Staff and patient satisfaction with telemedicine strategies adopted during the COVID-19 pandemic at a children's hospital / Satisfação de médicos e pacientes com as estratégias de telemedicina adotadas durante a pandemia de COVID-19 em um hospital pediátrico

Objective: This study aimed to assess the satisfaction of patients or their caregivers and medical staff with the telemedicine strategies adopted at HC Criança, a Brazilian tertiary-care hospital, during the COVID-19 pandemic. Methods: An electronic survey was sent to each group (patients/caregivers and staff) with questions on their experiences with telemedicine answered as Likert scales. Results: 81 answers were obtained from medical staff and 1,721 from patients/caregivers. Among patients/caregivers, 892 (52%) reported they did not have any appointment by telemedicine. Most patients/caregivers who experienced telemedicine at least once reported they were not trained to use telemedicine (77%), while overall satisfaction was 56%. Most (78%) believed telemedicine could be adopted after the pandemic. Among the medical staff, 77% reported they were not trained to use telemedicine, 56% rated their experience with telemedicine as satisfactory, and 78% believed telemedicine could be adopted in the future. Conclusion: Satisfaction with telemedicine of patients, their caregivers, and medical staff at HC Criança was good during the COVID-19 pandemic, even without proper training, and they think telemedicine could be adopted after the pandemic (AU).

Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a satisfação dos pacientes ou seus responsáveis e dos profis-sionais de saúde em relação à telemedicina implantada no HC-Criança, um hospital pediátrico terciário, durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Para cada grupo (pacientes/cuidadores e médicos) foi enviado um questionário eletrônico contendo perguntas que foram respondidas em escala de Likert sobre suas experiências com o uso da telemedicina. Resultados: Foram obtidas 81 respostas válidas de médicos e 1.721 de pacientes ou responsáveis. Entre pacientes ou cuidadores, 892 (52%) relataram não ter recebido nenhum atendimento por telemedicina. A maioria dos pacientes/cuidadores que receberam atendimento por telemedicina pelo menos uma vez relatou não ter sido treinada para usar a telemedicina (77%), enquanto a satisfação geral foi de 56%. A maioria (78%) acredita que a telemedicina pode ser adotada após a pandemia. Entre os médicos, 77% relataram não terem sido treinados para usar a telemedicina, 56% avaliaram sua experiência com a telemedicina como satisfatória, e 78% acreditam que a telemedicina pode ser adotada no futuro. Conclusão: A satisfação com a telemedicina de pacientes, seus cuidadores e profissionais de saúde do HC Criança foi boa durante a pandemia da COVID-19, mesmo sem receberem treinamento adequado, e eles acreditam que a telemedicina pode ser adotada após a pandemia (AU).

Rotura prematura de membrana: abordagem clínica / Premature membranes rupture: a clinical approach

A rotura prematura de membranas (RPM) é conceituada como corioamniorrexe espontânea que ocorre antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. Ocorre, aproximadamente, em 10% das gestações. A maioria dos casos incide em pacientes de termo e 2-3% dos casos em gestações pré-termo. Seu diagnóstico, em 90% das vezes, é clínico. Em relação às condutas, a intenção é reduzir ao máximo os prejuízos para o binômio materno-fetal, mas essa é uma tarefa complicada e que ainda suscita muitas discussões. Prioriza-se a interrupção da gestação na presença de corioamnionite ou sofrimento fetal. Na ausência destes, as condutas devem ser individualizadas de acordo com a idade gestacional, levando em conta o uso de corticoterapia e neuroprofilaxia com sulfato de magnésio.(AU)

Premature membranes rupture (PMR) is conceptualized as spontaneous chorioamniorrex that occurs before labor begins, regardless of gestational age. It occurs in approximately 10% of pregnancies. The majority of cases are in term pregnancies patients and 2-3% of cases in preterm pregnancies. The diagnosis is predominantly clinical (about 90%). In relation to the management, the intention is to reduce to the maximum the losses to the maternal-fetal binomial, but this is a complicated task and that still raises many discussions. Discontinuation of gestation is prioritized in the presence of chorioamnionitis or fetal distress. In the absence of these, the management should be individualized according to gestational age, taking into account the use of corticosteroids and neuroprophylaxis with magnesium sulfat.(AU)