Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
HU rev ; 4920230000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1562881

RESUMO

Introdução: O tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) é relacionado a eventos adversos (EA) e mortalidade por toxicidade dos medicamentos utilizados. Protocolos com L-asparaginase (L-Asp) têm demonstrado melhor prognóstico, porém podem causar hipersensibilidade e desenvolvimento de anticorpos neutralizantes por ser produzida a partir da Escherichia coli. A conjugação de E. coli L-Asp com monometoxipolietilenoglicol resulta na PEG-Asp, com menor imunogenicidade e maior meia-vida. Objetivo: Avaliar eficácia e segurança da PEG-Asp, em comparação à L-Asp, no tratamento de LLA, e sua viabilidade econômica para subsidiar a tomada de decisão quanto à sua incorporação. Material e Métodos: Estudo descritivo de síntese de evidências e avaliação econômica. Busca de evidências foi realizada no MEDLINE, Cochrane Library, Embase, Epistemonikos, e agências de avaliação de tecnologias em saúde. Foram considerados elegíveis revisões sistemáticas, ensaios clínicos e estudos observacionais, publicados em inglês, espanhol e português, independente da data. Viabilidade econômica foi calculada a partir do custo do uso da PEG-Asp no protocolo GRAALL ­ 2003 frente ao valor faturado via Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade. Resultados: As evidências demonstraram eficácia semelhante entre PEG-Asp e L-Asp para maioria dos desfechos de interesse, com superioridade na prevenção de leucemia no sistema nervoso central em adultos e comodidade posológica. PEG-Asp demonstrou maior frequência de EA em adultos recém diagnosticados, e ausência de diferença na toxicidade e mortalidade nos recidivados. A incorporação da PEG-Asp se mostrou economicamente viável para pacientes adultos, e desvantajosa naqueles com 18 e 19 anos incompletos, considerando superfície corpórea média de 1,7m². Conclusão: Recomendou-se a incorporação de PEG-Asp para tratamento de LLA em pacientes acima de 18 anos e naqueles com 18 a 19 anos incompletos, deve-se avaliar a viabilidade econômica em função da superfície corpórea. Além do perfil de eficácia e segurança da PEG-Asp, não há medicamentos dessa classe terapêutica com registro para adultos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Introduction: Treatment of acute lymphoblastic leukemia (ALL) is associated with adverse events (AEs) and mortality due to toxicity of drugs used. Protocols with L-asparaginase (L-Asp) have shown improved prognosis, but can cause hypersensitivity and development of neutralizing antibodies, as L-Asp is produced from Escherichia coli. The conjugation of E. coli L-Asp with monomethoxypolyethylene glycol results in PEG-Asp, with lower immunogenicity and longer half-life. Objective: To evaluate the efficacy and safety of PEG-Asp, compared to L-Asp, in ALL treatment, and its economic viability in order to subsidize decision making regarding its incorporation. Material and Methods: Descriptive study of evidence synthesis and economic evaluation. Evidence was searched in MEDLINE, Cochrane Library, Embase, Epistemonikos, and Health technology assessment agencies. Systematic reviews, clinical trials and observational studies published in English, Spanish and Portuguese, regardless of date, were considered eligible. Economic viability was calculated based on the cost of using PEG-Asp in GRAALL - 2003 protocol compared to the amount billed via High-complexity Procedures Authorization. Results: Evidence showed similar efficacy between PEG-Asp and L-Asp for most of the outcomes of interest, with superiority in prevention of Central Nervous System leukemia in adults and in dosage convenience. PEG-Asp showed a higher frequency of AEs in newly diagnosed adults, and no difference in toxicity and mortality in relapsed adults. The incorporation of PEG-Asp proved to be economically viable for adult patients, and disadvantageous for patients between 18 and 19 years of age, considering a mean body surface area of 1.7m². Conclusion: Incorporation of PEG-Asp for the treatment of ALL in patients over 18 years was recommended, and in those aged 18 to 19 years incomplete, the economic viability should be assessed according to body surface area. In addition to the efficacy and safety profile of PEG-Asp, there are no drugs in this therapeutic class for adults registered within ANVISA.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA