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Dement. neuropsychol ; 16(4): 457-465, Oct.-Dec. 2022. tab, il. color, mapas
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1421335

RESUMO

ABSTRACT. Studies on the prevalence of dementia in the indigenous population are still scarce worldwide. In the few available studies, prevalence evidence varies from low to very high, with early onset of the disease and high mortality rate after the initial diagnosis. Still, little is known about the rate of dementia in indigenous populations from low- and middle-income countries, where the dementia prevalence in the general population is estimated to increase significantly in the next decades. Objective: This study aimed to determine the prevalence of cognitive impairment and associated factors in Brazilian indigenous people of the Mura ethnicity in Amazonas, Brazil. Methods: A total of 217 indigenous individuals aged 50 years and older from Amazonas, Brazil, were submitted to cognitive assessment. Attention, memory, verbal fluency, visuospatial performance, and mood state composed the cognitive impairment diagnosis. Results: The prevalence of cognitive impairment was 43.3% (95%CI 36.6-49.7) and varied according to age [OR=1.03 (95%CI 1.00-1.06)], education [OR=0.74 (95%CI 0.62-0.87)], body mass index [OR=0.91 (95%CI 0.83-0.98)], and income [OR=0.52 (95%CI 0.27-0.99)]. Conclusions: Cognitive impairment had an early onset in an indigenous community, and its prevalence was greater in older individuals with low education and low family income. These findings highlight the importance of implementing public indigenous health policies focusing on health professional training for early cognitive impairment detection.


RESUMO. No mundo, estudos sobre a prevalência de demência em idosos indígenas são insuficientes, porém nas evidências disponíveis, a prevalência varia de baixa a muito alta, com início precoce da doença e elevada taxa de mortalidade após o diagnóstico inicial. As evidências em países de baixa e média renda são escassas, e neles a prevalência de demência aumentará significativamente nas próximas décadas. Objetivo: Determinar a prevalência de déficit cognitivo e fatores associados em indígenas brasileiros da etnia Mura no Amazonas, Brasil. Métodos: Duzentos e dezessete indígenas com 50 anos ou mais do Amazonas, Brasil, foram submetidos a avaliação cognitiva. Atenção, memória, fluência verbal, desempenho visuoespacial e estado de humor compuseram o diagnóstico de déficit cognitivo. Resultados: A prevalência de déficit cognitivo foi de 43,3% (intervalo de confiança - IC95% 36,6-49,7) e variou de acordo com a idade [odds ratio - OR=1,03 (IC95% 1,00-1,06)], educação [OR=0,74 (IC95% 0,62-0,87)], índice de massa corporal [OR=0,91 (IC95% 0,83-0,98)] e renda [OR=0,52 (IC95% 0,27-0,99)]. Conclusões: O comprometimento cognitivo teve início precoce na comunidade indígena, sendo sua prevalência maior em idosos com baixa escolaridade e baixa renda familiar. Esses achados destacam a importância da implementação de políticas públicas de saúde indígena, com foco na formação de profissionais de saúde, para a detecção precoce do déficit cognitivo.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade
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