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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 32(1): e32010444, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534148

RESUMO

Resumo Introdução: O câncer do colo uterino (CCU) permanece uma importante causa de morte nas regiões mais pobres do mundo. Objetivo: Analisar tendências da distribuição relativa de óbitos por CCU ocorridos nos municípios de extrema pobreza (EP) do Brasil, de 2000 a 2018. Método: A distribuição relativa de óbitos por CCU nos municípios de EP foi avaliada em relação ao total de óbitos observados em cada Unidade Federativa (UF). Uma modelagem autorregressiva foi usada para avaliar as tendências temporais da distribuição relativa de óbitos de 2000 a 2018. Resultados: De 2000 a 2018, houve 94.065 óbitos por CCU no Brasil, e 10,7% deles ocorreram nos municípios de EP. Seis estados (Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins e Mato Grosso do Sul) tiveram 100% dos seus municípios de EP reportando a ocorrência desses óbitos. As tendências na distribuição de óbitos nos municípios de EP em relação ao total de óbitos de cada UF seguiram em elevação em onze estados brasileiros. Conclusões: O CCU é doença prioritária das políticas públicas do Brasil, e as tendências desses óbitos observadas nos municípios mais pobres apontam que mais atenção deve ser dada a estas unidades de análise, a fim de melhorar a saúde das pessoas mais pobres.


Abstract Background: Cervical cancer (CC) remains a major cause of death in the poorest regions of the world. Objective: To analyze trends in relative distribution of CC deaths occurred in extreme poverty municipalities, Brazil, from 2000 to 2018. Method: The relative distribution of CC deaths occurred in extreme poverty municipalities was evaluated in relation to total number of CC deaths observed in each Federative Unit (FU). An autoregressive modeling was used to assess the temporal trends in the death distribution, 2000-2018. Results: From 2000 to 2018, there were 94,065 CC deaths, and 10.7% of them were recorded in extreme poverty municipalities. There were six states (Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, and Mato Grosso do Sul) with 100.0% of extreme poverty municipalities reporting the occurrence of these deaths. The trends of death distribution in extreme poverty municipalities in relation to the total of deaths in each FU followed in increasing trends in eleven Brazilian FU. Conclusions: CC is a disease prioritized by public policies in Brazil, and the trends of these deaths observed in the poorest municipalities point out that more attention should be given to these units of analysis, in order to improve the health of the poorest people.

2.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(1)jan./fev./mar. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1370993

RESUMO

Introduction: Non-melanoma skin cancer (NMSC) is the most common among all malignancies. Objective: To describe trends in NMSC mortality rates in Brazil and its macroregions from 2001 to 2018. Method: Adjusted mortality rates stratified by sex were estimated and presented per 100,000 person-years. An autoregressive analysis was implemented to assess temporal trends, annual percent change (APC) and 95% Confidence Intervals (95% CI). Results: There were 27,550 NMSC deaths in Brazil with higher frequency in males (58.1%) and among individuals aged ≥70 years (64.3%). The overall rates were 2.25 (males) and 1.22 (females) per 100,000 person-years. The trends followed an upward direction in Brazil for males (APC: 2.91%; 95% CI: 1.96%; 3.86%) and females (APC: 3.51%; 95% CI: 2.68%; 4.34%). The same occurred in the North Region, in males (APC: 9.75%; 95% CI: 7.68%; 11.86%) and in females (APC: 10.38; 95% CI: 5.77%; 15.21%), as well as in Northeast Region, in males (APC: 9.98%; 95% CI: 5.59%; 14.57%) and in females (APC: 8.34%; 95% CI: 3.29%; 13.64%). Conclusion: NMSC deaths are not rare in Brazil. Upward mortality trends were observed for the whole country and in the North and Northeast regions, which are the closest to the Equator line and also the least developed socioeconomically. A synergism between different types of inequalities and environmental exposure in these macroregions may be promoting an increase in the number of NMSC deaths, a type of cancer which is considered completely preventable


Introdução: O câncer de pele não melanoma (CPNM) é o mais comum entre todas as malignidades. Objetivo: Descrever as tendências da mortalidade por CPNM no Brasil e nas suas Macrorregiões, de 2001 a 2018. Método: As taxas de mortalidade ajustadas por idade e estratificadas por sexo foram apresentadas por 100 mil pessoas-ano. Uma análise autorregressiva foi implementada para avaliar tendências, Mudança Percentual Anual (MPA) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Houve 27.550 óbitos por CPNM no Brasil com maior frequência em homens (58,1%) e entre pessoas de 70 anos e mais (64,3%). As taxas globais foram de 2,25 (homens) e 1,22 (mulheres) por 100 mil pessoas-ano. As tendências seguiram em elevação no Brasil, em homens (MPA: 2,91%; IC95%: 1,96%; 3,86%) e em mulheres (MPA: 3,51%; IC95%: 2,68%; 4,34%). O mesmo ocorreu na Região Norte, em homens (MPA: 9,75%; IC95%: 7,68%; 11,86%) e em mulheres (MPA: 10,38%; IC95%: 5,77%; 15,21%), bem como na Região Nordeste, em homens (MPA: 9,98%; IC95%: 5,59%; 14,57%) e em mulheres (MPA: 8,34%; IC95%: 3,29%; 13,64%). Conclusão: Os óbitos por CPNM não são raridade no Brasil. O país e as Regiões Norte e Nordeste experimentaram taxas com tendência em elevação. Norte e Nordeste são as Regiões mais próximas da Linha do Equador e as menos desenvolvidas socioeconomicamente. Nessas Macrorregiões, um sinergismo entre diferentes tipos de desigualdades e exposições ambientais pode estar promovendo um aumento dos óbitos por esse tipo de câncer considerado totalmente evitável


Introducción: El carcinoma de piel no melanoma (CPNM) es el más común dentre todas las neoplasias malignas. Objetivo: Describir las tendencias de la mortalidad por CPNM en Brasil y sus macrorregiones, de 2001 a 2018. Método: Las tasas de mortalidad ajustadas por edad y estratificadas según sexo fueron presentadas por 100.000 personas-año. Se implementó una análisis autoregresiva para evaluar las tendencias, el porcentaje estimado de cambio anual (PECA) y sus intervalos de confianza del 95% (IC 95%). Resultados: Hubo 27.550 muertes por CPNM en Brasil con mayor frecuencia en hombres (58,1%) y entre personas de edad ≥70 años (64,3%). Las tasas generales fueron 2,25 (hombres) y 1,22 (mujeres) por 100.000 personas-año. Las tendencias continuaron aumentando en Brasil, en hombres (PECA: 2,91%; IC 95%: 1,96%; 3,86%) y en mujeres (PECA: 3,51%; IC 95%: 2,68%; 4,34%). Lo mismo ocurrió en el Norte, en hombres (PECA: 9,75%; IC 95%: 7,68%; 11,86%) y en mujeres (PECA: 10,38%; IC 95%: 5,77%; 15,21%), así como en el Nordeste, en hombres (PECA: 9,98%; IC 95%: 5,59%; 14,57%) y en mujeres (PECA: 8,34%; IC 95%: 3, 29%; 13,64%). Conclusión: Las muertes por CPNM no son una rareza en Brasil. El país y las regiones Norte y Nordeste experimentaron tasas con tendencia ascendente. Las regiones Norte y Nordeste son las más cercanas al Ecuador y también las menos desarrolladas socioeconómicamente. En estas regiones, una sinergia dentre diferentes tipos de desigualdades y exposiciones ambientales puede estar promoviendo un aumento de las muertes por este tipo de cáncer considerado totalmente prevenible. Palabras clave: neoplasias cutáneas/mortalidad


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Neoplasias Cutâneas/mortalidade , Estudos de Séries Temporais , Análise Ética , Países em Desenvolvimento
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