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1.
Rev. bras. educ. méd ; 46(1): e030, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365614

RESUMO

Abstract: Introduction: In medical education, mentoring has the important function of supporting and complementing student's education through their relationship with a teacher, which fosters student's global development. Objective: to assess the strengths and weaknesses of a mentoring program in a private school from the perspective of mentors and mentees; to identify, among students who did not participate in mentoring, the reason for not participating, knowledge about the concept of mentoring and the desire to participate in the future. Method: Cross-sectional, descriptive study with a qualitative approach. The study participants included mentors, mentees and students who did not participate in the mentoring program. All participants answered a semi-structured questionnaire and the answers were submitted to a qualitative approach analysis. Results: The answers were divided into two broad categories: strengths - bonding, exposing feelings/self-disclosure, mentoring as a two-way street, space for integration - and weaknesses - organization and scheduling difficulties, conducting group dynamics and addressed topics, of integration between group members. The students who did not participate in mentoring attributed their non-participation to lack of time and reported they wanted to participate in the future. Conclusion: the reports showed strengths and weaknesses of mentoring for mentors and mentees, as well as aspects to be improved. Prospective studies of mentoring programs are needed to identify aspects that promote the development of participants and reduce their suffering, as well as their impact on medical education.


Resumo: Introdução: Mentoria, em escolas médicas, tem a importante função de apoiar e complementar a formação do aluno por meio da sua relação com um professor, que fomenta o desenvolvimento global do estudante. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar pontos fortes e fragilidades da mentoria de um curso de Medicina de uma instituição privada sob a perspectiva de mentores e mentorados, e identificar, entre os discentes que não fizeram parte do programa, o motivo da ausência, o conhecimento sobre o conceito de mentoria e o desejo de participar no futuro. Método: Trata-se de estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa. Participaram do estudo mentores, mentorados e alunos que não participavam do programa. Todos os participantes responderam a um questionário semiestruturado, cujas repostas foram analisadas na abordagem qualitativa. Resultados: As respostas foram divididas em duas amplas categorias: pontos fortes - vínculo, exposição de sentimentos/autorrevelação, mentoria como via de mão dupla e espaço de integração - e fragilidades - dificuldades de organização, de horários, de conduzir a dinâmica de grupos e os temas abordados, e de integração entre membros do grupo. Os estudantes que não fizeram parte da mentoria atribuíram a ausência à falta de tempo e relataram que desejam participar no futuro. Conclusão: Os relatos revelaram pontos fortes e fragilidades da mentoria para mentores e mentorados, bem como aspectos a serem aprimorados. Estudos prospectivos de programas de mentoria são necessários para identificar os aspectos que promovem o desenvolvimento dos participantes e reduzem seu sofrimento, bem como o seu impacto sobre a formação médica.

2.
J. bras. psiquiatr ; 63(3): 185-190, July-Sept/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-728791

RESUMO

Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas. .


Objectives Schizophrenia is associated with a high degree of disability and significant neuropsychological, social and vocational deficits. Studies have been undertaken to identify the predictive factors for refractoriness in order to improve the treatment and quality of life of such patients. The present study aimed to determine the frequency of patients with schizophrenia who are refractory and non-refractory treated in a tertiary center, the clinical and sociodemographic profile of such population and to analyze the associated factors of clinical refractoriness. Methods Sixty-eight patients with schizophrenia were included, and 36 were refractory to treatment (52.9%). Clinical and sociodemographic data of both groups were collected, analyzed and compared. A logistic regression model was elaborated in order to verify possible associations with clinical refractoriness. Results The refractory group had a higher prevalence of males (p = 0.03), antipsychotic use (p < 0.01), hospitalizations during lifetime (p < 0.01) and polypharmacy (p < 0.01). Educational level, marital status, family history of schizophrenia and substance use, were not associated to refractoriness. A delay between the diagnostic of refractoriness and the initiation of clozapine, the best antipsychotic for the treatment of refractory schizophrenia, was also observed. Conclusion The importance of further research in disclosing possible clinical and socio-demographic predictors of refractoriness in schizophrenia is therefore necessary. .

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