior de nascimento de MBPN nas regionais de saúde que possuem serviços de referência, na capital e dentro desta, nos hospitais de referência, sendo nestes últimos três vezes maior que a média para o estado, revelando a existência de mecanismos de referência, mesmo que informais. Entendemos que estes tipos de estudos seriam muito importantes de serem realizados no Brasil, visando avaliar o processo de municipalização e o funcionamento dos mecanismos de referência


Assuntos
Programas Governamentais , Planos e Programas de Saúde , Assistência Perinatal , Regionalização da Saúde
3.
Rev. IMIP ; 13(2): 175-83, jul.-dez. 1999. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-273248

RESUMO

Com a implantação da Norma Operacional Básica em 1996 (NOB/96) as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde a descentralização da gestão e recursos financeiros impõem novos desafios. Foi no intuito de municiar os gestores estaduais e municipais de um instrumento gerencial que permitisse o acompanhamento da gestão municipal a obtenção dos resultados finalísticos e consequente mudança da situação de saúde, que no período 1997/98 foi elaborado o Sistema de Monitoramento da Municipalização. Estruturado em função das prioridades da política estadual de saúde, e utilizando-se de indicadores construídos a partir dos Sistemas de Informações em Saúde existentes, o Sistema proposto é composto de indicadores de Avaliação Processual e de Resultados Finalísticos, podendo ser específico, ou não para os diferentes tipos de gestão. É composto ainda de metas pré-estabelecidas a serem alcançadas (Bandas), conceituação e pontuação em função dessas. O cumprimento de no mínimo 60 por cento da meta total prevista manterá o município na sua condição de gestão, o inverso poderá significar a perda da mesma. A avaliação deverá ser acompanhada pelas instâncias colegiadas do SUS trimestralmente. A implantação desta proposta trará a possibilidade do efetivo cumprimento da missão institucional de gestor estadual do SUS: a definição e o acompanhamento de uma política a ser executada descentralizadamente


Assuntos
Monitoramento Ambiental , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Sistema Único de Saúde
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